Uia. Abandonei mesmo meu blog. Aff !!! Desculpa !!! Tantos abadás… Uma vez me disseram que gente casada não tem tempo pra isso. Não concordo. Acho que quem tem coisas para dizer nunca abandona esse espaço. O problema é o face. Sempre que quero desabafar é lá que jogo tudo. É mais rápido. Mas abandonar meu espaço só por alguns dias. I promisse.

Bom, pra começar, os preparativos para o Natal: Meu presente? Comecei a fazer terapia (já tinha feito por um mês, há alguns anos, mas não valeu. Saí sem alta, por falta de dindim). Voltei porque preciso, com saudades, preciso arrumar a “casa”, “colocar as coisas na prateleira”, valorizar meu trabalho, minha cidade, as pessoas que amo… Trabalhar as perdas e os ganhos necessários, me entender, mais que entender os outros. Cuidar da cabeça. O espírito também pede carinho. Pode deixar, neguinho. Vai chegar sua vez.

Meu Natal foi uma delícia !!! Com minha família (próximos e distantes), com meu amor, com Jesus, comigo mesma… Foi divertido. Esse dia é de encontro mesmo, é de paz no coração, é de alegria, vontade de viver, de perdoar, de ser perdoado… Tive vontade de escrever para os entes perdidos no tempo, no espaço, no face, de desejar o melhor… Whatever…

Tenho saudades dos cartões que recebia via correio de Natal, das mensagens pelo tel… Os americanos ainda cultivam isso, acho massa. A família toda tira uma foto, que é transformada em cartão e enviada para todos. Fiz um virtual com meu gatinho. A preparação, o clima… Tem gente que acha que é uma época de hipocrisia. Eu discordo. Acho que o coração fala mais alto e a gente se deixa levar mais pelas emoções. Presentes? Muitos. Mas ver todo mundo bem, feliz e emocionado foi o mais precioso de todos. Foi amor.

Senti falta de ter ido à casa de Mari no dia 25, como nos últimos anos. Ela reúne a família e os amigos e faz um almoço de Natal, com direito amigo secreto, a troca, troca… Uma delícia. Mas esse ano nossa Salomé (avó de Mari) resolveu partir, ir pra outra dimensão. De certo, nossos natais não serão mais os mesmos. Vá em paz, vá na fé… Vá com Deus !!!

Natal me diz tantas coisas. Me lembro da minha infância, da minha primeira (e única) bicicleta, do meu pai, das minhas Bárbies, quebra-cabeça… de escrever carta para papai noel, de esperar meia noite chegar, da missa do galo, do cheiro, das casas enfeitadas, das árvores… Isso tudo se perde, no tempo, no espaço, em nosso baú… A gente de repente percebe que tudo ficou lá atrás e que por mais que todo ano tenha Natal, o clima é outro, a cabeça é outra… Prefiro conservar o mínimo que seja esse cheirinho, essa alegria. Por isso, não abro de estar perto dos meus. Com minha mãe, com minha irmã, com minha família. Amo.