12 de abril de 2011
“Aju”…
Acho um mistério estar no ar, dentro de um avião… Como aquela porra consegue voar, bicho? Até que o homem é inteligentezinho, né? Coisa doida !!!
Não tenho problemas em viajar de avião, mas depois daqueles que caíram há alguns anos, confesso que “pisco” com uma balançadinha… Imagino entregar minha vida nas mãos de um rapaz (Tem piloto de avião mulher? Cadê Lisa?) que leva e traz aquela máquina. Toda vez que o avião pousa, tenho vontade de aplaudir. Para mim, é sério. Aplausos para todos, tripulantes e passageiros. Ou melhor, deveríamos aplaudir o motorista do buzu também, né? E esse é tão desaplaudido, tadinho. Tadinho, não. Às vezes, tem uns péssimos, intempestivos, irresponsáveis… parecem guias de carroça, ou de boi. Tenho vontade de gritar… Porém também existem os legais, os que orgulham-se de sua profissão e que são de uma educação… Por que estou falando tudo isso, hein?
Ah !!! Apesar de postar só agora, esse texto foi feito dentro de um avião (Salvador-Aracaju)… Muito rápido. É entrou, sentou, comeu a ração com um copo de suco, desceu… Não dá tempo para nada. Ai, o piloto falou: “Bem vindos à Natal!!!” Acho que nem ele respeita uma viagem de avião Salvador-Aracaju (e vice-versa), pulou logo pra Natal. E a “pobrinha” daqui pensou logo : “Ih, passei do ponto!!!”, poderia gritar : “Pare essa porra, motorista, quero descer em Aracaju. Tem algum avião voltando?”. Aju é mais rápido do que uma viagem Lapa-Cajazeiras. Hummmmm Acho até uma boa ideia. Na falta do metrô (Cade, Seu Prefeito?) e do jeito que está o trânsito por aqui (E aí, Seu Prefeito?), o melhor é pegar um avião e descer de paraquedas em Cajazeiras. Será que eles aceitam? E será que poderia ter Salvador Card? Votem em mim, essa será a minha principal plataforma.
Bom, fui à Aracaju fazer uma pré-produção. Estou na Produção do projeto Trilogia Memórias, da Cia Estupor. O projeto viajará com três peças (A Morte nos Olhos, A Memória Ferida e Na Outra Margem) por cinco capitais brasileiras: Fortaleza, Aracaju, Recife, Curitiba e Porto Alegre.
Tive que ir à Aracaju resolver algumas pendências. Confesso que fiquei surpresa com o povo de lá. Já fui algumas vezes, mas não me lembrava que era uma galera tão educada. Do taxista à servente do teatro em “cabrobró”… Todo mundo com humor, gentileza, presteza… Fiquei surpresa e feliz !!! Vamos copiar, Salvador? Adoro minha terra, mas aqui parece que todo mundo está fazendo favor. Os taxistas parecem que são milionários. Trabalham para passar tempo e os passageiros, se quiserem, que fiquem à disposição. O vendedor de loja? Atende de acordo com a roupa que você está. E o garçon, minha gente? Ai, o garçon é um poço de falta de educação e descaso… E ai de você que não dê os 10%… Pronto, desabafei.
Pra fechar o post, gostaria de convidá-los para o espetáculo Fim de Partida, de Samuel Beckett, direção de Ewald Hackler, com Harildo Deda, Gideon Rosa, Gil Teixeira e Maria de Souza, no Teatro Martim Gonçalves – Escola de Teatro da UFBA. Imperdível.E não é só porque estou na Produção.
Ah !!! A propósito, eu não desisti de ser atriz. Só fui mordida pelo “bichinho” da produção e estou adorando. Agora é tarde.
Vamos que vamos !!!

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