AGOSTO de gostos e desgostos !!!
Oi, gente !!!
Tudo bom?
O mês de Agosto é um misto de sentimentos pra de cá. Foi em Agosto, há dois anos, que minha preta-mãe partiu. E perder minha pretinha foi uma das piores dores de minha vida, senão a pior. A gente sabe que um dia vai perder nossos pais, mas nunca imagina que esse momento pode ser agora, daqui a pouco ou foi ontem. Até parece que foi ontem. Meus pais foram muito especiais !!! Só convivi com meu papai até os 12 anos, quando ele partiu prematuramente, mas não sem antes deixar boas marcar !!! Tenho muito orgulho de ter vindo dele !!! Daí em diante, tive em minha mãe o meu alicerce, o meu porto seguro. Vê-la indo embora não foi fácil. Acreditei até o último segundo. Mas foi. Foi mesmo. E doeu muito. E dói.
Por outro lado, tenho nesse mês o aniversário de duas grandes pessoas em minha vida: Meu amigo de longa data, Hilton, aquele que de perto e de longe me viu ser menina e mulher, dando pitaco, me emocionando, me irritando, me puxando pra cima… Tipo irmão, sabe? Tenho alguns. De vida. E é bom demais. Foi com ele que comecei a sair em bloco de carnaval. Até então eu só tinha saído uma vez sozinha na Timbalada, depois que uma amiga desistiu em cima da hora. A gente curtia demais !!! TODOS OS DIAS !!! Isso, sem uma gota de álcool no sangue. Tudo na base da Sukita e da água. De Timbalada à Netinho, Daniela Mercury, Banda A, Banda Beijo e Ivete… A gente já circulou, viu? E depois, eu ainda tinha descanso garantido na casa de sua família, com direito a feijoada e aos lanches de Maria. Saudade boa !!!
Agosto também é o mês do meu gatão, do meu bofe, do meu amor, aquele que a vida escolheu para estar comigo, nos momentos bons, difíceis… É uma mão, um abraço, um beijo… Amor sem pressa, sem desespero, sem planos… Parceria. No tempo de Tempo, que inclusive, também é de Agosto. Tempo Rei, que dá, tira, transforma… Tempo, Tempo, Tempo… Também é tempo de Obaluaê, o santo da cura, do banho de pipoca às segundas nas escadarias da igreja de São Lázaro. Tudp do exército de Deus !!! Cada qual com sua crença !!!
Uma vez me disseram que eu sou do mundo. É, pode ser. Ainda me lembro da primeira vez que voei de avião. Foi para o Rio de Janeiro. Pela Transbrasil. Carreguei tantas minhas expectativas naquele voo. Do lanchinho ao aviso da comissárias… Naquela época, viajar de avião era um evento. Era para poucos. Parcelei muitas vezes no cartão e fui fazer meu cadastro na Globo. Looooooonga história !!! kkk #SouDessas
Curiosamente, eu só saí do país pela primeira vez em 2009. Até então, só havia circulado pelo Brasil. Mas podemos dizer que se o Brasil pertence ao mundo, sou mesmo desse mundão, né? Amo viajar, subir e descer de avião, usar o passaporte, carimbar de expectativas boas, enriquecer minha memória de momentos históricos e felizes !!! Sou daquelas de entrar em castelos e ficar horas imaginando a história daqueles que viveram ali. Sou do mundo porque a minha viagem já começa dentro de mim.
Sinceramente, nunca imaginei ou sonhei como seria a primeira viagem internacional. E nem se eu tivesse imaginado poderia ter sido melhor. Foi acima de todas as expectativas. Um dos melhores presentes !!! Não sou dada a “mochilar”. Gosto de dormir em cama boa, com banheiro privativo, limpo e confortável. Já nasci velha. Sou jovem nas festas, no carnaval, no encontro com meus amigos. Moleca mesmo. Riu de todos e de mim. Principalmente. Mas nessas coisas do dia a dia sou velha, anciã. Acho que tem muitos idosos mais novos do que eu. kkkkk Durmo vendo paisagem e sei contar sobre o que foi visto melhor do que muita gente que ficou o tempo todo acordado. Tipo nossas avós e mães quando dormem enquanto assistem a novela e se retam quando alguém desliga a TV. Aí a pessoa as acusa de estar dormindo e ela calmamente conta tudo que aconteceu naquele capítulo.
A Europa é imperdível !!! Aventura para ser feita entre amigos… E assim foi. Sempre com Igor, Sérgio e Stefan, encontrando Débora, Hilton, Luciana e Amigo… Cercada, bem cercada. Cercada de voos, experiências, comidas… De Thai Food à Churrasco, de shows e museus à peças de teatro, de passeios de ônibus (aquele de dois andares de Londres) e barcos à BMW conversível… Áustria, Alemanha, Holanda, Escócia e Inglaterra… Tá bom ou quer mais para uma primeira vez? Vou detalhar tudo isso em meus próximos posts. Relembrar esses momentos os tornam vivos e, nesse mês, onde lembranças de vida e de morte se misturam, nada melhor do que retomar esse contato da forma mais positiva possível. Fui feliz e sabia. Sou feliz e sei. Graças e na boa levada de Deus !!!
O mês está acabando. Agosto é um mês de muita dor, mas também de muito amor, cor, sabor, valor… Aqui em USA ainda é verão. Que verão !!! Hawaii ferve, cheira… a sol, praia e mar… Pessoas felizes. É surreal, todo mundo é feliz em Hawaii. O ano todo. Pelo menos, é o que parece. São pessoas mais amistosas do que nos outros cantos do país. Talvez pelo clima e por estar sempre tão repleta de turistas. No Brasil é finalzinho do inverno. Daquele nosso inverno cara de pau. Chuva, sol, sol, sol, chuva, mais sol, sol, mais sol. Se bem que esse ano choveu um tantinho a mais, né? Daqui a pouco vem a primavera, depois eis que chega a estação mais louca do meu país: O VERÃO. Onde as pessoas buscam desenfreadamente a felicidade, tipo quase uma obrigação. Honestamente, eu sonho com o dia que essa felicidade se espelhe pelas outras estações. Porque eu posso até ser do mundo, mas meu cantinho mais especial é o lugar de onde eu vim. Sabe tatuagem? Tipo isso.
Beijo, gente. Até o próximo post. Vou revistar meu moleskine e recontar minha trip pela Europa. Ê vontade de voltar. Quem sabe !!!
The Murder Of Princess Diana
Oi, gente !!!
Acabo de assistir ao filme “The Murder Of Pricess Diana”, que conta a história da morte de Lady Di, a partir do olhar de Rachel, uma jornalista norte-americana que foi à Paris especialmente para fazer uma reportagem sobre ela, se hospedando no mesmo hotel e acompanhando seu dia a dia e, por conta disso, praticamente viu a tragédia. Ela tenta provar que foi muito mais do que um acidente e que os paparazzis não foram os grandes responsáveis pela morte da princesa. É uma história tensa, triste, misteriosa, perigosa e com doses de “cuiuda”. Não entendi como ela entrava e saía do hotel sem mostrar qualquer documento. Só dizia que estava hospedada e entrava tranquila. Muitas vezes, saía pra falar com algum amigo fotógrafo e ninguém questionava. Acho até que o filme tenta mostrar como o esquema de segurança de Diana era frágil, mas achei alguns exageros, sim. Será mesmo que Di foi assassinada? Será mesmo que ela incomodava a ponto de ter sua vida tirada? Será que ela estava realmente grávida? São tantos “serás?”.
Com ajuda de amigo-affair policial, a jornalista tenta ir a fundo na investigação, mas é quase sempre impedida pelos que não querem que essa verdade venha a tona. Isso, inclusive, a coloca em risco. Se foi ou não, não acredito que um dia seja revelado. Serão sempre especulações. Não é nenhum filme imperdível, mas se está procurando mais algumas coisa pra ver no Netflix, por que não? Mas, de certo, assim que terminar, você vai querer ver outra coisa pra compensar.
Bom, não é de hoje que curto história de princesas. Canceriana típica, amoooooooo !!! Isso foi desde sempre. Ainda estou doida para encontrar o seriado “Diário de Princesa”, que assisti quando adolescente sobre as princesas Sarah Ferguson e Lady Di. Simplesmente, sumiu. Já cacei no google, no youtube… e nada. Era mais focado no romance de Sarah e do príncipe Andrew, de longe o príncipe que eu mais gostava. Era um casal mais tranks, resolvido… Tanto que até hoje, mesmo após a separação, continuam amigos. Diana também estava muito presente no filme, já que era a melhor amida de Sarah. Não entendi porque sumiram com a série. Assisti na Globo. Acho que foram quatro ou cinco episódios. Talvez pela crítica à família Real deram sumiço, sei lá. Também não me lembro se era realmente esse nome, mas era algo próximo. Quem sabe no dia em que eu estiver dominando o “english” eu fuce mais. Whatever…
Amo os filmes com esse tema, sejam eles verídicos ou não. E especialmente a história das princesas do Reino Unido me cativou mais. Amava Di, detestava Charles… Uma vez fui ao Museu Madame Tussauds, em Londres (aquele museu de cera que copia fielmente as celebridades) e notei que o boneco de Di ficava num canto, triste, olhando pra família Real no outro, inclusive, Camila ao lado de Charlie. Achei podre e tendencioso. Fiquei hastag chateada. Eles colocam ela ali frágil, com cara de boba… E eu não acredito. Ela, como muitas de nós, só queria ser feliz ao lado do homem que amava e entrou de gaiata no meio de uma relação, que já começou errada. Como fizeram isso com ela?
Em minha ida à Londres em 2009 achei curioso como tudo respira em torno dos monarcas. As pessoas, por exemplo, param pra ver a troca da guarda real. oi? Você percebe um burburinho e quando sai pra ver são apenas os soldadinhos trocando de turno. Imaginem !!! Ri demais !!! Mas gostei da cidade. Gosto desse clima de história e de respeito por ela.
Por outro lado, imagino como foi pra Charles amar uma e ter que fingir que amava outra. Vida cruel essa desses RPs de luxo (eles não passam disso), né? E não podemos nem dizer que eles escolheram. É uma vida frágil, controlada, limitada, cheia de pressão e, muitas vezes, cruel. Uns deprimem, outros fingem, muitos enfrentam e a maioria se conforma. É um preço bem alto que se paga, para parecer perfeito e impecável. Mas é isso. Cada qual com seu abadá.
Charles nunca foi gatinho. Sempre preferi Andrew e torço muito pra William assumir o trono, ao invés do pai. É a tendência, né? Parece que Kate, a mulher dele, chegou aí para fortalecer isso. Eles parecem felizes e apaixonados. Tomara. E se não for também, paciência. “É tempo de murici, cada um que cuide de si”.
E eu de cá, vou acompanhando “a vida de quelé” e torcendo para que essa história termine como nos livros que eu lia quando era criança. Lá eles viviam felizes para sempre. Apesar de achar difícil alguém ser feliz tendo como matriarca uma chata como a Rainha Elizabeth. Mas se ela é assim é porque dão ousadia, né? E talvez, coitada, assim como Dilma, nem seja ela que mande. É “muito cacique pra pouco índio”. Mas isso é assunto para outro post. Uia.
Beijo.
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