Morando sozinha V - Bazar da Preta e Disk caruru

28 de setembro de 2014

Morando sozinha V – Bazar da Preta e Disk caruru

Olá, gatíssimos !!!

Ontem foi dia de Cosme e Damião (“Crê-se que foram médicos, e sua santidade é atribuída pelo motivo de haverem exercido a medicina sem cobrar por isso, devotados à fé” – wikipédia) e aqui na Bahia, durante o mês de Setembro, em homenagem a eles, algumas pessoas oferecem caruru. Na verdade é um conjunto de coisas (caruru, vatapá, arroz, pipoca, feijão preto, feijão fradinho, xinxim de galinha) que leva o nome de “caruru”. Pense numa comemoração que eu amo. É um dos momentos em que a Bahia é mais Bahia !!! Uma delícia !!!

Esse mês resolvi vender algumas coisas minhas num bazar. Na verdade, uma desculpa esfarrapada para rever os amigos. Como escolhi dia 27 para realizar o evento, optei dar um caruru. Mas como fazer isso se não sei cozinhar nenhuma dessas iguarias? O FACEBOOK, amigo de muitas horas, também serve para isso. Perguntei se alguém tinha indicação de quem fizesse caruru para encomenda e choveu possibilidades. Resolvi então contratar os serviços de uma prima (Arrasou Aline – Doces e Salgados), que agora trabalha com fornecimento de refeições, doces e salgados. Pedi para 20 pessoas. Nervosa, né? Porque meu AP é muito pequeno. Além disso, muito estranho pedir e só no dia saber se era bom ou não. Nunca havia experimentado nada. Mas foi isso. Confiei e não me arrependi. Tudo muito bom !!!

Muitos amigos presentes. Infelizmente, por morar numa caixa de fósforo (que eu já amo e não posso me apegar) não pude chamar muita gente. Mas fiquei feliz com quem veio. Fica como uma espécie de despedida. Vendi coisas o suficiente para pagar meu caruru. kkkk Ok, ok. É muito bom receber quem a gente gosta.

Convidei as pessoas através de um evento no facebook. Descobri que nem todo mundo presta atenção nesses convites. E também percebi que nem todo mundo que “diz que” vai está falando sério. Por outro lado, essa ferramenta alcança quem a gente menos imagina. Descobri também que com internet e um disk a gente vai longe.

Isso também me fez revisitar meu passado. Lembro-me de quando era criança que muitas vezes a gente tinha dois, três carurus no mesmo dia pra dar conta. Era sair de um, entrar em outro e cuidar pra não encher tanto a barriga. Agora está escasso. Poucas pessoas oferecem, não sei se por terem menos fé, se porque os mais velhos e mais devotados já partiram o se são os tempos bicudos mesmo. É uma pena. Mas sigamos experimentando outras formas. Eu já tinha decidido dar “meu caruru” desde a semana passada, mas não sei se por coincidência (será?) essa semana, fui ao caruru do Café Terrase, de Kate, e no meu prato veio um quiabo inteiro. Segundo a tradição, isso significa que a pessoa tem que dar o caruru. Ok, ok. Sem querer, já iria resolver isso dois dias depois.

Agradeço a todos que vieram. Com certeza, vocês fizeram a minha tarde muito especial e divertida. E os que por acaso não ficaram sabendo, teremos outras oportunidades. Os amigos que não estão em Salvador, desculpem o bullying. É isso mesmo. Whatever…

Abaixo algumas fotos cedidas por Karol Senna. Faltando gente, viu?. Fernanda Paquelet, Marília Castro, Alexandre Moreira, Saulo Viana, Victoria, Linda, Fabiana, Magali, Alicinha, João Sanches, Mariana Moreno… Valeu todo mundo !!! Foi massa !!!