5 de agosto de 2011

“No, no, no…”



Eu que, quase sempre, tive medo de Jorge Amado (o que é Gabriela-Sônia Braga? Medo, muito medo!!!), do Papa João Paulo II (ele já estava morto há um tempão e dentro dele tinha um radinho), de Michael Jackson (devia ser gelado como uma lagartixa) e de Dona Canô (hailander), curiosamente, nunca tive medo de Amy Winehouse. Um parêntese: O que é Lady Gaga (mutante)? Olhando uma foto dela numa revista, confesso que tremi: Qual é o verdadeiro rosto dessa maluca, minha gente? Pra que usar carne como vestido? É ela olhar pra mim e eu cair dura no chão. Isso é certo. Muito medo !!! Que nada !!!
Sim, mas voltando a Amy, um fato louco me chamou a atenção nesses últimos dias, ainda de ressaca pós óbito da little Winehouse (por que esse sobrenome, Meu Deus? “Casa de vinho”, já praticamente dizendo a que veio): Comprei uma revista Bravo! em janeiro, no Rio de Janeiro, coincidentemente, mesma época que ela estava por lá. Tinha uma suuuuuuuuuuuper matéria dela, falando sobre sua trajetória e alertando sobre sua idade perigosa (27 anos… Ichiiiii, revista boca de aloupreira!), quando tantos pop stars com históricos parecidos partiram. O curioso, para mim, era que a revista estava ainda intacta, embalada naqueles plásticos tipo “PROIBIDO DAR UMA ESPIADA SEM COMPRAR” (Sou fera em fazer isso nas livrarias dos aeroportos… Ahhhhh !!! Revista cara, bicho! Mas essa eu comprei. Estava em promoção  – de R$ 14,90 por R$ 10,00). Por que será que eu não abrir, hein? Eu, hein !!!
Era uma espécie de matéria “mãe Dinah”, falando sobre a importância dela para o show business, a sua diferença das outras “Cristianes Fs” Lady Gaga e Britney Spears (Diferença gritante, né? Faça-me o favor !!!) e o seu desfecho “inesperadamente-esperado”. Eu gosto de Amy. E falo no presente porque acredito que pessoas assim não morrem. Não morrem, porque nunca viveram. Parece que passaram como meteóros, enlouqueceram, foram felizes, tristes, abusaram, arrasaram e foram embora dizendo: “Ó, vou ali, me deixe, esse mundo já deu”. Por mais que sua trajetória pessoal tenha sido dramática, sua passagem foi bem divertida. Uma menina tragicamente divertida. Tanto que quando soube de sua “morte”, pensei: “Vá lá, maluca !!! Vá que isso aqui é pouco pra você !!!”. Eu não me canso de dizer que gosto de Amy. Gosto e acredito que era pra ser até ali mesmo. Era o que ela podia dar. Por mais que a gente tente imaginar como seria se ela não tivesse encontrado em seu caminho aquele bozó de marido, se não tivesse sucumbido a maluquice de se viciar… e o pior, se viciar num amor louco, doentio, sem volta. Porque, a gente fala dos narcóticos, dos etílicos, mas não fala da droga pior: a paixão doentia. É só dar uma olhadinha nos jornais e se deparar com os mil e um casos trágicos. Isso leva para todas as outras drogas e ainda traz uma básica derrocada de brinde. É um tipozinho que destroi e ainda diz que a culpa é sua. E na maluquice, você acredita.
Vou parecer repetitiva, mas preciso fechar o post. Eu gosto de Amy. Gosto mesmo. E espero que ela esteja bem, bem naquele céu (Ah, gente, o inferno dela já foi aqui !!!) de A Viagem, encontrando Dinah, Otávio… sendo bem cuidada, acarinhado e quem sabe, aprontando muuuuuuuuuuitas por aí? A maluca, intensa, talentosa, imensa… CASA DE VINHO = Winehouse.
Be Sociable, Share!
Categoria(s):
COMPARTILHE:
Comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *