“Estou de volta pro meu aconchego, trazendo na mala bastante saudade”
Voltei, People !!!
Após 27 horas de viagens, cá estou em Hawaii, já com saudades dos meus! Que férias massa !!! Que carnaval de responsa. Tirando a menina nova da Timbalada, é claro. Mas tudo bem. Não vou falar sobre isso agora.
Fiz um vídeo básico sobre a minha passagem por Salvador. Quer ver? Só clicar e se jogar nesse bonde.
Cadê a TIMBALADA? Acabou?
Era uma vez a TIMBALADA, a de 91, a do Candeal, do Guetho, do barro, do menino sonhador, do som diferente, que mexe com toda gente. Do afro, da trança, do lace, do dread, do black… A de Augusto Conceição, de Patricia Gomes, Alexandre Guedes, Xexeu, Ninha, Denny, de Pintado do Bongô e Fialuna, a do PRETO protagonista. A do corpo pintado, da negritude, da representatividade e do axé.
Mas será que acabou? De certo virou mais uma. Como tantas outras. Apenas troca e venda de mercadoria. Virou a do “Ensaio” caro pra gringo ver e a que faz do palco permuta com programa de televisão. E “diz que” inovou. Inovar agora mudou de nome: É clarear. Sem foco, sem identidade e sem raiz.
Se é legítimo? Talvez. Mas uma pergunta é certa: “Ô timbaleiro, cadê o timbal?” Cadê a Timbalada? Aquela de mim, de você, da tribo, da gente que se vê, que se conhece mesmo sem se conhecer, da gente que canta e dança junto mesmo sem saber o nome. Irmãos na raça, na dor, no amor e sem medo de ser quem é. ??? @bandatimbalada
Olha o texto da assessoria e a cara da nova banda:
“Verão Timbaleiro – Com 25 anos de história a Timbalada se renova a cada ano, sempre com novas músicas e performances. Este ano, atendendo a evolução do mercado sem perder a sua essência, contará com a nova vocalista para agregar, fortalecer e enriquecer ainda mais sua musicalidade”.
Que essência, Timbalada? Representatividade mandou lembranças. Você recebeu? Nem eu. 🙁
O novo é sempre bem vindo, mas sem que se perca o principal. E esse principal acabou. A nova aquisição foi só a pá de cal. Boa sorte!
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#Timbalada #CadêoTimbal #QueMorteHorrível #RipTimbalada#RepresentatividadeMandouLembranças #VerãoTimbalada#TimbaladaBranqueou #Timbaleira
Desvendando Brown – Mulatê do Bundê “Bahia, sim, Bahia, sim”
Vamos para mais uma pérola de Brown?
Essa música já embalou muitas festas em minha casa. Lembro-me das festas na laje quando terminei o segundo grau e a dos 15 anos da minha irmã. O disco (era LP, sim) arranhou de tanto que usamos. Meus parentes e amigos descendo até o chão e enlouquecendo com o “melô do bujão”! Coisa boa !
Eu queria muito um especial de Brown, em que ele contasse a história de suas músicas. Fico imaginando o “momento composição”. Uma coisa de inspiração. Rumrum… Pega algumas palavras de um lado, conversa com outro, condensa e faz esse sarapateu. Mas o “pracatum babá” vem de dentro. É um troço que só ele tem, só ele traz, que arrepia e é genial. E não serei injusta. Tem muitas letras arrepiantes! Brown é verbo ou é outra língua? Muitas vezes, não entendo nada. Mas que eu gosto, gosto.
“Mulatê do Bundê” pertence ao álbum Timbalada, lançado em 1993. É aquele que tem os seios pintados na capa. A partir daí a pintura virou marca registrada da banda. Quem canta é Augusto Conceição? Sempre confundo o nome dele com Alexandre Guedes, que é o do Motumbá. Né isso?
E quem souber me contar a história dessa música adoraria saber !!! Aqui é só uma brincadeira, viu? Vamos a ela?
MINHA interpretação em vermelho.
La vai o mulatê do bundê
Todo mundo quer ver (BIS)
Todo mundo quer mexer
OK, ok. A gente entende que é uma mulata com uma bunda grande, que todo mundo quer ver e todo mundo quer mexer. É isso?
Amando assim direi que quem
Tem mala assim direita
Só perde a paquerada
Quem não marchar direito
Quem tem um bundão assim só fica sozinha se não dançar ou sambar direito. OMG !!! Sigamos !!! kkk
A vida é rica é mão na mão
Sem nós na frigideira
Vem de mansinho que a onda é ouvir CD
A vida é rica? É. É mão na mão. Rumrum. “Sem nós na frigideira?” Será que tem a ver com ferver? Que ela ferve? Ou somos quentes? Ahhhhhhhhhhh Entendi. A vida é rica, é mão na mão, é um ajudando o outro, sem nós (todos nós) numa frigideira. Né isso? Sei lá! “Vem de mansinho que a onda é ouvir CD”. Será que é porque antes era LP, depois virou CD?
A baiana tem um fogão
A cubana tem um bujão
A baiana tem um surdão (BIS)
A cubana tem um furgão
Ok. A mulher do bundão é tudo isso. A baiana e a cubana tem bunda grande, gingado, suingue… Ok. Meio cubano, meio baiano, cubana, baiana… E eu só sei que não dá vontade é de parar de dançar !!!
Ah!Oh!Lê,lê,lê,oh!Lá lá lá,oh!
Li,li,li,oh!Lê,lê,lê.
Porque musica baiana sem “lê, lê, lê…” não agrega. kkkkk Adoooooooooro !!!
Bahia sim,Bahia sim,Bahia sim (BIS)
Claaaaaaaaaaaaro. Bahia, sim. Bahia sempre. E não esqueça do BIS. kkk Amo !!!
Agora CLIQUE no vídeo e veja uma versão histórica, nos primórdios da Timbalada pra você ver porque amo tanto! Eu quero que você sinta a junção e a pressão dos instrumentos! Aff… Muito bom !!!
Desvendando Brown : “Papa Papet”… Hein?
Oi, pessoas !!!
Que eu sou louca pela Timbalada, quem me conhece sabe, né? Sou mesmo. Viciada. Pode mudar cantor, sinto um pouco no início, mas depois tô nem aí. Muitas vezes, não sei nem qual é a roupa que estão usando lá em cima do trio. Eu gosto é do som, das músicas, da energia, do batuque, do suingue, do axé! Já estou repetitiva. Inclusive, nas críticas. Acho que lançam poucas músicas novas e Brown não permite que a banda voe muito alto. Apenas no limite que ele pode acompanhar. Mas ok. É dele. Ele pode fazer o que quiser. Menos terminar. Porque a gente morre. Menos sair com o bloco. Porque ele fala demaisxxxxxxxx. E o que melhor ele sabe fazer é MUSICA! Gênio. Então faça e deixe o povo cantar! A Timba é simplesmente o timbal e as invenções do maluco do Brown. Todos os outros passam.
Outra coisa que me intriga são as letras das músicas. A sensação que tenho é que ele junta algumas palavras e sons e faz um negócio enlouquecedor! Muito bom, por sinal. Entende você? Porque eu prefiro só sentir e seguir amando Minha Timba Minha Porra.
Mas, atendendo a pedidos e algumas necessidades (minhas também), vou tentar desvendar algumas letras. Vumbora comigo?
Pra começar, a música que considero o melô da vingança, uma espécie de “Vou Festejar” de Beth Carvalho remasterizada. E eu amo! Com vocês, “Papá Papet”, by Carlinhos. Já começa pelo título, néammmmm? O que quer dizer, Brown, pelo amor de Deus ?!!! Papá Papet?! Hein? Essa canção faz parte do disco Cada Cabeça é Um Mundo, lançado em 1994, pela gravadora Polygram, que tem 14 faixas.
MINHA interpretação em vermelho.
Pa papet papet pa
Papet papet pa
Papet papet pa (o BIS é importante)
Papet papet pa
Ok, até aqui nada e não precisamos entender. Aquela minha teoria de juntar as palavras e fazer um som… Se alguém souber o significado, PLEASE, me diga !!! E sigamos!
Ela cantava pra mim
Eu não ouvia
Ela sorria pra mim
Eu não sabia
Sempre vinha pra mim
Mas eu não ia
Quando eu percebi
Outro alguém já existia
Esse parágrafo é um bálsamo, por entendê-lo e pelo entendimento. É quase o melô das cancerianas e escorpianas. Uma vingança. Um prato que se come frio.
Retrata (e bem) a realidade da menina que sempre esteve atrás do cara, ele nunca deu bola ou sempre fingiu não perceber… Aí, um dia, quando ele, finalmente tomou conhecimento da existência dela, PUM, já era. #PerdeuMané. “Se tu não quer, tem quem queira”. Quem é timbaleiro, que sai todos os anos na Timba, já cansou de ver as meninas se acabando de chorar atrás de uns bostas, eles nem aí. Iam pra o outro canto do bloco e deixavam elas lá, desaplaudidas. Isso sem falar nos que vão com as namoradas, bebem e largam elas sozinhas. Aí o sonho é… Até que… UHUHUHU #TomaDescarado! Adoooooooro !!! Bom lembrar que serve tanto pra homem quanto pra mulher, viu? kkk
Queria que queria
Era chegar na Timbalada
Pra ver chegar a menina Madalena (BIS)
Ao som da bacurinha
Sacudir a Madalena
Contangiando todos que ali estavam
Oi? Próximo parágrafo.
Pa papet papet pa… (Essa é a hora do biss e que eu já estou doida com meus amigos, pulando)
Simbora, né? Amo minha Timba !!!
CLIQUE e ouça a versão com a participação de Ivete !!!
Reality bostassssss
Eu gosto, sim, de reality shows. Já gostei mais. E desisti de alguns. Mas gosto.
Lá atrás, já curti muito o “Big Brother Brasil” e o “Fama”. Na época em que tudo era novidade e as pessoas eram mais interessantes. Agora é todo mundo parecido e todo mundo correndo atrás da fama. Big Brother há muito tempo virou uma Big Bosta.
O “Fama”, programa de disputa musical, onde os candidatos eram altamente preparados, treinados e instigados, ficou lá atrás e quase ninguém que passou por ele vingou. Com exceção de Thiaguinho, que é, sem duvida, o mais bem sucedido; de Adelmo Casé e de Marina Elali, que ficaram bem concentrados em suas regiões e de Dan, que vez por outra, emplaca alguma musica na novela, luru… Poderia ter durado mais, mas enfim…
Há pouco tempo conheci o “The Voice” e o “Are You The One?”. E dos dois o único que continuo curtindo é o “Are You The One?”, um programa da MTV, onde 10 homens e 10 mulheres, “presos” numa casa, em algum lugar paradisíaco, precisam usar a cabeça para descobrirem o seu par ideal. Se todos conseguirem, ganham o prêmio de 1.000.000,00 (Hum milhão de dólares) a ser dividido por todos, o que resulta em 50.000 (cinquenta mil dólares) para cada, além da possibilidade de conhecerem o amor de sua vida.
A primeira versão do “The Voice” foi massa ou a gente gostou pela novidade. O fato é que achei os candidatos bons e os técnicos razoáveis. Não dá para julgar melhor os técnicos, já que temos Claudia Leitte e Daniel como técnicos, né? Carlinhos Brown, apesar de falar muita bobagem e de se propor a virar o pateta do grupo, na primeira edição, era junto com Lulu Santos, os melhores. Tanto que Elen Oléria, a ganhadora, era de seu time. Era emoção a cada programa, a cada votação, a cada classificação e eliminação. E Ellen foi, sem duvida foi A VOZ de TODOS os THE VOICES. A segunda temporada foi patética e deu a Sam (quem?) o título. Mas, agora, a terceira edição conseguiu ser pior. Os finalistas são podres. O único que presta é Lui Medeiros, que canta muito bem, mas OK. Nada demais. Tem outro ponto que faz o programa descer a ladeira. Para que tanta gente cantando inglês? O nome não é THE VOICE BRASIL? Socorro!!! Em suma, o programa é medíocre, as análises dos técnicos são rasteiras e o resultados são constrangedores.
Pensa que acabou? Nãaaaaaaaaaaao. Vamos falar da aberração das aberrações? O programa “Esse Artista Sou Eu?”, exibido pelo SBT, onde sete artistas tem o desafio de imitar outros artistas, vivos ou não é disparado o pior de todos. A ideia é interessante, mas a execução, misericórdia. Para mim, o problema é a direção. É deprimente. Sem falar no protecionismo descarado em cima de Vanessa Jackson, que é claramente ajudada pelo programa, pois as suas interpretações são todas próximas de sua chave. Quem já ouviu Vanessa sabe que ela tem uma pegada próxima de Michael Jackson, Whitney Houston, Elza Soares, Aretha Franklin… Todos perfeitamente imitados por ela, enquanto os outros artistas precisam se desdobrar em imitações surreais. Exemplo é Marcelo Augusto imitar Mamonas Assassinas, Christian Chaves imitar Thalia, Rosemary imitar Valesca Pouposuda. Por que desafio para uns e não para a OUTRA? Ok, se todos fossem desafiados nesse mesmo modelo, mas não é o caso. Isso sem falar daqueles jurados que há muito deveriam estar aposentados, pois podem entender de “idolos”, “pop stars”, sei lá, e outras merdas, mas de imitações… SOCORRO !!! Prova disso é que no ultimo programa cabia a Vanessa imitar Lara Fabian cantando aquela musiquinha que serviu de fundo para Carolina Dieckman, como Camila, raspar os cabelos em Laços de Família, novela de Manoel Carlos. A cena foi Vanessa no palco de peruca loura a “la Fabian” e uma imagem no vídeo dela raspando os cabelos e chorando numa imitação à cena de Carolina. Nada contra Vanessa, pelo contrário, ela é a melhor cantora ali. E emocionou mesmo. Mas o desafio dela era imitar Lara Fabian e não Carolina. Foi apelativo, sim. E os jurados poderiam, sim, ter dado esse toque, apesar de toda emoção. Mas eles prefeririam cair na armadilha, típica de programa sensacionalista e dar as melhores notas para ela. Volto a repetir, Vanessa tem a melhor voz. Inclusive, foi a primeira vencedora do “Fama”. Mas atualmente, teoricamente, programa de voz é o “The Voice”. Ou seja, está tudo trocado. Romero, do The Bost, aquela imitação barata de Thiaguinho e/ou Alexandre Pires, deveria trocar de lugar com Vanessa. Decididamente, quando assisto “Esse Artista Sou Eu?” é o vídeo colocado no facebook, e só para ver a performance de Marcelo Augusto, a quem eu muito respeito. De resto, é só ladeira abaixo e pagação de mico.
Com exceção de “Are You The One”, que acabou sua segunda temporada na semana passada e que em breve terá sua versão brasileira, não perco mais meu tempo com esses programas. Aliás, uso o “The Voice” como desculpa para encontrar meus amigos às quintas, quando comemos, tomamos vinho e esperamos “Amor & Sexo”, o melhor programa da TV aberta na atualidade.
Olha só: Não sou crítica de TV, mas sou publico e, como tal, eu falo merrrrrrrrrrrrrmo.