CADA UM TEM A PATRÍCIA QUE MERECE!

CADA UM TEM A PATRÍCIA QUE MERECE!

3 de abril de 2015

A saga da academia…

Ai, como detesto malhar ! Saudades do meu pilates, boxe… Tudo que me fazia malhar, sem precisar saber o que estava fazendo.

Acordei dizendo que iria malhar. Malhou você? Porque eu não. E há 3 dias !

Ô desaplauso !!!

Mas amanhã irei. De certo.

Na fé !!!

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3 de abril de 2015

Ricardo Castro e quem souber morre!

Há algum tempo acredito que não dá mais para ser artista sem ter o poder de gerir, em algum momento, a sua carreira, sem ficar em casa esperando convite de quem quer que seja para trabalhar. Admiro quem vai à luta e constrói com sabedoria o seu caminho. RICARDO CASTRO, para mim, é desse tipo, senhor do seu destino. E isso não quer dizer que ele também não se joga nos testes e, nem tão pouco, não goste de receber convites! Ele é dos que fazem e aproveitam as oportunidades! Já fez novela (intepretou o personagem Caroço em “Araguaia”, folhetim das 18 horas, da Rede Globo), apresentou programa de TV (“Soterópolis” na TVE) e esteve no elenco da primeira montagem de “Abafabanca” e “A Bofetada”, da Cia de Patifaria.

E como exemplo de artista que toma conta de sua trajetória, RICARDO estreia agora em 11  de Abril, no Teatro Módulo, “Quem souber morre!”, mais um espetáculo que promete fazer “barulho bom”, tanto quanto “R$1,99”, monólogo criado e interpretado por ele, que completou 15 anos recentemente. Nas duas montagens, além de atuar, ele dirige, ilumina, opera, é figurinista… UM ABADÁ PRA CADA DIA ! 

"QUEM SOUBER MORRE! Uma comédia, um manifesto, uma tragédia, um pedido de socorro, uma homenagem, uma visão agridoce sobre a minha amada Salvador." Ricardo Castro Toto: Marcelo Mendonça

“QUEM SOUBER MORRE! Uma comédia, um manifesto, uma tragédia, um pedido de socorro, uma homenagem, uma visão agridoce sobre a minha amada Salvador.” Ricardo Castro Toto: Marcelo Mendonça

Estou muito feliz em trazer de volta a seção de ENTREVISTAS no blog e já começar com RICARDO, que é multi, é plural, é inspirador, é massa e eu amo! Porque, como ele mesmo diz, “quem souber morre… sabido.”.

Obrigada, Rick! E merda nessa nova aventura!

E vamos a entrevista?

É sempre bom relembrar ou conhecer o início da trajetória de quem a gente gosta. Conte-nos como foi o início de sua careira.

Comecei numa oficina de Fernando Guerreiro e depois fui convidado por Filinto Coelho pra atuar em “Kripta” do grupo Suplemento Juvenil. Depois entrei para a Companhia Baiana de Patifaria onde fiz “Abafabanca” e “A Bofetada”. Foi assim de um espetáculo para outro até hoje. Sem pausa e sem pressa.

Fale agora um pouco sobre “Quem souber morre!”, seu novo espetáculo, com estreia marcada para o dia 11 de Abril. Tem questionamentos como “1,99”? E quais as suas funções nessa nova montagem?

“QUEM SOUBER MORRE!” vai falar sobre Salvador de sua formação até os dias atuais, tendo como foco a educação e nossa cultura e costumes mestiços. Quero levar ao palco nossas alegrias e o que ainda falta na nossa cidade.Terá questionamentos e celebrações como em “R$1,99”. Mais uma vez assumo todas as funções. Texto, direção, atuação, luz, figurino…

Os nomes dos seus espetáculos são bem instigantes e interessantes. Como você escolhe? Quem surge primeiro, o nome ou o texto? 

Surge um tema e depois fico de ouvidos e coração abertos escutando o entorno falar. Gosto de escolher um título vindo de uma expressão popular que as pessoas já costumam falar no dia a dia.

Você é ator, diretor, autor, cenógrafo e conheci, recentemente, como fotógrafo (já fui sua “modelo” em um ensaio lindo). Como a fotografia surgiu em sua vida? E quais são os seus planos com ela? Tem alguma outra coisa que deseja fazer, mas que ainda está no campo dos sonhos?

A fotografia me chegou desde muito cedo, ainda adolescente, mas recentemente resolvi desenvolver meu olhar fotográfico em Buenos Aires, estudando com a fotógrafa baiana Mariana David que residia na capital argentina. Acredito que  a fotografia me garante um tempo para contemplar o belo. Tenho vários projetos fotográficos que pretendo desenvolver ainda esse ano. Um deles se chama Molduras Urbanas.

Nos últimos anos você morou no Rio e em São Paulo e agora está de volta a Salvador. Também já tivemos vários artistas baianos no eixo Rio-São Paulo e, agora, vemos muitos deles de volta à Salvador. O que determina essas idas e vindas? E quais as diferenças da cultura nessas três cidades?

Já fui e voltei muitas vezes a Salvador. Me parece que esse movimento constante ajudou a ver melhor minha cidade natal. Como um pintor que se afasta da sua obra para enxergar melhor proporções, formas e cores e no meu caso a natureza do soteropolitano que é única como são únicos cariocas e paulistas e o povo de cada cidade. Rio e São Paulo são cidades grandes e, como tal, cheias de maravilhas e mazelas. Sem dúvida existe um mercado maior nessas cidades, mas acho que em Salvador eu sou mais útil como artista. Sei que irei e voltarei a vida inteira. Sou afro lusitano e assim sendo tenho desejos de mar. Tenho vontade de partir e voltar. Tenho uma alma marinheira.

Qual é o papel da mídia para quem faz teatro?

Divulgar a criação dos artistas e atrair público para as obras. Já tivemos momentos melhores quando havia crítica especializada. Hoje em dia as redes sociais aproximou artistas aos seus admiradores, excluindo edições que muitas vezes ampliavam a distancia entre criador e o público que ele pretende atingir. Vejo com esperança esse novo espaço para discutir arte na rede diretamente com quem se interessa por ela. Sem intermediários.

Cada montagem de espetáculo é uma história. Existe algum fato curioso ou engraçado que marcou sua carreira?

Para nós, artistas de teatro, cada nova montagem é um marco. Cada dia uma vitória imensa. Cada encontro um respiro. Tive a oportunidade de criar em colaboração com grandes artistas brasileiros. “R$1,99” é sem dúvida um marco na minha carreira. Esse espetáculo me elevou a condição de criador e não apenas um interprete. Me fez mais comprometido.

Como você define o atual momento político brasileiro?

Um susto atrás do outro.

É uma pergunta delicada, mas se você fosse um político e tivesse que tomar medidas em relação à cultura, quais seriam as mais urgentes?

Criar outros modelos de financiamento para os que não são aprovados nos editais. Para que os milhares de projetos que não encontraram o apoio junto aos editais, mas precisam acontecer.

O que nós, artistas, podemos fazer para que a cultura seja vista como uma de nossas prioridades?

Não parar de fazer arte!

Com quem você gostaria de trabalhar e ainda não trabalhou, entre atores e diretores?

Gostaria muito de trabalhar com João falcão, com Denise Stoklos, com Harildo Deda, com Yumara Rodrigues, com Igor Epifanio, com Jarbas Oliver, com João Sanches… São muitos desejos.

Além de “Quem souber morre!”, quais são os seus outros planos para o futuro?

Deus ri de quem faz planos, mas pretendo ainda esse ano fazer uma peca com Mariana Moreno. Uma comédia dessas de casal. Uma comédia romântica. Estou escrevendo a peça e adoraria que João Sanches dirigisse. Chama “BATE OUTRA VEZ”.

Quem é Ricardo Castro por Ricardo Castro

Aquele cara do teatro.

Dilma é…

A presidente de um continente chamado Brasil. Um coração valente e angustiado.

A Bahia é…

Minha mãe.

O Brasil é…

Meu futuro do presente.

Nas horas vagas gosto de…

Ler.

O traço marcante de sua personalidade é…

Obstinação

Você joga um ovo em…

Quem tem carteira de estudante falsa.

Guarda mágoa de…

Ninguém.

Sua frase preferida é…

Sem pausa e sem pressa.

Não suporta…

Gente que fala alto demais.

Adora…

Viajar

Se não fosse ator, seria…

Fotógrafo.

Paga R$1,99 para…

Quem tiver coragem de dizer o que pensa.

Paga mais que R$1,99 para…

Quem além de dizer, fizer.

Não paga nem R$1,99 para…

Quem não faz.

No trabalho detesta…

Perder tempo.

Gosta de chegar em casa e…

Ficar nu.

Adora falar sobre…

Arte.

Não abre mão de…

Dar minha opinião.

Sua mania é…

Fazer duas ou mais coisas ao mesmo tempo.

Arte é…

Meu lenitivo.

Não fica sem…

Vontade de ficar.

É fanático por…

Teatro

Quem souber morre…

Sabido.

 

 

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1 de abril de 2015

A MELHOR FEIJOADA DO MUNDO !!!

A melhor feijoada do mundo que eu comi na vida foi a da minha preta-gostosa-mãe !!!

Felizes foram aqueles que puderam desfrutar da feijoada da Roxa. Ela fazia um dia antes de qualquer evento e ai de quem não quisesse experimentar. É claro que “esse alguém” não existia. Tinha um tio que era chato pra comidas, menos pra feijoada dela. Era o comentário na família. Não existia igual. E você pensa que ela se conformava só com o feijão? Não. Tinha frango assado e salada pra complementar. Todo  ano, no meu aniversário, era certo. #PARTIUFEIJOADADAROXA. Lá íamos eu e minha turma cair de boca. Já teve gente que saiu de lá carregando folhas de boldo (ela plantava no quintal) nas mãos pra fazer chá em casa de tanto que se refastelava.

Ainda assim, mesmo com tanta admiração, nunca tive vontade de aprender a fazer. Ela queria me ensinar, mas eu sempre fugia. Até que pouco tempo antes dela partir, num dos muitos dias que eu carregava meu “pacote de amor” pra passar uns dias na minha casa, pedi pra ela me ensinar. Eu até quis que ela ficasse sentadinha só me orientando, mas quem “diz que” ela aguentou? Mesmo debilitada, foi ela quem tomou a frente. Me ensinou, sim, mas na prática. Eu que corresse atrás. Da forma mais Roxinha de ser, estava ela lá, animada, dessalgando as carnes e me dando todos os passos. Amava vê-la animada! Como ela era hipertensa, nossa feijoada do dia-a-dia tinha pouca carne pesada. Só carne seca e calabresa. As mais pesadas e suculentas só para as festas !!!

Eu sempre achei que fazer feijão fosse complicado, mas naquele dia entendi que era muito simples. Só bastava ter os temperos e carnes certas. Fiquei curiosa para entender como muitas pessoas conseguiam fazer feijoada sem gosto. Pegar pesado no sal Ok, normal, acontece. Mas feijão com gosto de nada, realmente, é surreal. Como alguém consegue? Talento, né? Talento faz parte do nosso processo evolutivo para tudo nessa vida. Fato. A gente tem para umas coisas e não tem para outras. Fato.

O meu feijão é bala! Vou ficar com essa história de modéstia agora pra quê? É bala mesmo.  Não é o melhor, mas é inspirado nele !!! Sabe aquele velho ditado de que “quem saiu aos seus não degenera”? Semana passada encontrei aqui em Honolulu uma loja que vende alguns produtos do Brasil. Achei carne seca e calabresa. Agora estou aqui em casa fazendo o meu primeiro “feijão haBaiano”. Fazer feijão é sinônimo de lembrar de minha mãe. De lembrar de sua alegria em pegar aquele panelão e encher de ingredientes e de muito de amor. É sempre uma homenagem. Aprendi. Por mim, por ela e pra ela. E a alegria de saber que antes de ir ela experimentou um que eu fiz, não tem preço. Obrigada, mãe !!!

Meu Feijão HaBAIANO !!! Antes e depois...

Meu Feijão HaBAIANO !!! Antes e depois…

Feijão da Roxa

Ingredientes

1 quilo de feijão, carnes variadas para feijão (Carne seca, calabresa, orelha de porco… Você colocar muuuuuuuitas carnes. Peça orientação quando for ao açougue, vai do gosto. O meu é feijão magro), tempero (folha de louro, salsinha, hortelã, caldo para feijão…)

Como fazer:

Coloque o feijão de molho numa vasilha por 2 horas

Dessalgue a carne (coloque  as carnes numa panela, encha de água e deixe ferver… Repita o processo 5 vezes)

Rechie as carnes (com um pouquinho de azeite)

Coloque os temperos (bata tudo no liquidificador)

Coloque o feijão

Encha com água quente e deixe cozinhar. 

PS: Eu não coloco o sal. Deixo o sal da carne e do caldo de feijão. Mas se você quiser, pode colocar mais. Vai do gosto.

Quando estiver pronto, é só servir.

O que dá gosto a um feijão são boas carnes e sua monitoração, experimentando e colocando água quente sempre que precisar.

Boa sorte !!!

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30 de março de 2015

Vida de princesa

Sempre gostei das histórias de princesas. Nunca sonhei em ser uma, daquela do príncipe chegar para me salvar. Salvar de que? De quem? Eu gosto é de acompanhar a historinha, de saber o desenvolvimento, o final, o “felizes para sempre” !!! Mas tudo fictício. Na realidade minhas princesas tem outra cor, outras necessidades, outras vontades…

Era muito fã de Lady Di. Ainda me lembro de seu casamento com Charles. “Que romântico!”, pensei na época. Depois acompanhei seu “não felizes para sempre”. Charles me enganou. Como um príncipe feio (vamos combinar?) sambou tanto na cara de uma pessoa? Sou canceriana. Tomo partido, guardo mágoa e fiquei do lado dela. Como assim ele (um príncipe feio) queria ser o tampax que a amante Camila (hoje sua esposa) usava? Príncipe e tampax não combinam. Príncipe não faz nem necessidades, oxe. Desceu a ladeira legal !!! Mas já foi tarde, mesmo sem final feliz, Di era muito melhor. E mesmo sem final a princesa era ela. Linda, fina, glamourosa…

Com o tempo também entendi o lado dele, coitado. Imagine ser apaixonado por uma e ter que casar com a outra porque não era conveniente pra realeza, ainda mais essa outra sendo casada. Ô rapaz complicadinho. Entendo, mas não aceito. Ou será ACEITO, MAS NÃO ENTENDO? Se não gostava pra que casou? Usou a bichinha que não tinha nada a ver com a história do tampax. Relação é fogo. Quando estive em Londres, fui ao Madame Tussauds, aquele museu com réplicas das celebridades em cera. O povo é doido. Colocou a réplica de Lady Di de um lado, triste, e do outro toda a família real imponente. Fiquei revoltada. Me retei.

Casamento de Charles com Diana e Camila... Sou mais Diana !!! Mas ele e Camila se merecem !!!

Casamento de Charles com Diana e Camila… Sou mais Diana !!! Mas ele e Camila se merecem !!!

Aí também conheci Sarah Ferguson, através de um seriado que passou na Globo há muito tempo. Acho que o nome era “Vida de Princesa” ou coisa parecida. Procurei depois no google e não achei mais. Será que a rainha mandou da fim? Porque não era lá muito legal com a realeza não. Nele, Sarah e o príncipe Andrew (irmão de Charles) eram os personagens principais. Eles se conheceram através de Diana, que era amiga de Sarah. Se apaixonaram e casaram. Não era lá uma boa escolha na opinião da rainha, mas ok. Andrew era leve, mais divertido do que o irmão, talvez por não ter a mesma responsabilidade dele. Era decididamente um casal muito divertido. Sarah não levava desaforo pra casa e sua personalidade era admirada pelo marido e pela amiga. A rotina solitária e agitada de princesa fez com o casamento esfriasse. Após o nascimento das duas filhas, eles resolveram se separar. Mas são amigos até hoje. Volta e meia são vistos passando férias juntos. Sarah dá muito trabalho pra rainha. Já vendeu informações sobre a família real, já se envolveu em escândalos. Não é bem vinda no castelo. Tanto que não é mais convidada para as cerimônias importantes da família real, tipo o casamento de William (filho de Diana) e Kate. Imagine !!! Babado !!!

Sarah e Andrew... os melhores !!!

Sarah e Andrew !!!

E Kate e William? Assisti recentemente um filme sobre os dois. Sobre como se conheceram, a relação e o casamento. Historinha água com açúcar mesmo. Parece que ele, sim, gosta da esposa e tem personalidade. Parece, ninguém sabe. Tem cara de que ela manda na relação. Eles já tem um filho e estão a espera do segundo, que parece ser uma menina. Gosto de Kate. Ela me parece forte, tem personalidade. Sabe o poder que tem. Tanto que não parece seguir a cartilha de princesa. Usa roupa de lojas populares, repete figurino, tem carisma… O povo gosta e se identifica.

William e Kate

William e Kate

Recentemente apareceu na revista Vogue com um figurino que “diz que” custou R$ 167,00 (cento e sessenta e sete reais). Muito para mim, mas uma bagatela pra quem vive no país das libras. Gosto dela.

CLIQUE NA FOTO E VEJA A MATÉRIA SOBRE O TAL VESTIDO!!!

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Kate tá “prenha” de novo !!! Adoooooooro !!!

Quem quiser assistir o filme completo, eis ele aqui embaixo. Charles é chato até no filme. Afff !!!

A meu ver a história mais interessante, por ser para mim uma referência é a de Sarah Culberson da Serra Leoa, negona de responsa, que vivia com a sua família adotiva em West Virginia e depois, ao fuçar sobre sua família biológica, descobriu que era uma princesa africana. Convidada por seu pai ara conhecer sua tribo na província do sul de Serra Leoa, percebeu que ser uma princesa neste país devastado pela guerra não tinha nada de glamour. Ela, então, criou a Fundação Kposowa para ajudar a reconstruir a escola Bumpe, que foi destruída na guerra civil do país.  Linda, guerreira e danada !!!

Sarah Culberson da Serra Leoa

Sarah Culberson da Serra Leoa

E pra fechar Cinderela, a história que sempre gostei pela maluquice. A história da menina que perdeu o pai e fora criada pela Madrasta, que tinha duas filhas e a tratavam muito mal, colocando-a pra cuidar da casa como uma escrava. Até o dia a sua Fada Madrinha apareceu e a vestiu lindamente para ir ao Baile do Príncipe. Este assim que a vê se apaixona, mas ela precisa voltar pra casa à meia noite, quando o encanto da roupae da carruagem que a fada lhe deu  se acabará. Na correria, ela perde o sapato. O Príncipe então corre por todo o Reino atrás da dona do sapatinho e quando encontra Cinderela se casa com ela.

Sempre me perguntei por que o sapato de Cinderela não desapareceu também quando o encanto se quebrou à meia noite? A carruagem voltou a ser abóbora, o vestido voltou a ser maltrapilha, mas o sapato ficou lá, forte e lindo nas mãos do príncipe. Imagine !!! Mas a gente é muito besta, né?

Há alguns anos, como atriz, participei com atriz e produtora do espetáculo CINDERELA BLACK POWER, que era uma versão black power, com atores majoritariamente negros. Eu fiz a louca Fada Madrinha !!! Pense numa peça divertida, com amigos divertidos !!! Amo e tenho muitas saudades !!!

Os "BLACK POWER"

Os “BLACK POWER”

 Mas decididamente sou mais de acreditar que existem mais princesas do que príncipes e ao invés dessa espera louca que nós mulheres temos de encontrar o tal do maluco do cavalo branco, é mais fácil a gente trabalhar, batalhar pelo nosso carro e quem quiser que venha atrás. Né não? Mas uma pitada de romantismo também faz bem e eu adooooooooro !!! Beijo na boca é bom demais, mas a gente quer e precisa de mais, muito mais !!!

Simbora ?

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30 de março de 2015

Viciada em reality shows

ARE YOU THE ONE

É um jogo onde 20 jovens (10 homens e 10 mulheres) ficam dentro de uma casa por algumas semanas na tentativa de encontrarem seus pares ideias. Teoricamente esses jovens tem problemas amorosos e participam do programa na tentativa de encontrar seu amor. Se em 10 semanas eles encontrarem esses pares, ganharão o prêmio em dinheiro.

A dinâmica é a seguinte: Eles convivem numa casa paradisíaca, com direito a festas e muitas bebidas. Se eles encontrarem pessoas com afinidades, pode se relacionar. Para confirmar se eles são ou não pares ideais, participam de provas, onde os dois ou três pares vencedores saem para um passeio. Os que ficam na casa precisam escolher qual daqueles casais vai para a CABINE DA VERDADE, que é a unica forma de confirmação. Além disso tem a CERIMÔNIA DE PARES onde eles se escolhem (uma semana as mulheres escolhem os homens, na outra é o contrário) e ficam sabendo quantos pares foram feitos naquela noite. Essa forma não diz quem é par de quem, mas confirma quantos pares foram formados. A partir daí eles fazem a matemática. É um jogo puramente de afinidades, aventura e matemática.

Minha irmã me viciou. Assisti as duas temporadas da edição americana e agora estou vendo a primeira temporada brasileira. Os americanos foram muito mais espertos. Os brasileiros toda semana ficam mudando de pares e aí não confirmam nada. Chegaram na 9ª semana e só fecharam 3 casais. Foi tão grave que a direção do reality decidiu fazer uma CABINE DA VERDADE a mais.

Nos Estados Unidos os vencedores ganharam U$ 1.000.000,00 (Hum milhão de dólares), que dividindo entre 20 pessoas dá U$ 50.000,00 (cinquenta mil dólares) pra cada. A edição brasileira é R$ 500.000 (quinhentos mil REAIS), que dividindo por 20 dá R$ 25.000,00 (vinte cinco mil REAIS) para cada. No início achei que era pouco, mas pelo nível dos candidatos daqui acho que nem isso vão ganhar. Tirando um ou dois centrados, os outros querem mais é diversão. Que se divirtam, mas corram atrás da bufunfa também, oras.

Ainda teremos mais dois episódios da versão brasileira, creio eu. Acompanhe o de hoje abaixo. Se você gostar, procure no site da MTV ou no youtube os outros. Eu gosto muito.

BBB15

Graças a Deus estamos na ultima semana desse programa u ó. Sempre fui viciada, apesar de achar que já deu o que tinha que dar, mas essa edição superou todas as asneiras e vergonhas possíveis. Tirando Mariza e Adrilles, os únicos candidatos originais e interessantes, os outros são cópias mal feitas de outros. Um bobão que conversa com a estátua, a mocinha que se apaixona pelo cafajeste, que fica com outra e, quando essa outra sai, volta pra ela, que fica mendigando e dizendo que está vivendo um conto de fadas (tenho várias ânsias de vômito), as outras que querem fazer ensaio nu, os outros que quando saem entram numa escola de teatro porque descobriram que são atores. Ô sofrência… Cópia piorada é foda !!! É o fim do mundo em três meses.

Não restou ninguém para torcer. Agora é só ficar com o menos pior. Só não quero que seja o “vilão da novela das oito”, o tal do Fernando. Um cara escroto, cafajeste, manipulador… que faz de tudo, até passar por cima dos aliados para conseguir o que quer. É um jogo? É !!! Mas são esses momentos de limites que mostram o verdadeiro caráter das pessoas. A desculpa é que só quem está lá dentro sabe qual é o sentimento. Ah, vá. Caráter não se muda do dia para noite. E a falta dele também não.

Final do BBB será dia 7 de Abril. Tem coisa melhor pra fazer? Faça. Pode perder. Você não vai perder nada.

Whatever…

BBBosta

BBBosta

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