17 de dezembro de 2011
A maluca e o cachorro
Quem tem coragem de fazer mal a uma criaturinha dessa?
Olha só, não estou aqui para defender aquela assassina, não, viu? Pelo contrário, quero que ela apodreça na cadeia. Eu vi, ninguém me contou, não. Mas confesso que fiquei com medo de algumas reações. Principalmente, porque percebi que todo mundo tem capacidade de matar. Ou melhor, de querer matar. Basta um momento de… e… Li cada ameaça assustadora a doida, juro que tremi. Principalmente, porque esse é o mundo que estamos entregando, é esse o mundo que aquela “mãe” está entregando ao filho de 2 anos que a viu maltratar e matar o cachorrinho. Aí o menino cresce e acha que pode fazer com o coleguinha, com a mulher, com o vizinho, com o cachorrinho, queima o índio com desculpa de que era porque achava que era mendigo, espanca doméstica porque “diz que” achava que era prostituta, assim como a mãe matou o cão porque “dava muito trabalho”… e assim caminha a humanidade. Aí, você vai na padaria, a atendente de dar o troco errado, você cobra e ela te dar uma facada porque você quis dizer que ela te roubou… e assim caminha a humanidade.
Vou reproduzir um pedaço da fala da (atriz?) Letícia Birkheuer no twitter, sobre a vagabunda, rameira… que espancou e matou o cachorrinho:
“Essa mulher tem que ser linchada com pedras. (…) Esses monstros merecem ser mortos a paulada na cadeia! Matem a desgraçada, mas bem devagar, pra ela sofrer cada minuto. (…) Quero justiça!”.
“Essa mulher tem que ser linchada com pedras. (…) Esses monstros merecem ser mortos a paulada na cadeia! Matem a desgraçada, mas bem devagar, pra ela sofrer cada minuto. (…) Quero justiça!”.
Ok, Letícia. Justiça, sim. Repetir a maluquice, é outra maluquice. Se você fizer tudo o que está incitando fazer, “TEJE PRESA”.
Tenho medo, não vou mentir. E pra isso, eu ORO !!!
Peço só proteção aos milhares de animais vítimas de maus tratos que estão espalhados por aí. Se o ser humano tá picando a porra no outro, imagine nos bichos.
E assim caminha a humanidade.
Whatever…

Categoria(s):
Comentar