Acabei de assistir a uma entrevista com Mara Maravilha. Quem lembra dela ? A das músicas “Eu sou uma índia”, “Eu tô carente, mas eu tô legal”, “Jesus Cristo, eu estou aqui”… não sei bem se os nomes são esses, mas de certo, fizeram muito sucesso no fina da década de 80. Quem é ploc lembra.

Bom, vi uma entrevista dela pelo youtube, no programa Muito + Adriane Galisteu. Aliás, que programa u ó, hein ? Depreciador, de mau gosto, superficial, ofensivo, anti-ético… Ruim mesmo. Não sei como Adriane que, a meu ver, tem conteúdo, se presta a um papel desse. Ela que já foi tão vítima desse tipo de “jornalismo”. Imagine que antes do convidado ser entrevistado tem um VT com a trajetória deste. Só que o vídeo é muito grosseiro. Um homem fala de forma chula, vulgar e desrespeitosa da pessoa. Fiquei passada. Mara Maravilha também. Inclusive, ela falou sobre isso, de forma bem educada. Se fosse eu, pegaria meus panos de bunda e me picaria dali na hora. Que nada !!! E Rita Batista, meu Deus !!! Talentosíssima, saiu daqui da Bahia pra cair numa arapuca dessa. Deveria se chamar “Muito + u ó”, isso sim.

Voltando a Mara, acho curioso como as pessoas que se tornam evangélicas depois de um tempo na bagaça parecem entrar num transe. Para elas é 8 ou 80, é o radicalismo, é o extremismo… Eu super respeito, só não gosto quando querem mudar o outro ou quando são agressivos. Meu vizinho é um saco, fica pregando, dizendo que a melhor igreja é a dele. Para mim, Deus está em qualquer lugar. Ele é leve, é luz, é vida, é tranquilidade… O resto é fanatismo.

Isso não quer dizer que a gente tem que assumir a posição cômoda de dizer que “Deus está em qualquer lugar” e dar de ombros pras coisas e pras pessoas. Deus está em qualquer lugar, sim, mas se Ele não estiver primeiro dentro de nós mesmos, não estará mais em lugar algum. A gente não pode perder a fé, seja qualquer que seja ela.

“Fé em Deus, pé na tábua.”