CADA UM TEM A PATRÍCIA QUE MERECE!

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13 de janeiro de 2017

MELHORES ERÓTICOS DE 2016

Foi difícil porque li muuuuuuuuitos livros em 2016, mas consegui fazer uma lista dos 6 que achei OS MELHORES.

Eis eles aqui !!! <3

         

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27 de novembro de 2016

Cadê a TIMBALADA? Acabou?

Era uma vez a TIMBALADA, a de 91, a do Candeal, do Guetho, do barro, do menino sonhador, do som diferente, que mexe com toda gente. Do afro, da trança, do lace, do dread, do black… A de Augusto Conceição, de Patricia Gomes, Alexandre Guedes, Xexeu, Ninha, Denny, de Pintado do Bongô e Fialuna, a do PRETO protagonista. A do corpo pintado, da negritude, da representatividade e do axé.

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Essência boa que não volta mais !!!

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Mas será que acabou? De certo virou mais uma. Como tantas outras. Apenas troca e venda de mercadoria. Virou a do “Ensaio” caro pra gringo ver e a que faz do palco permuta com programa de televisão. E “diz que” inovou. Inovar agora mudou de nome: É clarear. Sem foco, sem identidade e sem raiz.

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Se é legítimo? Talvez. Mas uma pergunta é certa: “Ô timbaleiro, cadê o timbal?” Cadê a Timbalada? Aquela de mim, de você, da tribo, da gente que se vê, que se conhece mesmo sem se conhecer, da gente que canta e dança junto mesmo sem saber o nome. Irmãos na raça, na dor, no amor e sem medo de ser quem é. ??? @bandatimbalada

Olha o texto da assessoria e a cara da nova banda:

Cheiro de Amor? Babado Novo? Banda Eva? NÃO. É a cara da NOVA TIMBALADA.

Cheiro de Amor? Babado Novo? Banda Eva? NÃO. É a cara da NOVA TIMBALADA.

“Verão Timbaleiro – Com 25 anos de história a Timbalada se renova a cada ano, sempre com novas músicas e performances. Este ano, atendendo a evolução do mercado sem perder a sua essência, contará com a nova vocalista para agregar, fortalecer e enriquecer ainda mais sua musicalidade”.

Que essência, Timbalada? Representatividade mandou lembranças. Você recebeu? Nem eu. 🙁

O novo é sempre bem vindo, mas sem que se perca o principal. E esse principal acabou. A nova aquisição foi só a pá de cal. Boa sorte!

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#Timbalada #CadêoTimbal #QueMorteHorrível #RipTimbalada#RepresentatividadeMandouLembranças #VerãoTimbalada#TimbaladaBranqueou #Timbaleira

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18 de outubro de 2016

A Rainha do Katwe

Lupita Nyong’o (ganhadora do Oscar de melhor atriz coadjuvante por “12 anos de escravidão”) é uma das estrelas do filme “Rainha do Katwe”, filme da Disney, baseado na história real de Phiona Mutesi, hoje com 20 anos, uma menina pobre de Uganda, que se torna campeã em jogo de Xadrez.

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Phiona, que na vida real tem 20 anos, é uma menina criada pela mãe em Katwe, um bairro pobre da capital ugandense, Kampala, que, por falta de dinheiro, se vê obrigada a largar a educação formal. Mas isso não a impede de querer mais e traçar como objetivo se tornar uma das melhores jogadoras de Xadrez do mundo.

O filme é vibrante. Com uma direção de arte primorosa e detalhista, fotografia impressionante (real, real, real!), interpretações impecáveis (além da da diva Lupita como Harriet, mãe da protagonista, nós temos no elenco também a estreante Madina Nalvanga no papel principal e David Oyelowo – indicado ao Globo de Ouro, como o treinador de Phiona). O roteiro maravilhoso é de William Wheeler e a direção de Mira Nair. E a trilha, gente? Meu Deus! Uma trilha a La Disney! Uau.

Fico de cá imaginando a pessoa que, até então não tinha perspectiva de vida, sem oportunidades, se deparar com um esporte tão seletivo, fazer dele sua profissão e focar em ser a melhor.

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Como artista, é o tipo do filme que dá vontade de estar, de fazer parte. E como negra, me senti honrada. É muito bom quando a gente se vê. E desde sempre, nós negros, nos acostumamos a não ter referências e nem ser referência. Só o fato de ser uma história sobre nós, com respeito, superação, positividade e sem fugir da verdade, interpretado por quem nos representa, já é mais do que motivo para celebrar. Principalmente, em tempos sombrios de “escolas de princesas”, que “ensina” que lugar de mulher é onde o homem quiser, ver uma menina negra empoderar-se, tornando-se rainha de si, graças a um talento positivamente abordado, é pra gente ficar otimista e renovar a esperança.

Lupita é uma das estrelas do filme.

Lupita é uma das estrelas do filme.

E eu celebro mesmo. Celebro, aplaudo e compartilho. Ponto Walt Disney. Que venha mais!

O filme, que estreou aqui nos Estados Unidos em Setembro e vai estrear no Brasil em 24 de Novembro. Aprecie e muito !!!

Quer ver o trailer?

         

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Elenco confraternizando em Premiere.

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8 de setembro de 2016

POR QUE EU LEIO?

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A gente sempre fala que ler é viajar. E é mesmo. Mas muito mais do que viajar, ler um bom livro também me completa. Não que uma viagem também não me complete. Pelo contrário, viajar é uma das melhores coisas da vida. E se a gente levar um livro, então…

Porém, livro, além de me permitir embarcar numa viagem, permite repensar minha vida, meus valores, minha visão de mundo… Todo livro, independente do gênero, nos deixa uma grande lição. Porque TODA história assim é. UMA LIÇÃO. Eu, por exemplo, sempre que saio de casa, observo as pessoas como se fossem personagens de livros. Imagino sua voz,  seus amores, dessabores, o que come, o que pensa, onde estuda ou estudou, a profissão, o perfume… Cada pessoa é um livro. Ou muitos deles. E como todo livro tem os bons e os não tão bons, além daqueles considerados péssimos. Tudo depende das relações e da visão de cada um e seus acordos. Compliquei, né? Assunto para outro dia.

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Por isso mesmo, sempre que leio inevitavelmente tento enxergar esses “personagens” nas ruas. Uma vez li um romance que se ambientava em Waikiki, bairro de Honolulu, onde moro. Depois disso, Waikiki nunca mais foi a mesma. Não consegui andar pelo bairro sem pensar neles. Pensei no quanto a autora teve que pesquisar para ser o mais próxima da realidade. Será que ela esteve aqui? Era tudo tão real. Dia desses, uma amiga autora estava escrevendo e precisou de uma referência de Barcelona, na Espanha. Então ela foi ao google e pensou até no restaurante, a hora que abre, fecha, a vista… Muito bom ver essa criação tão de perto.

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Waikiki – Foto: www.expedia.com/Waikiki.d6048741.Destination-Travel-Guides

Também pensei na lição que cada personagem passa, com sua história e seus desafios. Nesse livro em Waikiki, por exemplo, percebi que não sei muito sobre Hawaii. Só o básico. Como estou há quase 2 anos aqui, o básico já não me satisfaz. O básico, inclusive, ultimamente anda me atormentando. Minha família, por exemplo, qual é a sua história? Quem realmente foi meu bisavô, minha bisavó, meus avós, meu pai… O pouco que sei foi minha mãe que me contou e quando ela se foi, levou com ela esse precioso baú.

É por isso também que cada dia entendo mais o dito que diz que todos nós precisamos escrever um livro. Sem eles, como sonhar, hein? Estou agora nessa cachaça. Toma comigo? Vou viajar. Vem comigo?

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24 de junho de 2016

A TROCA – Cris Santos


 

E aí? Você tem ídolos? Já teve? Vamos brincar de suposições? E se aquele cara que você idolatra de repente ficasse a fim de você? E mais: E se esse tal cara fosse o ídolo de meio mundo menos o seu? Já pensou? Pois é. É mais o menos sobre esse último caso que vamos falar nessa resenha. Vamos conversar? Então, antes de tudo, vamos de sinopse para entendermos o babado? Simbora !!!

 

“Taylor é um ator cobiçado por mulheres do mundo todo. Até vir ao Brasil! No encontro com as suas fãs, uma surpresa: Claire Carter!
Arredia, impaciente, linda. Claire era a fã menos apaixonada daquele salão.
Ela começa a roubar toda a atenção do ator. Ele esquece das que o amam e
olha observa a garota de atitude distante, fria. Ele nem imagina que a sua vida mudará completamente naquele dia. Ele nem imagina que, ao procurá-la, descobre o segredo mais surpreendente e inusitado da sua vida”.

 

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Tive conhecimento de A TROCA, da autora Cris Santos quando estive no Brasil, em meu encontro com a autora top Tatiana Amaral. Ela falou tão bem da história (do livro e de vida) de Cris que, assim que pude, baixei da Amazon e li em minha viagem de volta para Hawaii. O livro é tão envolvente e dinâmico, que li em menos de 24 horas.

Me surpreendi muito porque não é um livro como muitos outros, ao mesmo tempo é como muitos outros, porque fala de amor. Esqueça todas as histórias com roteiros clichês e conheça uma história recheada de surpresas. Imaginar a “mocinha” negando o “mocinho” na história é pura emoção. A “mocinha” faz isso tanto que, muitas vezes, tive raiva dela. Por outro lado, ele é tão insistente que, muuuuuuuuuitas vezes, a raiva recai sobre ele. A TROCA é uma leitura para os fortes. A gente ama, odeia, ama de novo, odeia, ama amar, ama odiar, odeia amar, odeia odiar… E, no final (e que final !!!) sonha para que venha logo a continuação.

Taylor é um ator famoso de Hollywood, que vem ao Brasil e participa de um Encontro com suas fãs. Tal evento poderia ser mais um em sua vida atribulada de celebridade metida a gás com água, se não fosse o fato de conhecer Claire Carter, uma fã (?) diferente de todas. Principalmente, porque Claire não lhe dar a menor bola. Todo mundo questiona: O que faz uma garota estar num encontro com uma cara que não gosta? Eis aí um dos grandes mistérios da trama.

Agora PARA TUDO. Esse é o momento de quem não leu e não estiver interessado em um básico spoiler parar por aqui.

Claire e Donna são irmãs gêmeas idênticas, com a diferença que uma tem o cabelo loiro e a outra pintou a cabelo de ruivo. Claire consegue o convite para tal encontro com Taylor, mas como fica impossibilitada de ir, manda sua irmã no lugar. A ideia é que Donna, usando peruca loira, vá lá, faça uma pergunta previamente elaborada pela irmã, tire umas fotos e pronto. Mas algo imprevisível acontece e a farsa das irmãs é descoberta.

Taylor apaixona-se por Donna e faz de tudo para tê-la. Durante muitos momentos, tive dúvidas se é um relacionamento abusivo, já que Taylor não aceita um “NÃO ” como resposta e cerca Donna de todos os lados, inclusive, usando a família dela. Ele é romântico, ao contrário dela, que é prática e sem paciência.

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Taylor Lautner é o Taylor que inspirou Cris !!!

Desculpe, Cris, mas olhe a minha Donna e o meu Taylor !!! Arrasei, né? kkkkkk #Vraaaaa

Desculpe, Cris, mas olhe a minha Donna e o meu Taylor !!! Arrasei, né? kkkkkk #Vraaaaa

Confesso que me identifiquei muito com ela. Não gosto muito de “mocinha” água com açúcar. Entre Ruth e Raquel, as gêmeas da novela Mulheres de Areia, interpretadas divinamente por Glória Pires, eu preferia Ruth quando estava fingindo ser Raquel, porque Ruth sendo Ruth era um saco. OMG !!! ???

Durante a minha adolescência fui presidente do fã-Clube de um cantor e, ao contrário da maioria da meninas, eu nunca quis ter nada, romanticamente falando, com ele. Meu intuito era ser sua amiga e ver sua carreira crescer, já que amava suas músicas. Eu era do tipo que ameaçava as meninas que faziam escândalo quando o viam. Queria que entendessem que ele era normal e que tinha a vida dele, bem distante da nossa. Eu nem queria que usassem o termo para me atribuir, era outra coisa. Nunca descobri o quê. O fato é que, com o tempo nos tornamos amigos (ele é ótimo!!!) e, apesar de não me arrepender e ter boas recordações dessa fase, jamais repetiria, se tivesse a chance.

Não tenho paciência para esse mundo de celebridades, onde quase (eu disse quase) todo mundo brinca de ser Deus. Aí, quando vejo Taylor investir nela da forma que ele faz, ultrapassando vários limites, fico com raiva, porque acho, muitas vezes, que isso é só aquela dorzinha por ter recebido um “NÃO”. Por outra lado, quem nunca, né? Quem nunca amou e não passou da medida? Quem nunca caiu da laje? Que nunca se desaplaudiu? O meu sentimento por ele muda. Às vezes amo, às vezes o que acho um saco, depois volto a amá-lo… E é isso mesmo. Assim é a minha cachaça com ele.

Donna, ao contrário de mim, não quer nem a amizade de Taylor e, ao contrário da irmã, não vê nada demais para que a outra o tenha na lista de ídolos.

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Mas muita água irá rolar. Tomara que a autora venha logo com o segundo livro e nos livre dessa curiosidade. Se nesse o bicho já pegou, com direito a beijo e vuco vuco, imagine o segundo !!! Quero saber já se Donna vai passar a gostar dele ou se ele vai, finalmente, entender que não pode ter tudo na vida. É claro que serei sempre a favor dos finais felizes e se eles são “os mocinhos” da história precisam SIM ficar juntos. Mas desejo (e muito) que até lá muitas lições sejam aprendidas por e com esses dois.

Se você ainda não leu a história criada por Cris, não perca tempo e baixe logo. É uma leitura imperdível !!! Tive uma grata surpresa, já que é seu primeiro livro e por possuir uma abordagem tão peculiar. A gente quando lê já imagina um filme, uma novela, um seriado… É uma história dinâmica e cheia de ação. Leia e depois volte para me contar o que achou. Adoooooooooro livros que nos possibilitam debater e refletir sobre a vida e o que ela nos apresenta. Esse é um deles.

Dou ⭐️  ⭐️  ⭐️  ⭐️  ⭐️ com gosto !!!

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CRIS SANTOS

É uma Piauiense, de Amarante, que mora no Rio de Janeiro. É mãe de Yago e leva a vida com humor, leveza e cheia de sonhos. Escreveu primeiramente A TROCA no Wattpad e fez tanto sucesso, que resolveu publicar na Amazon. O próximo sonho é torná-lo livro físico e levá-lo para as telas dos cinemas. Guerreira como ela é, aposto que em breve teremos BOAS NOTÍCIAS !!! Parabéns, Cris !!! E conte sempre com abraço da de cá !!!

 

 

 

 

 

 

 

 

Tá com vontade de assistir o book trailler? Enjoy !!! ???

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