Cadê a TIMBALADA? Acabou?
Era uma vez a TIMBALADA, a de 91, a do Candeal, do Guetho, do barro, do menino sonhador, do som diferente, que mexe com toda gente. Do afro, da trança, do lace, do dread, do black… A de Augusto Conceição, de Patricia Gomes, Alexandre Guedes, Xexeu, Ninha, Denny, de Pintado do Bongô e Fialuna, a do PRETO protagonista. A do corpo pintado, da negritude, da representatividade e do axé.
Mas será que acabou? De certo virou mais uma. Como tantas outras. Apenas troca e venda de mercadoria. Virou a do “Ensaio” caro pra gringo ver e a que faz do palco permuta com programa de televisão. E “diz que” inovou. Inovar agora mudou de nome: É clarear. Sem foco, sem identidade e sem raiz.
Se é legítimo? Talvez. Mas uma pergunta é certa: “Ô timbaleiro, cadê o timbal?” Cadê a Timbalada? Aquela de mim, de você, da tribo, da gente que se vê, que se conhece mesmo sem se conhecer, da gente que canta e dança junto mesmo sem saber o nome. Irmãos na raça, na dor, no amor e sem medo de ser quem é. ??? @bandatimbalada
Olha o texto da assessoria e a cara da nova banda:
“Verão Timbaleiro – Com 25 anos de história a Timbalada se renova a cada ano, sempre com novas músicas e performances. Este ano, atendendo a evolução do mercado sem perder a sua essência, contará com a nova vocalista para agregar, fortalecer e enriquecer ainda mais sua musicalidade”.
Que essência, Timbalada? Representatividade mandou lembranças. Você recebeu? Nem eu. 🙁
O novo é sempre bem vindo, mas sem que se perca o principal. E esse principal acabou. A nova aquisição foi só a pá de cal. Boa sorte!
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