CADA UM TEM A PATRÍCIA QUE MERECE!

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MORANDO FORA – USA

26 de janeiro de 2015

HAWAII COM ACARAJÉ – BARBECUE (CHURRASCO)

Mais um vídeo no ar !!! Passei uma tarde DIVERTIDA com minhas amigas japonesas !!!

Vão lá !!! Não deixem de CURTIR, COMPARTILHAR e SE INSCREVER no canal !!!!

Beeeeeeeeeijos

 

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21 de janeiro de 2015

Primeiro vídeo do blog… Emoção pura !!!

Há tempos estou estudando editar vídeos. E sozinha. Agora, finalmente consegui editar alguns vídeos que fui fazendo pelos meus passeios.

Mike me ajudou bastante. A musica de abertura do blog é dele. Amei.

Alguns vídeos ficaram tremidos, mas estou melhorando e me divertindo muito. Espero que vocês gostem.

Beijos

 

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19 de janeiro de 2015

“Deixa, deixa, a madeixa balançar !!!”

Não gosto muito dessa história de “ditadura black power”. Tem gente que quando vê uma mulher negra com os cabelos alisados, manda ela “se assumir”. Oi? O que é se assumir? E se a pessoa curte o cabelo assim, porque é negro não pode? Negro não pode pintar de loiro, de laranja, de azul? SE ASSUMIR é você ser o que gosta, o que quer e, principalmente, o que representa. Aceitem, tem gente de pele negra que se encontra nos cabelos alisados. Eu prefiro os meus cabelos pra cima, ondulados… Assim me sinto mais eu, mais autêntica e mais verdadeira. Mas tem o tempo de cada um também. Quando era adolescente, curtia um espichadinho, doía menos na hora de pentear. Mas passou. A dor faz parte e, hoje em dia, tem milhares de alternativas de diminuí-la.  Amo meus cabelos !!! É o meu cabelo, é o que Deus me deu e é lindo.

Mas eu suuuuuuuper respeito as escolhas, as preferências as dores. O nome disso é liberdade. Deixa, deixa, deixa a vida de quelé.

“Se eu quero pixaim, deixa
Se eu quero enrolar, deixa
Se eu quero colorir, deixa
Se eu quero assanhar, deixa
Deixa, deixa a madeixa balançar”

(Chico César)

               

E se a sua é suuuuuper assumir seus cachos, assumir seus afros, assumir seus pixains, seus blacks, ASSUMA !!! É MASSA !!! Sei que que pra muitos cabelo é só cabelo, mas ele LEVANTA e AGITA, com certeza !!! Cabelo é identidade, é posicionamento, é liberdade, é significado, é proteção.

Achei essa reportagem na Revista Glamour e me identifiquei!!!

CLIQUE na foto !!!

Image2

Estou na duvida sobre o que fazer com as minhas madeixas agora. Se faço o big chop (corte grande), se boto o mega, tiro o mega, se espero, se, se… Quero encontrar um bom salão especializado em cabeleiras afros e fazer uma avaliação. Vamos por partes.

Algumas das minhas cabeleiras  que sinto saudades !!!

Algumas das minhas cabeleiras que sinto saudades !!!

Hoje, aqui nos Estados Unidos é celebrado o dia do aniversário de Martin Luther King, que pregando pelo fim da violência e valorização do amor ao próximo, lutou pelos direitos civis dos negros nos Estados Unidos e no mundo. Ele foi um dos grandes líderes que lutou pela nossa liberdade, pelo nosso direito de ir e vir. A luta dele foi muito maior do que a de levantar os nossos cabelos, mas o fato da gente hoje poder falar e questionar esses tais padrões tem ( e muito) também a ver com ele.

Hoje cedo teve comemoração nas ruas de Honolulu

Hoje cedo teve comemoração nas ruas de Honolulu

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18 de janeiro de 2015

Four weeks and…

Estou me sentindo em casa. Pra ser melhor, queria minha família, meus amigos e o-verão-com-a-Timbalada-aqui. Porque desses, me desculpem, eu não abro mão. No mais, tá lindo. Com todos os problemas inerentes a vida de todos os seres humanos, é claro, mas tá massa !!!

Ainda não consegui incluir o blog na minha rotina diária, mas estou super tentando. É curso de inglês, academia, questões caseiras, dar atenção ao “amor recíproco e saudável”… São tantas coisas que falarei por tópicos.

Minha academia:

Estou há uma semana ininterruptamente marombando. Não tenho horário fixo. Inclusive, é o ponto mais positivo de my gym. Funciona TODOS OS DIAS, 24 HORAS. E parece um shopping Center. É bem grande, com muitos aparelhos, novos, muitas pessoas… E nem é tão caro. Custa mais ou menos o mesmo valor de uma academia no Brasil. Acho até mais barato, já que está sempre aberta e à disposição. A gente só não vai se não quiser. As possibilidades são inúmeras. O ônus é que ficamos meio soltos. Marcamos um dia de avaliação com um instrutor e em cinquenta minutos, ele nos avalia, faz um teste físico, diz o que a gente precisa fazer para alcançar o nosso objetivo e, no final, nos apresenta a possibilidade da gente trabalhar com personal trainner. Ou seja, um golpe !!! kkk Valor do personal? Não vou nem falar pra não causar um infarto. Muito caro. É claro que me fingi de rica e disse que não queria no momento. Eu disso NÃO. Mike disse. Porque eu estava com meu intérprete, que não sou besta.

PicMonkey Collage01

A partir disso, o problema é seu. Está aí a parte ruim. Não que eu quisesse alguém o tempo todo ao meu lado. Eu nem curto, muitas vezes. Mas não existe um treino, uma máquina, nada que te indique uma série ou que te diga quais aparelhos utilizar. E se você não conhece? Pague mais. Assim é que é. Eu, mais uma vez, vou me utilizar de Mike, meu personal quase tudo. Até hoje eu questiono essa maluquice (para mim, deixar a pessoa solta, sem norte, é puxado). Não concordo. Acho falta de cuidado. E se a gente se quebrar? Não sou profissional em educação física.

Meu curso de inglês:

Bom, quanto ao curso, meus dois professores são havaianos e completamente diferentes. Um é aquele típico surfista, cabelo loiro, que vai pras aulas com aquelas camisas bizarras e coloridas. Só não vai de bermuda porque não pode. Não estou sendo falsa. Eu falei isso pra ele num exercício de comparativos. Ele nos perguntou se a camisa dele era bonita ou feia. E eu disse UGLE bem alto. Depois, pra me redimir, elogiei a calça que nem era tão bonita. Foi só pra não ficar tão mal na fita. Ahhhhhh que nada !!! Pense em camisas cafonas !!! Todas. Ontem ele apareceu com uma tranquila e eu comentei. Mas acho que ele já guardou mágoa. kkk E não é porque são floridas. Adoooooooro flores !!! Tem umas camisas típicas aqui lindas, mas as dele são podres. kkk

O outro é mais “maurinho”. É aquele certinho, atrapalhado, que faz uma pergunta sobre nossa vida, como se fosse uma piada, não deixa a gente responder e faz aquele gesto com a mão, como se dissesse “Deixa pra lá!!!” e se acaba de rir. SOZINHO. kkk

Gosto deles. São bons professores. Cada qual com seu abadá. Só ficam satisfeitos quando a gente entende. Já os vi algumas vezes desistindo de um exercício e buscando outro para tornar o entendimento mais fácil. E é com leveza e divertimento. Acho que dessa vez vai rolar o INGLÊS na minha vida. Tomara. Porque ainda é grego. Essa semana fiquei chateada com  um assunto, sem entender a lógica. Mas no outro dia já fiz as pazes com o inglês, entrei na Victoria Secret, conversei com a vendedora, falei sobre preços, saí, entrei na Sephora, fiz o mesmo, voltei pra casa… Inclusive, o meu desafio essa semana era encontrar um lugar pra fazer minha depilação. Aí, ontem, encontrei um salão que já estava fechado, chamei a dona, perguntei se fazia o serviço e combinei de voltar num outro dia. Tudo isso trabalhada no “embrometion”. Palavras soltas, do vocabulário que aprendi essa semana. me dei 9.

Compras da SEPHORA !!!

Compras da SEPHORA !!!

Ah!!! E no curso, tem umas atividades semanais, que te proporcionam conhecer outras pessoas, praticar a língua e conhecer novos lugares.  De passeio de barco à aula de Hula Hula, as opções são inúmeras. Eu AINDA não participei de nenhuma, mas estou doida para dançar como as havaianas. Quem sabe na próxima semana?

Além disso, tem as minhas amigas japonesas !!! Ohhhhhhhh tão lindas e amadas !!! Lembro tanto da minha ala na “MANGUELA” breada. Elas reclamam muito do sushi do Hawaii (aqui toda farmácia, padaria… vende sushi), porque são muito doces. Ah vá, pra mim que pra comer sushi em Salvador preciso procurar um BOM e BARATO, essa avalanche de possibilidades está mais do que deli deli… Toda esquina tem um restaurante oriental, com milhares de possibilidades. A comida no Hawaii é cara, mas tem como dar um jeito e comer razoavelmente. Mas só o tempo pra te dar essa familiaridade.

É claro que tenho mais coisas para falar, mas vou deixar para outro post, né?

Desafio da próxima semana: Conhecer uma feira super boa e barata, super famosa, que vende de vegetais à roupas de qualidades, e achar um lugar especializado em cabelos afros.

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11 de janeiro de 2015

“Dicaszinhas”!!!

Então… O título é podre, mas vamos lá !!!

Adoooooooooooro livros !!! Muitas vezes compro e deixo na estante, mas sei que lerei todos.  Espero. Estou, inclusive nessa fase. Tenho alguns até que estou atrasada para fazer a resenha aqui. Atualmente estou no segundo livro da trilogia Cinquenta Tons de Cinza, publicado aqui no Brasil pela Editora Intrínseca. Não se surpreenda por eu ler um livro lançado lá em 2012. Eu sou dessas. Não queria. Mas sou. Ainda mais para quem leu os livros da autora Sylvia Day que, para mim, é a versão melhorada dessa turma de tons.

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Capa da versão brasileira

Eu também comprei um LEV, leitor de livros de digitais da Livraria Saraiva (tipo Kindle) e armazenei vários. Acho que uns trezentos. A louca !!! Decidi começar pelos da autora desse bestseller, a inglesa Erika Leonard James. Assim que terminar darei meu parecer e farei um paralelo com a trilogia (agora quintologia – soube hoje que é assim que se chama quando são cinco livros de uma mesma série) Crossfire de Sylvia, que lançou em Novembro o quarto e eu já li. Uhuhuhuhu !!! Já li quatro livros de novembro para cá. O que pra muitos é pouco, né? Mas que pra mim é um façanha, diante dos últimos acontecimento de my life.

Pra que esse desabafo todo, hein? Ah, lembrei. É porque minha cabeça está fervilhando. Muitas ideias e super na vontade de trabalhá-las. Bom, assim que decidi vir para o Hawaii, tive que pensar em coisas para fazer e, com isso, criar uma rotina que me adaptasse mais rapidamente a essa nova terra.

Number one: Me dedicar mais ao meu blog. Fazer dele um espaço super habitado e ativo. Ok. Tá rolando. Calmamente e sem histeria.

Number two: Meu curso de inglês. Não vou me sentir em casa se não conseguir falar de igual para igual, se não souber a língua do lugar, se não puder ler, escrever, entender, dar meus dixotes, vivenciar o lugar. E para isso, o inglês é necessário. Do you agree? OK. Já me matriculei e estou entrando na segunda semana. Meu nível não é alto, mas tudo bem. Sinto que vai rolar. Para o alto e avante” !!!

Number three: Ser rata da academia. Não só para ficar forte (também), mas pela saúde. Preciso eliminar as toxinas, perder as gorduras indesejadas, ter uma boa resistência e me preparar para minha velhice. Ok também. Super rolando. Me matriculei há alguns dias, mas só há três estou assídua, como tem que ser. Sou louca pelo pilates e já sinto saudades das aulas com Freddy Ortis, mas enquanto não acho nada nessa linha aqui, a academia será de bom tom.

Number four: Achar os chás que sempre me acompanham. Não sei o que fazer para achar algo com igual equivalência ao chá de carqueja (amarga, mas é ótimo para limpar o fígado e o pâncreas das bestagens que a gente consome); chá de boldo (além de limpar o organismo é ótimo para acabar com a dor de barriga) e estigma de milho (ótimo para fortalecer e limpar os rins). Ainda não é OK. Estou começando as buscas, mas não achei nada nem perto. Deixa eu me sentir da galera. Conversando com minhas amigas japonesas, só descobri chás gostosos, para passar o tempo e ser feliz, mas quero para “sair do chão”. Comprei vários para trazer, mas tive medo da alfândega. Vamos ver !!!

Number five: Ler todos os livros da minha biblioteca. Tenho muuuuuuuuuitos livros, não trouxe todos, mas os que tenho aqui já dão um bom caldo. Tenho muito trabalho pela frente. Ok. Já comecei também. Ainda no Brasil. Preciso deixar o meu LEV de lado alguns dias e colocar em dia a leitura dos livros físicos. Todos “agregam valor ao camarote, me deixando ocupada e feliz.

Inclusive, como comecei falando sobre isso, quero falar aqui sobre algumas de minhas escolhas literárias.  Minhas primeiras indicações para vocês, fogem um pouco dessa linha romance erótico, que eu falarei (e muuuuuito) depois, em outro post.

Estou bem numa fase romântica de minha vida, vivendo um “amor recíproco e saudável”, mas com o pé no chão. Então, decidi ir por esse caminho.

Vamos a alguns livros?

Estou lendo Manual do Mimimi – Do casinho ao casamento (ou vice versa) – Editora Paralelade Lia Bock, uma autora paulista, que trabalha na revista Trip. Está rolando em doses homeopáticas, porque quero que demore mesmo. O livro é uma delícia !!! É uma coleção de crônicas bem humoradas sobre relacionamentos. Uma espécie de manual sobre a mulher, suas venturas e desventuras amorosas desde o famoso casinho até o sonhado (ou não) casamento. Adoooooooooro !!!

Capa de Manual do Mimimi

Capa de Manual do Mimimi

Eis o trecho da crônica DÁ PRA SER OU TÁ DIFÍCIL?: 

“Quinze coisas que todo mundo deveria nascer sabendo: Dizer ‘não’. Fazer um belo sexo oral. A tabuada do 9. Que quem procura, ACHA. O caminho mais curto. Qual é o dia fértil. Que só a gente percebe os três quilos a mais. Quem matou Odete Roitman. A saudação ao Sol. Que o dia seguinte é que é o problema. Onde fica o botão “não vou me apaixonar”. Que o banco nunca está do nosso lado. Que o celular  ‘alheio’ é o pior inimigo do equilíbrio emocional. Que um sofá dura tanto quanto um casamento. E que nem sempre a gente tem razão.”

Estou também namorando o livro Americanah, da nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie, publicado aqui no Brasil pela Companhia das Letras. “Americanah” define os nigerianos que vão os Estados Unidos e “se americanizam”. A história é de Ifemelu, uma nigeriana que vai morar nos states e se depara com muitas questões, dentre elas, a discriminação racial.

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Uma das capas de Americanah – Essa é brasileira

“Mas Ifemelu não gostava de ter que ir a Trenton para trançar o cabelo. Não era surpreendente que não houvesse um salão de beleza especializado em Princeton – os poucos negros que ela vira ali tinham a pele tão clara e o cabelo tão liso que era difícil imaginá-los usando tranças -. mas, enquanto esperava o trem na Princenton Junction, num atarde incandescente de calor, Ifemelu se perguntou por que não hava um lugar ali onde pudesse fazer suas tranças.”

Chimamanda Ngozi Adichie

Chimamanda Ngozi Adichie

Me identifico muito com o livro, já que, além de negra,  com todas as questões que nos são inerentes, decidi partir para a América do Norte com todos os receios inevitáveis. Também pensei como cuidaria dos meus cabelos (ainda hoje não sei). Na Bahia, as esquinas são muitas. Se a gente não conhece, é só chegar na Liberdade ou no Orixás Center e se informar. Além do que, a gente aprende NA TORA a ser nosso personal hair. Minha mãe fez curso no SENAC pra cuidar das nossas madeixas, porque, na época Soft Shen era caro demais e éramos três cabeludas afros em casa. Aqui em Hawaii a maioria é japanese people. Ou seja, cabelos sem voltas e sem químicas. Mas já vi algumas da minha paleta nas ruas. Qualquer dia desses, com o inglês mais afiado, chamo na xinxa e faço amizade.

Tem também o blog que ela escreve com as suas questões, que tem muito a ver com o que sinto, porém que ainda estou iniciando o caminho. Mas acredito que seja só nesses dois pontos (muitos, para mim) que há uma interseção em nossas vidas. Comprei pela sinopse e estou amando !!!  Mas ainda é gerúndio. Estou LENDO. Quando eu terminar (estou com muitos livros ao mesmo tempo, faço uma resenha).

Bom, como o post ficou grande, vou ficar por aqui e vou ali ler o tal “Cinquenta Tons…”. Doida pra terminar. O livro de agora tem 591 páginas. Misericórdia !!!

E sigamos !!!

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