CADA UM TEM A PATRÍCIA QUE MERECE!

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MUITOS ABADÁS

8 de setembro de 2012

Eu gosto de Harry !!!


Não entendo o que rola com a família real britânica. Mentira, na verdade, eu entendo sim. Quem não entende são eles mesmos. Acho. O que seria daquele povo sem os escândalos, hein? Babado que vem de antes, vem dos muitos antecessores, vem de Edward VIII, que renunciou ao trono e entregou ao seu irmão George, por conta de uma mulher, por quem se apaixonou e com quem não pode se casar por esta ser divorciada e, na época, isso ser o fim do mundo. Aí vieram tantos outros bafons, como os de Lady Di, que  se casou com Charles sem saber que ele gostava era de ser o OB de Camila “Feiosa” Bowles, a maluca por quem ele era realmente apaixonado e com quem conseguiu se casar anos após a morte trágica de Di. A princesa era amada por todo mundo menos pelo bofe que gostava. E não adiantou os tórridos romances, que devido a carência (ser mal amada é foda, né?) viveu. O seu negócio era com Charles. 

Teve também Sarah Ferguson, que se casou com o Príncipe Andrew (adorava Príncipe Andrew !!!) e que, entendiada com a vida “certinha” que levava, arranjou mil e um amantes, aprontou mil e uma travessuras, e se divorciou depois de Andrew e, na derrocada, vendeu informações quentes sobre o ex-marido e sua família para tablóides do mundo. 

Agora a bola da vez são os príncipes mais novos, William e Harry. Todo mundo quer saber qual chiclete eles mascam. E tem também Kate, mulher de William, que até as lojas Riachuello querem vender réplicas de suas roupas.

Lembro-me da curiosidade que sempre tive sobre vida real da família real. Cheguei a ver o seriado “Vida de Princesa” pra tentar entender essas maluquices… O que me interessa quantos veados eles caçam ou qual cavalo ganhou a ultima corrida? Qual é o problema de Harry tirar a roupa numa festa entre amigos? O problema é que nem todo mundo ali era amigo, né? Porque essa parte realmente não nos interessa. Um cara jovem faz coisas de jovens, até bobagens como beber muito e ficar sem roupas. Quando eu era mais nova e  não entendia direito as consequências do álcool, a primeira coisa que eu fazia quando ficava “alegre” era querer mostrar meus peitos. Mas tinha verdadeiros amigos que ao invés de me expor, me protegiam. É, é chegada a hora de Harry rever suas amizades.


Uma canseira essa história de pode e não pode, deve e não deve. Por falar nisso, não DEVE ser nada fácil ser neto de Elisabete, né? Ela tem cara de que entre quatro paredes é uma louuuuuuuuuuuuuuca, mas pra família e pros súditos é uma tirana, chata, recalcada e sem graça. Mas isso é achismo meu. E como é meu, é meu problema também.

De fato, eu gosto de Harry e acho que da turma que resta naquele palácio é ele quem mais sabe se divertir. Mas isso também é achismo meu. E como é meu, é problema meu também.

Ai, ai, ai, ai… Já imaginou o que seria dessa turma de RPs, que ganham dinheiro as nossas custas (turistas ou nativos) se não fossem os babados? Ô vida insossa, meu pai !!! O que fazem os reis pelos seus súditos, hein? Fico me imaginando vivendo lá e tendo que reverenciar a rainha. Ah, faço não. Um desabafo: Tenho dificuldade com a subserviência, sabe? Não sei se em outra vida fui escrava ou empregada muito pisoteada, porque vim nessa encarnação decidida a ir a forra. E isso nada tem a ver com hierarquia, que eu sei respeitar e muito. Mas qualquer texto/ordem mal colocado me desce mal, dá uma gastura e eu me finjo quase sempre de louca pra não mandar pra alguns lugares.

O que também tem me dado gastura é gente puxa saco ou oportunista. Daquele tipo que só gosta de quem está em evidência. Não te dá bola, mas bastou te ver num comercial de TV, numa propaganda política, sendo elogiada por uma peça, num seriado, numa novela ou te viu ganhar um prêmio, ou amiga de alguém “famoso” pra já te babar e te achar a pessoa mais up do universo.  I hate it. Tem também os que já fizeram peça com você, na qual adquiriram intimidade e, tempos depois, passam por você com cara de paisagem, como se nunca tivessem te visto antes. Ô desaplauso. Isso sem falar nos anti-Globo que são os primeiros a ficar com cara de palerma diante de um diretor ou ator global. Ai, I hate it. Não vou nem falar dos que esquecem seu nome e te chamam de produção. U ó. E acho de uma graça !!! I hate it. Mas, como já disse, isso também é achismo meu. E como é meu, é problema meu também.

Uia. Desabafei. Bom, melhor ir fechando por aqui. 

Por essas e outras, prefiro Harry, Luana Piovani, Preta Gil, minha mãe… que do jeito deles, se fingindo de loucos, sabem (e muito) viver a vida. Que é de lascar, de doer, de gemer… Quem quiser que corra atrás. 
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6 de setembro de 2012

Sem essa de herança !!!

Por que ao invés desse combate raivoso ao neto do homem por ser neto do homem, a gente não aponte as saídas? Outras opções boas? Estamos numa sinuca de bico da porra e ainda assim perdendo muito tempo falando mal, citando o quanto lá atrás foi ruim. 

Sem querer ser advogada de ninguém, não vejo em nada agora ser melhor. Tá tudo junto, misturado e metralhado. E tem mais: Citemos os erros e atitudes do neto pelo individuo neto,  não pelo indivíduo avô. Se não presta é ele, seu CPF, seu RG… Essa história de avaliação pelo sangue é do tempo do kolene. Foco, um pouco mais de foco. 

E agora? Quais são as nossas opções? Fugir? Ficar? Quem, meu pai? Tô assim, nervosa, sem saber pra onde correr. 


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25 de agosto de 2012

De onde vem os desabafos?

Ontem uma repórter me perguntou de que era composto SOB TODOS OS OLHARES. Me lembrei de quando construímos os textos. Retiramos das memórias, de histórias nossas, alheias, inventamos outras, mexemos em outras, enfim… de fato a vontade era falar mais, muito mais. A gente tem tanto pra falar. Mulher é tão composta.

Eu mesma não abri mão de incluir um poema que escrevi para um bofe uó que passou pela minha vida. Foi escrito bem no momento em que decidi apertar o botão do FODA-SE, sabe? Quando tudo que você já sabia começa a fazer sentido. Ele era pouco pra mim, eu sabia, mas o coração insistia em se enganar. O poema foi a linha, o o “jogar no google”. Engraçado, depois dele conheci o meu amor recíproco. Acho que foi minha redenção. Deus disse: “Acho que ela aprendeu a lição, podemos mandar o gatinho dos sonhos dela”. E mandou. Alguém diferente de tudo que imaginei. Do tamanho certo. Do meu tamanho. Do jeito que tinha que ser.

Aí, remexendo os baus decidi incluir o tal poema também. Ele foi a linha entre os dois mundos. Mesmo eu não interpretando a emoção que sinto agora (lá sou personagem), ele está lá. Numa homenagem, com toda dedicatória. Foi uma época ruim, nociva, desagradável, mas passou. Eu riu e sinto como não tivesse acontecido comigo. Saio de mim e olho como espectadora de um circo de horrores.

Parece que foi há séculos e sinto vergonha, como quando olhamos aquelas imagens nossas na década de 80, com cabelo de poodle e ombreira. Uma vergonha, uma vontade de sumir, tacar fogo em tudo. A diferença é que dessas imagens você lembra até com nostalgia, lembranças da época  em que o pagamento da luz e do gás não era com você, de que ser vitoriosa no final das brincadeiras era só o que buscávamos. Já desses outros momentos com falecidos, você faz questão de deixar longe e só lembrar como algo a não se repetir. Não é pra esquecer. É pra lembrar mesmo. Vem com a sensação de exorcismo, de expurgo, catarse… E é tão bom !!!

Essa sensação povoou meus pensamentos ontem quando a repórter me perguntou como construímos a nossa peça. Construímos com pedaços de nós, pedaços dos outros, com lembranças boas, não tão boas, péssimas… E neste final de semana estamos nos despedindo dessas mulheres. Pelo menos, por enquanto. Whatever…

SOB TODOS OS OLHARES, em cartaz até o dia 26 de Agosto, as 20 horas, no Teatro Gamboa Nova.

Te vejo lá.

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25 de agosto de 2012

Gusttavo Lima e o coelho !!!

Acho que Gusttavo Lima um cafajeste estúpido. Se agarrar com mulher e depois dizer que nunca viu é de lascar. Isso, além de cafona e dodói. Porque quebrar guitarra e jogar pra fã é do tempo da bala apache e sair pelos fundos de hotel pra fugir de fã é a decadência do ploc. Tchê, tchê rê, tchê tchê… Gusttavo Lima e o coelho.


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22 de agosto de 2012

Polêmica?

O que é polêmica nos dias de hoje, produção? 
Quando pensamos em colocar essa campanha no ar ouvi uma pessoa dizer que poderia soar sensacionalista., agressivo É. Poderia, sim. Se nós não fossemos mulheres, se não falássemos de mulheres, se não corrêssemos riscos como qualquer outra, se achássemos normal em pleno 2012 a mulher ser ainda tratada como inferior, saco de pancada, vulnerável, submissa e tantas mil outras coisas. Não está longe não.  Pode ser sua irmã, sua prima, sua vizinha, sua tia, sua mãe… até você mesma a agredida ou o agressor. E isso não tem cor, não tem nacionalidade, não tem raça, não tem classe social.
Li numa revista (acho que Marie Claire) que atualmente, o que antes parecia impossível, mulheres de classe média alta estão tendo a coragem de denunciar seus parceiros truculentos. Com medo do julgamento das amigas riquinhas, dos colegas de trabalho, do patrão, dos filhos, da alta sociedade… essas mulheres sempre fingiam viver num mundo cor de rosa. Apanhar era coisa pra pobre, pra gente sem  acesso à educação… Ohhhhhhh, que bobagem !!! Homem com dindim também se considera dono e não admite ser rejeitado. É como se a mulher fosse marcada como gado e se não fosse dele não seria mais de ninguém. U ó.
Outro ponto curioso é o fato de mulheres homossexuais agora também serem enquadradas na Lei Maria da Penha. Mulher que bate na parceira também vai responder. O que é ótimo !!! Vi dia desses no restaurante em que almoçava uma maluca destratar a outra porque estava sem paciência para enfrentar a fila para pagar a conta. Estava furiosa e, por isso, deu milhares de patadas na outra. Surreal mesmo. Fiquei pensando: Se ali , a olhos vistos, ela era assim, em off, deveria meter o cassete. Maluca !!! 
Acho válida a discussão e não tenho medo dos julgamentos. Já falei diversas vezes que odeio rótulos, mas gosto de causas, principalmente, quando são legítimas. De uma vez por todas mulher não quer ser igual ou melhor do que homem. Só quer os mesmos direitos e respeito. É demais ?
Acho mesmo que alguns temores e/ou receios são típicos de nossa sociedade, que insiste em fugir de discussões e soluções. Estamos mais acostumados a reclamações. E quando nos deparamos com o problema na nossa frente, fugimos. “Isso acontece com o vizinho, comigo nunca”. Por isso vai ter sempre gente dizendo que racismo não existe, que é o negro é quem se coloca em tal posição, que mulher que anda de roupa curta não se respeita, que gente que beija gente do mesmo sexo é sem vergonha… e por aí vai. A ladeira teima é descer.
Vá se lavar que eu vou te usar é o coelho !!! Pra mim é bem simples: Bateu, mordeu, puxou, desrespeitou, TOME MARIA DA PENHA !!!
Vamo que vamo !!!
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