MUITOS ABADÁS
Sobre esse tal de IMPEACHMENT…
Oi, gente !!!
Na boa, acho essa história de impeachment uma bestagem, não vai dar em nada. E tomara !!! Tem gente que nem sabe o que e porque está pedindo, muito menos o que isso significa. Mas acho também que não é só a burguesia que está insatisfeita com o atual momento do Brasil. Pelo menos, não é o que vejo por aí. Não vamos tapar os olhos. É claro que o panelaço não foi só coisa de madame. E mesmo que tenha sido, a madame, se paga seus impostos decentemente e cumpre as leis, tem direito, não?
Esse clima de BA-VI, FLA-FLU… e esse monte de blá, blá… com um xingando o outro de estúpido, Ptralhas, coxinhas, tainhas, risoles, tio patinhas… é deprimente. Perco a paciência, muitas vezes. Mas confesso que eu gosto desse furdunço atual e de ver as pessoas pensando e discutindo política. Há alguns anos uma minoria pensava e uma maioria dizia que “Política não se discute”. Bom perceber que hoje em dia POLÍTICA SE DISCUTE, sim. Embora, muuuuuuuuitas vezes, de forma torta, isso é um avanço.
Só nos resta aparar as arestas, ir se entendendo, saber os interesses claros e os escusos, aprender a não trocar 6 por meia duzia, e compreendendo as várias queixas, avanços e retrocessos. Porque bom, bom, bom… Não tá, né? Mas “diz que” todo fundo do poço tem mola.
Ao invés de querer queimar a maluca em praça publica, talvez o momento seja de cobrar, de questionar, de entender, de reivindicar… A eleição acabou e deu ela. Aceita !!!
Mas… Desde que me entendo por gente aprendi a não desmerecer as causas alheias. E se está doendo é porque alguém machucou. E tem que haver a cura. 3, 2, 1… Todo mundo procurando merthiolat.
Leiam abaixo o texto lúcido que vi no site da Revista Carta Capital:
O gigante acordou, mas o PT segue dormindo
Ao tentar atribuir exclusivamente à “burguesia” o panelaço e, assim, toda a insatisfação contra o governo Dilma, o partido mostra a sua desconexão com a realidadepor Lino Bocchini — publicado 09/03/2015 17:53A reação do Partido dos Trabalhadores ao panelaço promovido por setores da população em cerca de dez capitais brasileiras durante o pronunciamento da presidenta Dilma Rousseff na noite deste domingo mostra o quanto o partido está descolado da realidade. Mostra, também, o quanto os responsáveis por sua comunicação não conseguem decifrar os tempos atuais e suas novas formas de mobilização, de difusão de ideias e de construção de narrativas – verdadeiras ou não.
“Foi um movimento restrito que não se ampliou como queriam seus organizadores”, analisou o secretário nacional de comunicação do partido, o jornalista José Américo Dias, emtexto publicado no site oficial do partido. “Têm circulado clipes eletrônicos sofisticados nas redes, o que indica a presença e o financiamento de partidos de oposição a essa mobilização”, afirma o vereador por São Paulo. O próprio uso de uma terminologia bastante antiquada – “clipes eletrônicos” – escancara o tamanho do descompasso.
O vice-presidente do partido, Alberto Cantalice, anunciado pelo PT como seu “coordenador de redes sociais”, não ajudou muito. No mesmo texto oficial, classificou as manifestações de domingo à noite como “uma orquestração com viés golpista que parte principalmente dos setores da burguesia e da classe média alta”.
Os vídeos e relatos postados nas redes sociais mostram como, de fato, o panelaço (e as buzinas, gritos e fogos de artifício) foram mais frequentes em bairros ricos das maiores cidades brasileiras. Há, contudo, relatos em bairros paulistanos como Butantã, Santana ou Jardim Marajoara, com população nas quais não é possível aplicar genericamente o rótulo de “burguesia”.
Dilma quase perdeu as eleições nas últimas horas antes do final da votação de 27 de outubro muito por conta de uma fortíssima corrente de whatsapp espalhando boatos como o do assassinato de Alberto Youssef pelo PT – o doleiro está vivo e não sofreu atentando algum. Se a comunicação nacional do partido está nas mãos de alguém que usa o termo “clipes eletrônicos” em tom professoral, como compreender a riqueza, o poder e a complexidade da uma ferramenta como o whatsapp?
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) foi reeleito no primeiro turno em São Paulo com mais de 12 milhões de votos, saindo-se vitorioso em 644 das 645 cidades paulistas. Eram todos os votos da “burguesia” de que fala o PT? O também tucano Aécio Neves (MG) teve mais de 51 milhões de votos no segundo turno. Só da elite? Se somarmos 100% dos votos de bairros como Leblon (RJ), Savassi (MG), Asa Sul (DF), Moinhos de Vento (RS) e Jardins (SP) não chegamos a 1% deste total. Os moradores destas áreas e seus apoiadores, contudo, são suficientes para transformar o 15 de março em um sucesso – o resultado, lembremos, deve ser medido mais pela repercussão do que pelo momento em si.
O panelaço mobilizou todo o País? Presencialmente não mas, virtualmente, sim. O ocorrido segue como o assunto mais comentado em todas as redes sociais até o fechamento deste texto, quase 24 horas após seu ocorrido. E como não é nenhum segredo, a maioria da imprensa convencional é simpática a movimentos anti-Dilma e anti-PT e tende a amplificá-los.
As manifestações tiveram toques de preconceito e machismo? Sim. Há financiamentos para os grupos articuladores de atos deste tipo? Provavelmente. Há um ódio de classe por conta da origem do PT e de Lula e de políticas sociais como o estatuto da empregada doméstica e os programas de distribuição de renda? Há, e como. Mas o movimento do PT e do governo federal de viver em uma negação da realidade à sua volta não ajuda em nada. Só agrava a percepção de que o partido se tornou anacrônico.” (CARTA CAPITAL)

HAWAII COM ACARAJÉ : Meu inglês ???
Vai bem, obrigada !!!
E aí, meu povo ???
Subi de nível !!! Agora sou B1, significa que melhorei um pouquinho. Pouquinho mesmo, porque ainda tenho muita dificuldade para entender e minha pronúncia é sofrível !!!
No meu curso você pode entrar em qualquer semana, mas vai pegar a partir de uma unidade e vai continuando até o fim do livro. Aí eles começam tudo de novo. Quando entrei estavam na unidade 6 do livro A2. Fui até a unidade 12. Quando o livro começou, meu professor (o metido a bad boy #SQN que eu gosto mais) me sugeriu mudar de nível. Tentar o B1. Fui lá e falei com o Diretor de Estudantes (um outro que jura que é mal e que gera medo em todos). Ele me emprestou um livro e falou para eu assistir a aula no dia seguinte e perceber como seria. Eu fui, gostei e ele me disse que eu teria que fazer um teste.
Na boa, acho esse teste uma idiotice. É claro que não é a melhor forma de avaliar, naquela altura do campeonato, em que nível eu estava. Acho que o professor que me acompanha + os testes que fazemos de escrita e fala todas as sextas-feiras deveriam servir para tal avaliação. Mas ok. Regras são regras. Fiz e passei. Subi de nível. ÊEEEE !!! E o inglês? Soube não?
Estou indo agora para terceira semana. Fácil não é. Mas estou adorando o desafio. A gente conversa mais e é isso que eu quero. Escrever é consequência. Eu quero é falar bem e entender também. Tá perto. Se Deus quiser !!!

Por que Hawaii?
Tem muita gente que me pergunta porquê escolhi Hawaii para viver. Good question.
Eu sempre tive a vontade de conhecer outros lugares, aprender outra língua… E sempre aditei por muitos fatores. Aí, de repente, todos os caminhos me trouxeram pra cá. Primeiro, porque fiquei extremamente fragilizada com a partida de minha preta-mãe, depois porque não gosto de andar em círculos e era exatamente essa a minha sensação nos últimos tempos em Salvador. O mesmo meio, as mesmas pessoas, os mesmos trabalhos… Felizmente, não tinha do que reclamar de trampo. Não parei nos últimos três anos. Mas eu queria mais.
Em 2012 criei um projeto com uma amiga, que ficou aquém de nossas expectativas. Não conseguimos, por nossa responsabilidade mesmo, dar a nossa cara. Idealizamos, conseguimos dinheiro, mas deixamos que outros realizassem. Nos faltou força e coragem para peitar e só seguir quando tivéssemos a certeza de que era o que realmente queríamos. Não foi. Nem um pouco. Mas valeu a experiência. Valeu o encontro com as pessoas. Valeu o aprendizado.
Tem gente que acha que os pais quando envelhecem viram pesos, mas eu, pelo contrário, quis minha mãe aqui para sempre. Amava (amo) incondicionalmente e ela sempre foi uma das razões da minha felicidade. Sempre foi e será minha melhor amiga. Só que nem tudo é eterno e quando precisei me despedir dela, uma luzinha ascendeu. Fiquei pensando quais eram as coisas que realmente me deixavam feliz. Pensei: Viajar, amo viajar !!!
Mas queria que fosse por um bom tempo, para aprender e viver outras culturas, trocar experiência. Foi quando eu e meu amor recíproco e saudável cogitamos #PartiuUSA. Só que eu detesto frio. Mesmo. Me tira o humor. De verdade. Então pensamos em Hawaii. Não só pelo clima, mas como também pela energia, que é muito próxima do Brasil !!!
E eis que enfim, cheguei !!! Estou aqui há dois meses, me acabando de estudar inglês, tentando descobrir coisas, que vão desde achar uma depiladora decente à saber a história de Hawaii, dos grandes heróis, com surgiu tudo, a geografia, suas ilhas e seus nativos. Estou amando, mas não é mole. Não é Salvador, nunca saí de Salvador para morar em outro canto. Nunca fiquei tanto tempo longe do português. Nunca tanta coisa.
Quando a gente pensa em Hawaii, lembra logo de surf, praia, paraíso… Né? Mas não só isso, não. Tem tudo isso e muitos outros “issos”. Que eu estou disposta a conhecer, a respeitar e amar.
Quanto a Salvador, minha “Africa iô iô”, minha terra querida, continuo amando e achando o melhor lugar do mundo !!! Não porque é perfeita, mas porque foi lá que eu nasci. E esse orgulho é nítido sempre que preciso contar uma história e explicar como é o lugar de onde eu vim, mesmo em english. Não saí brigada, não saí porque não deu certo. Saí porque quero mais !!! Muito mais !!! E que esse MAIS venha me fazer feliz !!!
Que Deus cuide mim e de todos os meus. Only !!!
ALOHA !!! MAHALO !!!
Até mais !!!

#GostosaEm2015
Não sou exemplo de disciplina. Fato. Não curto academia. Fato. Mas gosto do resultado. Fato. A razão principal de eu estar focada na malhação diária é minha saúde. Fato. Fato. Fato.
Meu ultimo exame disse que preciso ficar ligada no colesterol ruim. Então, procuro maneirar na alimentação e tenho feito exercício com frequência. Além disso, tem meu abdomen que não é mais o mesmo. Esse negócio de passar dos trinta é cruel. O corpo começa a descer a ladeira. Se a gente não toma tento, o bicho pega.
Sempre preferi os exercícios que me “enganam”, tipo aqueles em que trabalho o corpo sem perceber. Tipo boxe, pilates, etc. Academia é muito transparente. Te diz na cara que você está fazendo aquele esforço para ganhar músculos ou resistência ou suar, eliminar as coisas ruins… e te diz, sem vírgulas, que é preciso sofrer. Sou canceriana, prefiro que me conquistem… Com romantismo, paciência e muito amor. Academia não é amor. Ou é paixão ou é sofrimento. Amor eu tenho pelo meu boxe, que me ajuda a desestressar em tempos de TMP (Tensão Pré Menstrual) e trabalha minha concentração. Quando percebo, ói o muque. Fico gatíssima. O meu pilates também tem seu lugar. No Brasil, fazia com Fredd Ortis (meu personal tudo, inclusive amigo de muitas horas). Lá posso conversar, enquanto me estico toda e foco na gostosura. A gente os troços e nem percebe. O resultado demora mais para chegar? Demora !!! Mas o amor é construído dia após dia, né? Então !!!
Aqui em Honolulu eu malho numa academia aberta 24 horas. Ou seja, não há desculpas para não ir. Por outro lado, não existe instrutor. Ninguém para pra te ajudar. A não ser que você desembolse muitos dólares e contrate um personal. Não, não quero personal. Não quero e nem posso. Quero apenas alguém que tenha estudado educação física olhando de vez em quando se estou fazendo os exercícios bem e me orientando em alguns aparelhos que não sei usar. Uma vez aprendido, pode seguir sua vida.
Como já disse, eu malho pela saúde, porque gosto de comer bestagem, bebo cachaça… Então preciso botar pra fora, né? Não tenho mais 20 anos, sou ploc… O corpo cobra, a pele cobra… É uma coisa !!!
É claro que foco na gostosura também. Why not? Tenho minhas referências de corpo perfeito. Como sou baixinha e magra, tenho que me inspirar nas mignons. Tipo Carolina Diekmann (divíssima) e Fernanda de Freitas (a melhor!). Toda vez que tenho preguiça em sair para malhar, me lembro dessas lindas e vou. Magras e organizadas !!! Viva elas !!! 😉
Por falar nisso, é hora de ir. A maromba me espera. hsgdfdgfdgydydhjd

CINQUENTA TONS – Só eu não gostei?
Oi gente !!! Tudo bom?
Antes de qualquer coisa, gostaria de dizer que não sou da turma que odeia. Senão nem estaria falando sobre ele. Mas tenho minhas considerações. Muuuuuuuuuuitas. Tá com teeeempo?
Apesar dos livros terem sido lançados há algum tempo, só no final do ano (2014) os peguei para ler. Na verdade, os baixei. São muito pesados. Era preconceito mesmo. Cada qual com seu gosto, mas nunca gostei dessa história de sadomasoquismo. Gosto da história de pegar de jeito, mas me bater, não, não. Venha, não. Na minha casa é tome “Maria da Penha” mesmo. Mas ok. Achei melhor tirar minhas próprias conclusões e me jogar na leitura.
Os livro(s) são muuuuuuuuuuuito chatos. Digo no plural, porque li os três (Cinquenta Tons de Cinza, Cinquenta Tons Mais Escuros e Cinquenta Tons de Liberdade). Aí você vai me dizer: “Se não gosta, por que leu três?”. Pois é, sou dessa !!! Li mesxxxxxxxxmo. E não gostei. CHATOS, monótonos e sem criatividade. Sem falar nos erros GRAVES de português existentes na tradução em português. Posso até pagar minha língua e escrever algo errado (sou humana), mas estamos falando de um livro, best seller, que passou por uma revisão e é vendido para as pessoas. É grave, sim. Os erros são estúpidos, que vão desde o DE REPENTE junto aos de concordância. Sabe quando a gente conversa com estrangeiros que acabaram de aprender português ou quando a gente traduz algo em outra língua para o português pelo google? Mais ou menos isso. Quem fez a tradução parecia estar com pressa. Lançar rápido era mais importante do que lançar direito. Falo isso também porque, muitas vezes, me afastei da história por conta dos muitos “sustos” encontrados e até voltar um boi já tinha passado.
Fora isso, tem a história da personagem Anastácia (“a mocinha da história”), uma mulher de 21 anos, virgem, que ao entrevistar Christian Grey (“o mocinho”) para um trabalho da Faculdade da amiga, que por estar doente, pediu-lhe que fosse em seu lugar, sente uma atração no primeiro encontro por ele e é correspondida. A partir daí, o que poderia ser um romance comum entre duas pessoas de classes e histórias diferentes, torna-se uma relação inusitada pelo fato dele lhe propor uma vida de submissa, sendo ele o seu dominador. Tinha também a história do quarto vermelho, recheado de objetos e máquinas sadomasoquistas e o contrato, caso ela aceitasse pertencer a ele.
Não vou falar nem dessa prática. Gosto é de cada um. Seria estupidez da minha parte abominar os gostos alheios. No sexo vale muita coisa. Viva a diversidade e a liberdade !!! Mas o que me intriga é essa balela de tê-la como propriedade. Se ela falasse ou fizesse algo que não o agradasse, seria duramente castigada pelo seu senhor. Ah, me deixe. Aceitar isso é de uma carência e incoerência surreal. Em pleno século XXI a gente ter que entrar novamente nesse “mimimi”.
No segundo livro a gente descobre o porquê dele agir dessa forma. E no terceiro há o fechamento dos “felizes para sempre”. Se formos contar todas as páginas, são mais de 1.500 de algo que poderia ser contado em 300. Ainda tem a chata da “deusa interior” de Anastácia, que nada mais é do que a maluca falando com ela mesma. Chata ela e chata a deusa, que só serve para derrubar uma auto estima que já está no subsolo. Ele, a gente não entende em que momento se apaixonou por ela. Porque esse crescimento não foi visto. Pelo menos, a de cá não percebeu. Voltei ao primeiro livro para pesquisar essa parte, mas não achei mesmo.
Aí, para não bancar a chatona, fui ver o filme do primeiro livro, na sexta-feira, em english, aqui em Hawaii. Um dia após a estreia mundial. Me espantei com a quantidade de sessões. Eram 25 e muitas mulheres. Homens, alguns. Acompanhados e um sozinho.
O filme é muuuuuuuuuuuito melhor do que o livro. Anastácia justifica a palermice através de Dakota Johnson, atriz que defende o papel. Ela humaniza a personagem, fato. O mesmo digo do Christian feito por Jamie Dornan, apesar de ter achado o ator fraquinho. A gente compreende mais a trama, através dos olhares e da química entre eles. Não precisa falar, o olhar diz muito do que a gente é, né? A trilha sonora também é massa !!! Dá o peso e a atmosfera que a trama pede e fortalece todas as ações. É claro que se não existisse um livro polêmico e famoso como referência, o filme seria mais um água com açúcar e pitadas de pimenta. Mas como é um conjunto de fatores, a gente compra a ideia. A gente entende até as chicoteadas. No filme, não são duras, são aquelas famosas pancadas de amor, antes do “vamos ver”. Ainda mais que Anastácia se diverte com elas. Não há ferimento, não há dor. Com exceção da final, é claro.
Durante a exibição do filme, fiquei tentando entender o porquê de uma história como essa, apesar de tão insossa, fazer tanto sucesso. E eu entendi, ali, vendo o filme e os rostos das muitas mulheres assistindo. Ler o livro é solitário, são as nossas emoções e e as nossas memórias trabalhando. Já o filme foram vários olhares. O da atriz, do ator, do roteiro, da direção, da autoria… E o nosso, presente, vivo e já conhecedor do que viria por ali. Esse BOOM ficou latente quando foi dita a frase mais reveladora do livro, que é a quando Chris (olha a intimidade) fala para Ana (rurrum): “Eu não faço amor, eu fodo duro”. As mulheres presentes gritaram eufóricas e excitadas. Se alguém falasse isso pra mim, eu riria por décadas e décadas e acabaria com o clima. Mas compreendo que toda mulher sonha com um homem que a pegue de jeito, a jogue na parede e a chame de lagartixa. É o que faz a gente não estar mais a fim dos contos como Cinderela e Branca de Neve. A gente até quer encontrar o tal príncipe, mas ele precisa fazer muito mais do que nos colocar em um cavalo branco e nos levar para o palácio real. Em 2015, a gente quer saber o depois, a gente quer saber o que ele vai fazer no nosso “felizes para sempre”. E olhe que nem nos importamos se a cama é uma king size ou é no chão mesmo. A gente quer é o orgasmo.
Definitivamente, não sou da turma que odeia. Provavelmente, se houver, verei as outras continuações da história. Fecharei o ciclo. Mas não gosto. Eu gosto de histórias eróticas, gosto de histórias românticas, mas essa trama de E. L. James não, não e não. A sensação é de que ela não conhece nada daquelas práticas. É raso. É oco. Bem diferente de Silvia Day, a maluca que fez a Serie Crossfire, que seria uma trilogia e hoje é uma “quin… alguma coisa”. Sylvia se aprofunda, é detalhista, porém é mais direta, humana e verdadeira. É um amor, com todos os ingredientes “mexicanos”, que lhe são inerentes, mas com verossimilhança. É brega, mas quem não é? Amar será sempre brega. E é massa !!!
Acho que só vale pela curiosidade e para quem é muito fã. Se você não pertence a nenhuma dessas categorias, vá ver outra coisa ou se jogue no Netflix.
Quem quiser também ver minhas considerações em vídeo, é só entrar apertar o PLAY.
Beijo e até mais !!!






