Eu adoro a língua portuguesa !!! Essa história de fazer jornalzinho de fã-clube na adolescência e blog na “adulcecência” me fez ficar ligada no movimento. Apreendi (muito mais do que aprender) algumas regras do português brincando de escrever. Tive a sorte de estudar em colégios bons, mas a vida se encarregou de simplificar as regras, principalmente, na era do computador, onde as palavras se tornam outras e quem não consegue acompanhar revisita o “analfabetismo”. Pra completar ainda fiz processamento de dados, o que me afastou ainda mais de tudo. Não, não. Isso, mais ou menos, porque me lembro que foi nessa fase que aprendi que mulher dizia “obrigada” e não “obrigado”. Pra mim era uma palavra unisex.

Dia desses escrevendo um projeto alguém me corrigiu em relação ao uso de EM PRINCIPIO e A PRINCIPIO. A gente queria dizer que inicialmente uma coisa foi pensada assim, mas depois pensou-se assado também. Nesse caso aí usamos o A PRINCIPIO, mas a pessoa disse que seria EM PRINCIPIO. Com isso na cabeça, fui revisitar minha gramática. Tinha certeza que estava certa, mas o melhor é tirar a duvida. Ainda mais numa época gramaticalmente remasterizada. Fui lá na minha gramática, tirei duvida com alguns amigos e ratifiquei. Nunca tive duvidas sobre isso. As minhas questões ainda são as vírgulas (uso demais), quando empregar onde e aonde (baiano adora aonde), enfim… Sei também que tem os regionalismos. Cada Estado tem sua história e adora reinventar palavras e expressões (o paulista, por exemplo, tem o tal do quer que eu fico? quer que eu vou?). No final, (olha a vírgula!Adooooro!) não tem certos e errados se a gente entende que tem sempre há o momento certo de cada qual e de que há lugares e lugares. 

Em suma, pensar português é sempre bom e esse questionamento do meu amigo me fez entender o quanto curto minha língua e o quanto é importante a gente sempre fazer uma visita às regras e às novidades. Não se perde nada com isso, né?

Agora vou ali, pensar english, que é o que anda me consumindo. Whatever…