CADA UM TEM A PATRÍCIA QUE MERECE!

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MUITOS ABADÁS

28 de julho de 2011

Produtor é sacana?

Desde que o mundo é mundo, no mundo das artes, a relação PRODUTOR X ARTISTA não é das melhores. Já é texto “decorado” artista dizer que produtor é sacana e produtor dizer que artista é vagabundo, gosta de mole.
Na condição de atriz e produtora, por vezes professora de teatro (posso dizer que “brinco” de diretora também) posso analisar os dois lados com uma certa frieza. Mentira, não consigo ser fria diante disso. Desculpe-me !!!
Dia desses me peguei “comendo” uma raiva de um artista que disse textualmente “ator tem que já ficar feliz só de a gente ter ganhado um edital, a gente não tem que pagar no dia certo”, como se a Coelba e sua turma esperassem até o dia que os editais e sua turma  resolvessem pagar. Além disso, se houve o serviço, PAGUE e respeite !!! Whatever…
Agora me deparei com outro textinho singelo: “A gente tem que ver quanto paga para produtor porque eles são todos sacanas !!!” Ok, ok. É preciso mesmo se pensar com carinho o quanto se paga a um produtor, porque, ao contrário do que muitos pensam, não é nada fácil gerir e/ou executar um projeto. Pra quem não sabe, o trabalho de um produtor já começa na elaboração de uma ideia, que pode até nem dar em nada. Só como exemplo, nesse demanda espontânea, estou como produtora em alguns projetos, que nem são meus e muito antes de aprovados (se) já me consomem. Eu adoro fazer isso, mas, pensando praticamente, pode ser que (se) aprovados eu tenha meu trabalho reconhecido, mas (se) recusado, o trabalho de agora é transformado em experiência para próxima. Sacana dizer que mereço, sim, ser bem remunerada? Sacana constatar que a conta de luz, de telefone e outras coisitas gastas não serão pagas, independentes destes “se… se…”?
Acredito que, como em todas as profissões, existam pessoas e pessoas.  E atitudes também. Baseada nisso, concordo que existem produtores e produtores, assim como existem artistas e artistas e por aí vai. Tive um ginecologista que era um nojo, um açougueiro e estava naquela função há anos. Eles estão em todos os lugares. Tem gente discarada em cada canto, em cada poeira, cínicas, atrevidas, lascivas… Mas, de certo, fica cada vez mais certo que, com essa escassez de produtores competentes e atuantes, hoje em dia, o mais certo (ói ele de novo) é você mesmo gerir a sua porra !!! Já que é fácil, tome conta conta do que é seu. Assim você pode entender a grandiosidade e complexidade do serviço.
É muito mais fácil culpar do que se responsailizar. Se um espetáculo é bem sucedido a responsabilidade é dos artistas, se é fracasso, a CULPA é do produtor. Sou artista, sou produtora e acho um saco essa quizila eterna. Cansativo !!!
Gosto de ser produtora. Começou porque queria produzir minhas coisas como atriz, deixar de ser refém. Mas, aos poucos, fui tomando gosto e, hoje em dia, SOU ATRIZ E PRODUTORA. E isso sem crises. Minhas crise atualmente é a ainda incapacidade de dizer “não” para as coisas que não acredito. Aí insisto e… Ahhhhhhh !!!
E é bom que se reflita a cerca de um fato que é cada vez mais fato: Cadê os produtores? Se é tão bom e ganha-se tanto dinheiro, onde eles estão? Quais as grandes produtoras que você conhece? E as de teatro? Se é tão bom, cadê? E o núcleo? Quantas produtoras querem fazer o o núcleo do TCA? Se a produção ganha tanto dinheiro, onde estão? Para onde foram todos? Isso, sim, é uma puta sacanagem!!!
Não estou aqui como advogada de quem quer que seja. Só chamo a atenção para que a gente reavalie nossos textos, os nossos quereres e as nossas buscas. Senão, no final, artista vai ser sempre o vagabundo, médico sempre o rico, advogado sempre o ladrão, ginecologista o tarado… enquanto os indivíduos seguem escondidos e fugidos de suas reais responsabilidades. Antes de qualquer coisa, eu sou Patrícia.
Respeito é bom e todo mundo gosta !!! 😉
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22 de julho de 2011

Essa Febre que Não Passa, Assalto ao Banco Central e outras histórias…

Confesso que ando sumidinha do cinema e do teatro. Quando estou em casa (minha rotina foi panke nos últimos meses), fico na preguicinha, em casa, curtindo a TV, a net, minha família, meu gatinho… Ah, canso só de pensar em sair. Ao mesmo tempo, toda vez que saio, me deparo com a sensação de “porra, por que não saio mais?”. Whatever…
Essa semana fui a dois eventos imperdíveis: Essa Febre que Não Passa, espetáculo teatro, apresentado no Teatro Vila Velha, por uma companhia pernambucana. Quando estive e Recife com Trilogia Memórias, no mês passado, ele estava em cartaz no teatro ao lado (É que nós estávamos no Teatro Apolo e ele estava no Hermilo Borba, os dois são parte um do outro, tipo a Sala do Coro e o TCA, numa versão mais derrubada, sabe?). O nome me instigou bastante. Só lembrei dos meus “aprontes” e daquela febre que não passava, da angustia, da dor na carne, da desmedida, do destempero, da auto estima colocada em risco, da quase falta de amor próprio, da carência afetiva, enfim… Lembrei pra logo depois esquecer. Porque faço questão de lembrar vez ou outra para não esquecer de nunca mais pensar em repetir. Não quero e não vou. Estou muito bem, obrigada !!! Deus é Pai !!!
Bom, na montagem pernambucana, mulheres transitam entre descobertas e entregas à paixões e questionamentos inerentes a todas nós, do chamado sexo frágil. Mulheres que se entregam, se jogam… mesmo sabendo que, mais lá na frente, a derrocada será inevitável. Mulheres viris, lindas, translocadas, felizes, infelizes, saudáveis, doentes… Mulheres. Foi um bom espetáculo, apesar de estar começando a achar Hermila Guedes (atriz principal de O Céu de Sueli e agora Assalto ao Banco Central), umas das atrizes mais sedutoramente talentosas de sua geração, um tanto quanto pavoa.  Sabe quando você começa a enxergar em todas as personagens “a diva” antes de qualquer coisa? É claro que ela continua talentosíssima, mas confesso que começo a dar uma abusadinha dela. Whatever…
No mesmo compasso ela estava em Assalto ao Banco Central, que teve pré-estreia ontem no Multiplex Iguatemi. A história é baseada em fatos reais relata a verdadeira operação organizada do assalto ao Banco Central, em Fortaleza, quando criminosos se uniram num plano engenhoso, através de um túnel, que liga o banco a uma casa no outro quarteirão. Os bandidos levam três meses na construção de tal passagem. Foram quase 140 milhões de reais e seria o crime perfeito, se tais bandidos não passasessem de uma versão remasterizada de “Os irmãos metralhas”, com direito a todas as suas patotadas. Hermila faz a mulher do chefe da operação. Papel que ela desempenha muitíssimo bem. “Diva”, mas com a competência de sempre. E isso é o que importa. As minhas sensações e ressalvas com a interpretação dela é um problema meu, que aproveito para desabafar aqui, num blog que é meu.
Destaque para Vinicius de Oliveira, interpretando o irmão da personagem de Hermila, que entra na operação meio que por acaso, numa interpretação sensível, apurada e feliz. Ele dá um tom leve ao personagem, possivelmente gay, mas sem estereótipo. Em nenhum momento isso é mencionado no filme. Não precisa, a gente já entedeu. ADORO !!!
Para coroar minha semana cultural, hoje fui assistir o ensaio de Toma Jeito de Gente, novo solo do atorRicardo Fagundes, com dramaturgia e direção de Jarbas Oliver, que estreia nas próximas semanas no Teatro GamboaNova.  Tomara que bombe !!!
Quem quiser saber mais, registre o recado:
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20 de julho de 2011

Era uma vez uma seleção “florestal” brasileira…

Nessa seleção de homens vindos do nada, que ao serem transformados em tudo, nada viraram.
Uma seleção verde, amarela, bem mais amarela.
Um seleção que mais se penteia do que se chuta.
que mais ganha dindim do que se ganha sonho.
Que seleção é essa que não sabe bater penalti?
que não sabe jogar… futebol?
Culpa do campo? Talvez. Mas e os outros campos?
Dizem que brasileiro não tem memória…
mas é melhor que esqueçamos mesmo.
Esqueçamos as humilhações, as churrias, a falta de respeito.
A gente cobra demais? Talvez. Mas eles ganham pra brincar,
ganham pra jogar bola, mas nem brincar de jogar eles sabem.
Nessa seleção tinha baiano, paulista, carioca, mineiro…
um Brasil sem ser brasileiro,
um brasileiro sem camisa, sem garra, sem hino, sem coragem.
Um Brasil cansado, inerte, infeliz.
Numa seleção cheia de pato, ganso… todos devorados pelo pavão.
Cadê a minha seleção?
Devolvam a minha porra, porra !!!

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15 de julho de 2011

Sereníssima?!

Alteza Sereníssima é título que se dê a alguém? Por isso que ela queria fugir… Parece nome de leite em pó. Me poupe !!!

Pensando bem, não teria sido de propósito para sempre que ela pensar em pegar o caminho do aeroporto rumo à África do Sul? Coitada dessa Charlene Wittstock, meu Deus !!! O nome disso é coação. E alguém por acaso sabe pronunciar esse sobrenome aí? Não tem serenidade certa !!! A bichinha largando o nado dela, os peixinhos… 😉
E tem mais: Parece que a lua de mel foi de merda. “Diz que” o noivo precisou ficar em outro hotel e não o reservado para os “pombinhos”, porque precisava fazer um teste de DNA. Hã? DNA na lua de mel? A porra do DNA não pode esperar mais alguns dias? Se o outro filho (ele já tem dois ilegítimos) for mesmo dele, não pode esperar? O leite Ninho não pode esperar mais? deixa o rapaz dar atenção ao leite “Sereníssima”, porra !!! Ai, ai… Já vi essa história antes. Está tudo super com cara de Lady Di. Mas agora não acredito que não existe nenhuma Camila. O nome desta vez é “discaração”.
Bom, deixemos a vida dos outros e vamos ver o que tem de bom nesta sexta-feira.
Whatever…

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15 de julho de 2011

Me erre !!!

O sem noção Bruno Soares, agente de não sei lá quem (não me interessa agora) “diz que” os negros no Brasil são pobres e não consomem moda. Por isso, a ausência deles nas passarelas do SPFW.

ÔOOOOOOOOO, gatinho, você está maluco, é? Você acha que aqui no Brasil a gente só se veste com calça de capoeira ou se amarra com pano de chão, é? A preta de cá consome que é uma beleza e acho de uma graça esse seu texto. Não posso nem te mandar circular ou se informar, porque o que me parece é que o pobre aqui é você que se alimenta da sua ignorância.

Ai, deu uma cansadinha dessa sua maluquice. Vou ali consumir… comprar uma bota de couro, umas luvas, uns casacos… Beijo e não me liga. 😉

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