My english course…
Comecei ontem o my english course. Na verdade, ontem foi a abertura e o teste de nível. A escola fica bem no centro de Waikiki, há dezesseis minutos de minha nova casa. Cheguei lá as 8 da manhã disposta a me matricular e já começar. As recepcionistas, coitadas, estavam loucas com tantas pessoas. Era um bando de aluno, já matriculado, disposto a “englesar”.
Sabe quando você é jogado de paraquedas num lugar estranho? Muitas nações, culturas e línguas diferentes? Me matricularam, escreveram meu nome e um número num adesivo, prenderam numa camisa, me deram um formulário e me enfiaram numa sala com outras tantas pessoas. Tentei preencher tal coisa, mas cadê vocabulário? Depois entendi que o curso tinha regras e seu próprio “dialeto” para estas. Então, ok. Eu estava dentro do normal. Quinze minutos depois, um professor me chama para o que ele chamou de entrevista. Na minha casa o nome daquilo era “se vire nos trinta”. O professor já tinha morado em Floripa e quando não entendia o que eu falava, apelava para o ele achava que era português. Só ele, porque eu segui no eu achava que era inglês. E assim a gente se entendeu. Longos minutos depois, entrou um cara simpático, que nos entregou uma prova com várias perguntas, mais de 100, divididas em três partes e, após mais outro “se vira nos trinta”, entrou outro que nos mostrou a escola, quem era quem no jogo no bicho, um mapa com os arredores de Waikiki, onde comprar o passe de ônibus, onde conseguir desconto de alimentação e outras coisitas. Minutos depois, entra outro simpático e, por vezes, tenso. Esse veio nos explicar as tais regras presentes no tal formulário.
E para finalizar a maratona, entrou o do teste, que fiquei sabendo depois era o responsável pelas questões acadêmicas, com nossos livros e a definição dos níveis. Meu nível, segundo eles, é o dois. Fiquei feliz, porque estava muito certa de ganhar meu nível um. E sem problemas. Meu objetivo ali é aprender english, não brincar de pular nível. Se eu perceber que está muito fácil ou difícil, tenho abertura para conversar com eles e fazer os devidos ajustes.
Hoje foi o meu primeiro dia, de fato. E antes que venham pensar que sou xenofóbica, vou logo esclarecendo que o caso aqui é “choque de cultura”. Total. Lembra da torre de babel? Entrei nela essa semana. E o melhor: Estou gostando. Na minha sala tem oito pessoas, todas do oriente, mais especificamente do Japão. A sensação é de entrar num portal, num outro universo. Quando eles estão falando, não sei onde termina uma frase e começa outra. Na verdade, não sei nem onde estão as palavras. Sei que algum dia eles poderão ler meu blog, mas é o que tenho pra hoje. E já é quase amor. O Hawaii é repleto de japoneses. São oito horas de voo apenas. Ou seja, lá quando menos se pensa é #partiuhawaii. A sensação que eu tenho é de que são gremlins, brotam em todos os cantos, as pencas. Na minha sala, é isso. Sou a diferente, mas não menos acolhida. Pelo contrário. Eles são super amorosos, atenciosos, felizes, brincalhões. Me lembrei muito da ala que fico quando desfilo na Mangueira. Só tem japoneses, todos com o samba enredo na ponta da língua, a “mangueLa” e o “gueleilo” na cabeça. Inclusive, acho ótimo não poder apelar para o português. Lá ou falo inglês ou falo inglês. E para segundo dia, do nível dois, estou ótima e bem empolgada. Nunca tive tanta vontade de aprender. E acho que a companhia também influência. Os “japanese people” são estudiosos, dedicados e obsessivos. Isso inspira, né?
Depois da aula, pra variar, entrei num restaurante… JAPONÊS, pedi uma sopa e voltei para casa. Não estava bem do estômago hoje. Ontem jantei num… JAPANESE STEAK HOUSE e comi demais. Fui dormir e acordei golfando. Aí, para não ficar sem comer nada, apelei para uma sopinha.
Ah! Só um detalhe: Me lembrei tanto de uma festa que fui no Rio e uma carioca me perguntou se eu meu torso era um traje típico na Bahia. Achei a pessoa confusa e desinformada. Só aqui, gatinhos, a camisa estampada é tendência. No curso de inglês a maioria dos professores apostam nisso. Não sei se é farda ou gosto mesmo. Meu inglês ainda não é forte para isso, mas vou descobrir.
Vou ali, terminar meu “homework”. Não posso (me) decepcionar.
No mais, é isso. Let’s go e força na peruca.
Obrigada a meu “amor recíproco e saudável” pela força de sempre. Amo.
Que bom irmã que já está se adaptando…bem divertidas essas suas descobertas…conta tudo que tá gostoso demais acompanhar…
Mil beijos e aproveita tudo!
You will rock Hawaii!!! Ainda dando risadas aqui… Beijos e sucesso sempre!
Valeu, gatíssimo !!! Ainda estou no início da aventura !!! Esse tal de english é babado !!! Beijo em Marcelo pela idade redondinha !!! Luzzzzzzzzzz !!! Beijo.