CADA UM TEM A PATRÍCIA QUE MERECE!

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MUITOS ABADÁS

10 de agosto de 2011

Saudades do meu moleskine… Alguns lugares imperdíveis na Europa !!!

Há dois anos, fechando o verão das bandas de lá, fiz a minha primeira viagem à Europa. Pense em recordações maravilhosas !!! Revendo os álbuns de fotografias, não me canso de lembrar, de me emocionar, de compreender e de ver o quanto viajar nos liberta. Viajar é bom demais, melhor ainda com os amigos !!! E eu fui bem acompanhada por Igor, Sérgio e Stefan.

Partindo do principio que o conhecimento nos torna livres, então viajar é uma das chaves para essa liberdade. Em poucos dias eu trouxe histórias (minhas e dos lugares por onde andei), eu reconheci fatos aprendidos nas salas de aula ou nas minhas muitas leituras… além, que arrancar de mim os milhares de preconceitos ainda embutidos, vindos com minhas raízes.

Não fiz o circuito Dôdô e Osmar (Itália, França e ). Fui ao Batatinha mesmo: Alemanha, Holanda, Inglaterra, Escócia e Áustria.

A Alemanha é maravilhosa e, ao contrário do que muitos pensam, as pessoas não são frias, quase pedra de gelo, não. Infelizmente, por causa do “maluco do bigodinho”, carregamos até hoje esse preconceito. Inclusive, para esse povo já basta ter que carregar até hoje as dores de quem sabe o que é ter esse conterrâneo. A Alemanha é organizada, é segura, é limpa, tem ar puro… e os Alemães são massa também !!! Eu viveria tranquilamente por lá !!!

Fui à Baviera e conheci a história de Ludwig, o Rei conhecido por construir muitos castelos e não terminar. Fomos a quase todos… Lindos e de acordo com o capricho do rei excêntrico. Acredita que, num deles, ele mandou reconstruir, numa caverna, o 2º Ato de uma ópera, inspirada numa das obras de Wagner? Os atores iam lá só para encenar pra ele !!! Louco, louco, louco… Mas tudo muito lindo, cheio de brilho, luz… e agora para turistas. Fomos também a Rotemburg, cidade onde o muro de defesa se encontra intacto em todo o redor da cidade. Escândalo de linda !!!

Castelo de Neuschwanstein – Inspiração para A Bela Adormecida de Walt Disney…
Fiquei hospedada em Munchen, tranquila, funcional, bonita, pessoas educadas, reservadas… Ninguém fica olhando pra casa do vizinho… Você pode passar nu na varanda que ninguém (eu acho) tá ligando. Vi o show de Madonna de perto. Tá lá a cantora enloquecida e todos numa educação (só me lembrei das minhas bichas brasileiras, animadas, sem deixar um fio loiro da diva). Vi também o Colplay, numa região mais country, muitos jovens, chapéus de cowboy… muito diferente de ver shows no Brasil. Dieferente não é melhor ou pior, é só diferente. E muito bom também !!!

Escócia é o país que eu gostaria de aprender a falar inglês. Pense num povo cômico !!! Um inglês com humor e leveza é todo gás que eu preciso para, finalmente, amar essa língua. Conheci Glasgow, Oban, Pitlochry, Isle Of Iske e Edimburgo. Ilhas lindas, frias (essa parte puxada, em pleno verão), culinária deliciosa… Imagine que em Edimburgo assisti 12 espetáculos (EM INGLÊS) – dentro do Festival de Teatro de Edimburgo  – em dois dias. De queimar qualquer caixola, mas super valeu !!! Inclusive, esse festival acontece todos os anos e abriga mais de 1.000 espetáculos do mundo todo.
Isly Of Skye
Adoro essa foto !!!
Respirando teatro em Edimburgo…
A Inglaterra é igual a família real, né? Por mais que tentem fugir disso, não dá. O lugar respira a monarquia. Confesso que fiquei um pouco decepcionada com a Rainha. Cadê ela que não vi até hoje? Passei por Buckingham, vi uma movimentação, era soldado (vestido de Mariene de Castro) saindo de um lado, cavalos pra outro, e “salve a Rainha” e sai gente e entra gente… e nada !!! Era apenas a troca da guarda real. Ahhhhhhhhhh, me poupe !!!
Vendo a troca da guarda da Rainha…
As “Marienes” em Buckingham
Coisa boa foi conhecer os parques, andar de ônibus, aquele com dois andares parecido com o Salvador Bus. Só que lá, decentemente, a gente pagava o buzu e recebia vários tickets e conhecia a cidade toda. Inclusive, de barco. Muuuuuuuuito bom !!! London eye, Big Ben, Igreja onde enterraram o povo dos filmes e livros que a gente lia na Escola (Elizabeth, Shakespeare, Lord A, Lord B, Lord …), nem deu tempo de ver tudo. Só sei que passei em cima de muuuuuuuuuuitas carneiras. Ô povo pra gostar de enterrar em igreja, viu? Afff !!!

Fui também conhecer o Museu Madame Tussaud, aquele com a estátua de cêra de vários artistas. Uma bobagem, mas bem real e muito divertido. Tinha uma ou outra que não parecia, mas devia ser de propósito, só pra pirraçar. Outra coisa que me chamou a atenção foi a disposição que colocaram a Família Real. Todos juntos (os principais, né?): A Rainha, os Príncipes Philipe, Harry, William, Charles e a rapariga da Duquesa da Cornuália, Camila Parker … e Lady Di, do outro lado, distante, olhando pra todos com o semblante triste. Achei maldade. Mas o que é deles está guardado. Ô se tá. Que eu saiba Diana era canceriana. 😉
O Big Ben…
Com ela no Madame Tussaud…
Bom também foi a minha night. Fomos assistir o musical Chicago, com Michele Willians. Imagine a preta lá se sentindo, numa das primeiras filas, vendo aquele povo todo dançando, interpretando e cantando, EM INGLÊS (misericória !!!)… Muuuuuuuuuuito bom !!! Fui a Harrods, loja “CARA” do pai do namorado de Lady D. Dei só uma olhadinha básica, comprei poucos itens em promoção e tirei fotos dos outros muuuuuuuuuitos inacessíveis.
Chicago com Michele Williams
Conhecemos também uma boate, que só tinha brasileiro. Saímos na rua, plena segunda-feira, e ninguém, tudo deserto. Pensei: “Oxe, cadê Londres que a noite começa ao meio dia?” (piada interna). Entramos em rua, saímos em outra, andamos, andamos e… de repente, uma fila GIGANTESCA para entrar num prédio alto, de cinco andares. Quando entramos, LOTADO. Surreal !!! Como pode? Onde estavam aquelas pessoas? Como chegaram lá se a rua estava deserta? Londres é assim, meio tensa, intensa, tudo pode ser bomba… E lá, brasileiro não gosta de encontrar brasileiro, não. “Diz que” é porque querem aprender inglês de verdade. Eu acho grosseria, mas tudo bem. São as dierenças interessantes !!!
Já a Austria entrou no roteiro com um caráter bem especial: Fomos conhecer Salzburg, onde foi filmado A Noviça Rebelde, também é lá que tem a casa de Mozart nasceu… A cidade é linda, histórica…

Praça de “A Noviça Rebelde” em Salzburg…

Foi na Áustria também que pude escalar os Alpes – aquelas montanhas com as pontas congeladas… Só não foi drástico, para mim, que sou friorenta, porque era verão e, pelo menos, em terras austriacas, o verão não é cinicamente inverno como na Escócia.

Alpes no verão…

Na Holanda fomos à Moniquendan e Amsterdam, suuuuuper rural, suuuuuuuuuuuper cidade. Ou melhor, Amsterdam tem mais misturas do que a própria Londres. Pessoas com roupas loucas, transadas… entravam num ônibus, que passava pela paisagem que era água, verde, céu, casinhas de desenho animado, moinhos… Uma mistura boa !!! A gente entrava no Museum de Van Gogh, um monte de gente, rua, loja com camisinhas temáticas, loja Zara na promoção, gente de cabelo roxo, gente preta, gente branca, inglês, holandês, pai, mãe e filhos nas bicicletas, casas barco… Ui, uma pessoa falando português… Uma loucura !!!

Vendo Van Gogh…

Uma suuuuuper qualidade de vida poder pegar uma bike e andar a cidade toda, sem se preocupar com nada, tomando ventinho no rosto… Pegamos um barco turístico e andamos pelos pontos principais da cidade, tudo antigo, organizado, pessoas que passam, que seguem, que caminham… Ê povo que anda !!!

Ui…

O que impressionou bastante são as casas muuuuuuuuuuuuuito organizadas, os apartamentos também… A gente quase não vê ninguém, parece que ninguém habita…. de repente, todo mundo surge e some novamente.

E o respeito às leis lá é forte. Todas as pessoas sabem nadar (por conta do nível da terra ser bem abaixo do nível do mar e esperarem a qualquer momento uma inundação), todos pagam os impostos reais (a tal da Rainha Beatrix é danada), ninguém tira foto das putas na Red Street – rua em que as putas ficam nas vitrines, esperando seu “comprador”… Lá é tudo muito sério. Elas tem planos, fazem exames, as pessoas olham, escolhem, pagam e entram para o seu “momento privê”… E ao contrário do que pensam, as pessoas não ficam nas ruas fumando… Os coffers existem para isso. Quem quiser, tem lugar e todos acatam, todos respeitam.

A Europa é um lugar imperdível. Se me perguntassem quando eu era criança, sempre achei que conheceria os EUA primeiro. Acho que por ser mais perto, por ouvir falar mais, por nossa cultura estar diretamente ligada ao cinema americano, as comidas… enfim… com o tempo e com todas as burocracias, fui achando chato e cansativo e a Europa começou a povoar meus sonhos.

É claro que não conheci nem a metade, nem uma vírgula. Mas acredito que a Europa é o começo de tudo, é o continente mais velho e, é lógico, que antiguidade é posto, sim. Mas os EUA também voltou a ter o seu lugar nos meus planos.

Viajar é bom, muito bom !!! Vale a pena investir, correr atrás… Do nosso jeito, no nosso tempo… Conhecer mais, mais, mais… O Brasil também, com sua beleza, peculiaridades, histórias,  paisagens, diferentes culturas, de mil gentes… Eu não quero perder mais a chance de conhecer, de estar livre, de viver, de reconhecer, de estabelecer, de fortalecer, de ser feliz… Por isso, Simbora !!!

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8 de agosto de 2011

Como amarrar um torso?

Todos nós sabemos (acho) que o torso faz parte do vestiário dos negros vindos da África. Eles são usados de várias culturas, principalmente, pelo povo do candomblé. Na época da escravidão eram utilizados para esconder as cabeças femininas com poucos cabelos ou para que as cabeludas não perdessem tempo tendo que penteá-los. De lá pra cá, o mundo foi razoavelmente mudando, os negros foram “libertados” e a vestimenta foi se espalhando. Uns usam na religião, outros usam no trabalho (baianas de acarajé, baianas turísticas, modelos…), outros usam como características de um povo e muitos outros por estilo.
Adoro descobrir tecidos e colocar meus torsos. Me sinto mais poderosa, mais bicuda, mais segura, mais próxima dos meus… Quem me ensinou a fazer foi Débora Santiago, num dos muuuuuuuuuitos carnavais que passamos juntas, atrás do bloco Os Mascarados. Depois, fui inventando o meu jeito e, hoje dia, uso para quase tudo. Pra uma festa, pra uma peça de teatro, para ir à feira, ao supermercado, à academia, pra religião… Pode ser por estilo, por preguiça de pentear os cabelos… Ele sempre está comigo. Sei que chama a atenção e que nem todo mundo está preparado para se deparar com uma negra de torso pelas ruas da Bahia. Uma contradição já que estamos na terra mais preta do Brasil, uma terra que não se reconhece. Já me confundiram com uma gringa no Pelourinho. Isso mesmo, aquele mesmo Pelô, onde vários negros apanharam nos tempos dos senhores de escravos e que hoje é um dos nossos maiores pontos turísticos, não se reconhece.
Uma vez no Rio de Janeiro, um conhecido, sempre que me via com um, berrava: “Lá vem você com essa toalha na cabeça”. Toalha na cabeça, não, meu amigo. O nome disso é torso e é nele que eu carrego um pouco da minha história. Não só a dos meus ancestrais, mas a minha também, com as minhas vontades, sonhos e necessidades. Às vezes, simplesmente, pela vontade de fazer uma combinação de roupa ou quando os meus cabelos não amanhecem “felizes”. Dá licença !!!
Em contrapartida, várias pessoas me abordam querendo aprender a fazer, saber como amarrar, como é o tecido, se já vem pronto e é só enfiar na cabeça, blá, blá, blá… Ia ser massa encontrar com um monte de gente “trabalhada no torso” nas ruas. Além de significativo. Whatever…
Bom, o meu torso é feito de forma bem simples. Pode ser uma echarpe, um pedaço de pano, um pedaço de malha, cortado em forma retangular bem comprida…
Como amarrar, explicarei nesse o passo a passo:
Passo 1: Prenda dos cabelos num rabo de cavalo, num coque ou numa trança, envolva a cabeça com tecido e cruze-o na frente;
Passo 2: Puxe-o as duas pontas para trás
Passo 3: Amarre
Passo 4 : Pegue uma ponta e esconda na frente, escondendo parte do cabelo
Passo 5:  Pegue a outra ponta e esconda na frente, envolvendo o restante do cabelo.
Passo 6: É só ajeitar, ver se tem ainda algum cabelo pra fora, escondê-lo no golpe e arrasar !!!
Espero que suuuuuuuuuuper dê certo. Qualquer duvida, estarei por aqui.
Um beijo.
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6 de agosto de 2011

06 motivos pra você gostar da TIMBALADA !!!

1) Os sons dos timbais… Indescritíveis, inigualáveis, arrepiantes… !!!
2) Carlinhos Brown… O cara pode ser o que for, mas o que ele impoem e joga nesse grupo é algo surrealmente forte !!! Enquanto ele investir, a Timba será sempre a Timba.
3) As músicas. A Timbalada fala da Timbalada e da nação timbaleira como poucos falam de si mesmos. E a gente gosta de quem se gosta. A Timba tem auto estima elevadíssima e é disso que a gente gosta e precisa.
4) Os timbaleiros. Só quem é timbaleiro sabe o que é ser timbaleiro. Timbalada é religião, é paz, é amor, é alegria… A gente se conhece e quem não se conhece, tá tudo certo também. Durante os encontros com a Timba somos uma família feliz.
5) O bloco. A gente pode seguir a banda em qualquer bloco, será sempre legal. Mas sair no bloco Timbalada é TUDO !!! A tô tô…
6) Por que não? Parafraseando uma música do Chiclete, “se você é Timbaleiro, Deus te abençoa e se você não é, Deus te perdoa”. Axé !!!
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6 de agosto de 2011

Sou mais Luana !!!

Muito se fala sobre Luana Piovani. A mídia resolveu cair em cima. Parece que espontaneidade incomoda mesmo. Isso é fato.
Não estou aqui para defendê-la e, sim, compreendê-la, assim, assim, simples e assim. Pra início de conversa, me respondam: Quem é Luana Piovani? Que novela que ela faz? É Presidente de que nação? Joga em que time? Quem é essa mulher que irrita e provoca tantos e tantas? Quem é essa pessoa que tem mil e um paparazzos atrás só para flagrá-la tomando… um sorvete ?! Alguém pode me responder?
Ok, pois eu acho que posso. Luana é simplesmente Luana. Ela é notícia fazendo exatamente o que sabe fazer de melhor: SER ELA MESMA. E se essa que está aí não for ela mesma, podemos dizer, então que é uma ótima atriz. Faz sucesso porque, acredito que todos concordamos, é muito difícil ser quem  a gente é. Tá certo que em se tratando dela, talvez seja muito fácil ser linda. Mas não é só isso. Ela conseguiu ser linda e mais de mil e um adjetivos sendo mulher, atriz (se é boa, tudo depende de gosto), atrevida, desbocada, despachada, desejada, amada, odiada… E para dar um sabor a mais ao bolo, ainda namorou um dos homens mais desejados do Brasil e mais: deu corno nele com um outro lindo !!! Ô, gente, é ou não uma revanche que grande parte da população feminina almeja? Não quero com isso dizer que ela está certa ou errada, sem juízo de valor. Não é essa a questão. Admiro a coragem de se assumir que ela sempre mostrou ter. Tanto que após o episódio fatídico com Rdrigo, ela foi lá, confirmou a merda, pediu desculpa e assumiu o novo gatinho, como quem diz “o que é um peido pra quem tá cagado?).  Por mais que sejamos um tanto moralistas, que mulher não gostaria de ser a dona de seu passe?
Eu gosto dessa maluca !!! Gosto, admiro, respeito, compreendo, aceito… mesmo que ela não precise disso da  minha parte. Aqui a atrevida sou eu. E compactuo de muitos posicionamentos dessa menina-pimenta-de-mulher-dedo-de-moça-cheia-de-fel-e-malagueta. É claro que tem horas que ela passa do limite, né? O que é perfeitamente normal vindo de alguém feito de carne e osso. Algumas mensagens no twitter, por exemplo, são puxadas, bem chulinhas… Mas essa também ela, que talvez tenha encontrado nisso uma forma de gritar suas dores. Pois não é que ela também tem?
Na verdade, sempre a admirei e dia desses, numa de minhas muitas idas ao Rio, fui assistir com uma amiga a um espetáculo de um amigo em comum. Terminado o espetáculo, fomos todos ao Baixo Gávea e terminamos à noite, regados a “dona cerva” na Kombi de Vânia, conversa atrás de conversa, até o dia amanhecer. Porra, que porra de mulher linda, bicho. A personificação da puta e santa, santa e puta, eva, maria madalena ou sei lá o quê. Ali pude entender o termo “tem gente que nesceu com o cu virado pra lua”. Luana, inclusive, deve ter uma buzanfona virada para todos (sol, lua, planetas…). Uns são médicos, outros bombeiros, dentistas, professores, atores… e outros são simplesmente Luana.
E antes que alguns entendam errado, quando digo puta, me refiro aquele ser que está dentro de todos nós. Aliás, todos nós somos putas, somos santas, mesmo que seja de um homem só, de muitos ou de nenhum. Sei que tem gente, principalmente os homens que querem ter e as mulheres que querem ser, grita aos quatro cantos que ela é a mais chula das putas. Ok. Sem querer desmerecer a “profissão” (“cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é”, se ser puta é isso, sejamos tods e todas. É o mesmo que acontece com Sandy. Todos caem em cima com crítica severas, escondendo covardemente o desejo lascivo de ser ou ter.
Em relação à Luana, tem uma coisa que me faz admirá-la mais: poder atuar e produzir os seus sonhos, sem depender diretamente da mídia. Ao que me parece, a mídia que parece precisá-la. A verdade é que, independentemente do talento, dona Luana é do tipo que faz, faz, faz, faz… e, cá pra nós, é dessa prática que a gente precisa.
Mulheres, não percamos a capacidade da verdade, da sinceridade, da coragem e, principalmente, do amor próprio. Luana não deve ser exemplo, mas também não pode ser criticada por ser exatamente como deveríamos sonhar.
O resto é uma suuuuuuuper intriga da oposição.
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5 de agosto de 2011

“No, no, no…”

Eu que, quase sempre, tive medo de Jorge Amado (o que é Gabriela-Sônia Braga? Medo, muito medo!!!), do Papa João Paulo II (ele já estava morto há um tempão e dentro dele tinha um radinho), de Michael Jackson (devia ser gelado como uma lagartixa) e de Dona Canô (hailander), curiosamente, nunca tive medo de Amy Winehouse. Um parêntese: O que é Lady Gaga (mutante)? Olhando uma foto dela numa revista, confesso que tremi: Qual é o verdadeiro rosto dessa maluca, minha gente? Pra que usar carne como vestido? É ela olhar pra mim e eu cair dura no chão. Isso é certo. Muito medo !!! Que nada !!!
Sim, mas voltando a Amy, um fato louco me chamou a atenção nesses últimos dias, ainda de ressaca pós óbito da little Winehouse (por que esse sobrenome, Meu Deus? “Casa de vinho”, já praticamente dizendo a que veio): Comprei uma revista Bravo! em janeiro, no Rio de Janeiro, coincidentemente, mesma época que ela estava por lá. Tinha uma suuuuuuuuuuuper matéria dela, falando sobre sua trajetória e alertando sobre sua idade perigosa (27 anos… Ichiiiii, revista boca de aloupreira!), quando tantos pop stars com históricos parecidos partiram. O curioso, para mim, era que a revista estava ainda intacta, embalada naqueles plásticos tipo “PROIBIDO DAR UMA ESPIADA SEM COMPRAR” (Sou fera em fazer isso nas livrarias dos aeroportos… Ahhhhh !!! Revista cara, bicho! Mas essa eu comprei. Estava em promoção  – de R$ 14,90 por R$ 10,00). Por que será que eu não abrir, hein? Eu, hein !!!
Era uma espécie de matéria “mãe Dinah”, falando sobre a importância dela para o show business, a sua diferença das outras “Cristianes Fs” Lady Gaga e Britney Spears (Diferença gritante, né? Faça-me o favor !!!) e o seu desfecho “inesperadamente-esperado”. Eu gosto de Amy. E falo no presente porque acredito que pessoas assim não morrem. Não morrem, porque nunca viveram. Parece que passaram como meteóros, enlouqueceram, foram felizes, tristes, abusaram, arrasaram e foram embora dizendo: “Ó, vou ali, me deixe, esse mundo já deu”. Por mais que sua trajetória pessoal tenha sido dramática, sua passagem foi bem divertida. Uma menina tragicamente divertida. Tanto que quando soube de sua “morte”, pensei: “Vá lá, maluca !!! Vá que isso aqui é pouco pra você !!!”. Eu não me canso de dizer que gosto de Amy. Gosto e acredito que era pra ser até ali mesmo. Era o que ela podia dar. Por mais que a gente tente imaginar como seria se ela não tivesse encontrado em seu caminho aquele bozó de marido, se não tivesse sucumbido a maluquice de se viciar… e o pior, se viciar num amor louco, doentio, sem volta. Porque, a gente fala dos narcóticos, dos etílicos, mas não fala da droga pior: a paixão doentia. É só dar uma olhadinha nos jornais e se deparar com os mil e um casos trágicos. Isso leva para todas as outras drogas e ainda traz uma básica derrocada de brinde. É um tipozinho que destroi e ainda diz que a culpa é sua. E na maluquice, você acredita.
Vou parecer repetitiva, mas preciso fechar o post. Eu gosto de Amy. Gosto mesmo. E espero que ela esteja bem, bem naquele céu (Ah, gente, o inferno dela já foi aqui !!!) de A Viagem, encontrando Dinah, Otávio… sendo bem cuidada, acarinhado e quem sabe, aprontando muuuuuuuuuuitas por aí? A maluca, intensa, talentosa, imensa… CASA DE VINHO = Winehouse.
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