Há alguns anos tive uma “paixonite”, um momento desaplauso. Foi tão baixo astral que me tirou do prumo. Daquele tipo que gostava de coloca pra baixo, de valorizar defeitos, provocar, desmerecer, desrespeitar… Tinha várias várias mulheres e jurava que isso era ser machão. E eu bancava a cega,  a otária… Tudo carência, é claro. Tem gente que “diz que” que é bom passar por isso para aprender. Eu preferia não ter passado por isso e ter aprendido com outras coisas. Mas ok. Foi isso. Já passou. Simbora. 

Voltei a tocar nesse assunto agora porque essa semana finalmente joguei uma pá de cal nessa história., exorcizei o fantasma de vez. Paguei o último débito ainda resquício dessa “derrocada”. Débito nem sempre tem a ver com dinheiro, ok? Tinha deixado lá atrás, quieto, pra esquecer mesmo. O fato é que já foi e a última pendência já foi junto. E isso é tão bom.

Perder minha preta disparou várias vontades em mim. Me disseram que perder a mãe foi o corte do último cordão umbilical. E esse corte me despertou o interesse dessa derradeira limpeza. E isso me alegra muito.

Em contrapartida, tive tantos outros bons encontros que hoje ocupam as minhas melhores lembranças. Encontros maduros, tranquilos, felizes, que passaram e me fizeram bem. Agora FINALMENTE tenho um amor recíproco, saudável e que me preenche. E é tão bom. E pra esse, a melhor Patrícia que posso ser. Madura, tranquila, feliz, segura e, o que é melhor, verdadeira.

Amo. Amo. Amo. Muito. E isso é tão bom.