CADA UM TEM A PATRÍCIA QUE MERECE!

CADA UM TEM A PATRÍCIA QUE MERECE!

25 de março de 2012

Preguiça Estampa !!!

O que foi o final da novela “Fina Estampa” essa semana ? Que droga Agnaldo Silva tomou ? A novela, que já era completamente sem pé nem cabeça, terminou esfolada. Alguém sabe qual foi o final ? Estou esperando até agora Griselda voltar e falar que o que aconteceu na sexta-feira foi brincadeira e que o final será na segunda-feira, antes da estreia da próxima.
Que segredo chinfrim foi esse de Tereza Cristina ? E o final ? Ninguém sabe se ela virou comida de peixe, se se salvou com uma vassoura, se virou Mortiça Admans (aquele look no reencontro com Griselda na cena “final” foi surreal, u ó). Não estou falando de “contar uma historia”, estou falando de coerência. Cadê ? O que foi que fizeram com Cristiane Torloni, meu pai ? E Crô ?  E o tal homem da tatuagem de escorpião? Que desculpa esfarrapada de não revelar o segredo pra gente ficar na dúvida eterna. Quer comparar com o segredo de Perpétua ?! Ora, ora, ora…  Agnaldo Silva surtou. Ô novela ruim, ô personagens fracos, ô desculpa ridícula… Uma formatura fria, sem sal, uma felicidade frágil… Que preguiça. Que conversa pra boi dormir. Aquele discurso chocho da paraninfa… Que fim levou Solange, a funkeira ? E aquele incêndio fraco no tal galpão ? Que gasolina mofada foi aquela que esperou uma cena enooooorme para, finalmente, acabar com tudo ? Que fim levou Bia, Daniele, Pedro Jorge… ? Que preguiça. Pra que desenvolver tantas histórias se não tem capacidade de fechar ? Porra, que preguiça.
Ele ainda teve coragem de se indignar com uma pessoa que falou mal da novela no twitter. Não entendi. A gente tem que achar aquilo massa, é? Não tem ator bom que se salve com roteiro bomba. Que o diga Fernanda Montenegro com a sua “Cadê Zazá?”. Cadê Zazá ?

Aí é puxado. Ô. Eu é que tenho preguiça de tudo isso. Afff !!!

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17 de março de 2012

O tempo passa…

Dia desses reencontrei um vizinho, da época de adolescência, e vi em carne e o osso o retrato da passagem do tempo. Aquele mesmo cara que aos olhos de 10 entre 10 adolescentes da rua era O GALÃ, digno de novelas e filmes americanos, com sua beleza apolínica, agora tinha que aturar o mais cruel desaplauso. Tomei um susto e pensei o quanto o tempo costumava ser cruel com alguns. As pessoas mudam muito, assustadoramente.
Lembrei-me também de pessoas que nem precisam desse tempo para se desaplaudir. “Cai da laje” sem muito esforço, basta um desamor, alguns litros de cachaças, outros litros de lágrimas derramadas, mais uns quilos de anti-depressivos e… UI. Cadê ?
Para outras pessoas, ao contrário, esse tal tempo é generoso, é eficaz, é divino. Tem gente que só melhora, só acrescenta… Cada fio de cabelo branco é simbolo de vitória, cada ruga é sinal de um degrau avançado…
Eu não tenho medo do tempo. Inclusive, sem modéstia alguma, acho que ele é meu amigo. Fico me olhando no espelho, lembrando dos meus feitos, da Patrícia de hoje, da Patrícia de ontem, das coisas que vivi, que escolhi viver, que insisti, desisti… e só tenho a agradecer. Não falo só de idade, não. Falo da maturidade, principalmente. É fato, não é conto de carochinha, que quando a gente passa dos 30 as coisas mudam. Uma ressaca vem outra sensação. Duas doses e os olhos abrem de outra forma. A pele sente os fenômenos da natureza de outro jeito. A velocidade do resultado dos exercícios praticados numa academia vem lenta e torturante… Cadê? Cadê? Cadê?
Mas o mesmo tempo que tira, dá. E o que ele dá é infinitamente melhor do que supõe os nossos pensamentos mais superficiais a respeito dessa passagem.
Tudo isso consegui ver em minutos. Nos minutos mais lentos dos últimos tempos. Meu vizinho-ex-gato na minha frente e eu só conseguindo enxergar uma carcaça infeliz e descartável. Não pela passagem do tempo e sim pela passagem da vida supostamente esboçada em seus traços decadentes.
“Compositor de destinos
Tambor de todos os ritmos
Tempo tempo tempo tempo
Entro num acordo contigo
Tempo tempo tempo tempo…”
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4 de março de 2012

Um Coletivo de Artes…

Passei tanto tempo falando sobre mim, através dos meus mil e um desabafos… Agora está na hora de ouvir outros, compartilhar os meus, entender, me entender, teatrar… Me juntar aos meus amigos queridos e trabalhar, trabalhar, trabalhar… O Coletivo de Artes SOB TODOS OS OLHARES está chegando com força total. Pra começar vamos de Workshop Absorvente ! Concurso de Dramaturgia. Vamos ?
 
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4 de março de 2012

Depois do desaplauso…

Passado o carnaval, muuuuuuuuuuitas histórias !!! Dia desses, um amigo, instigado pela história que vivi há algum tempo, veio conversar comigo sobre suas mazelas amorosas. É, algumas histórias são mesmo parecidas. Uma pessoa se apaixona por outra, que não está tão afim e, mesmo assim vive, “cozinhando-a”, guardando-as para os momentos de carência. Aí a pessoa apaixonada vive interpretando as migalhas dadas, como simbólicas provas de amor. A pessoa transita entre “o encarar a realidade” (ele não está tão afim de você) com “a ilusão bandida” (ele está afim, só não quer admitir”. O tempo pode ser longo (alguns dizem que as paixões duram dois anos, tornando-se depois amor ou desilusão), mas, de certo, passa. Por experiência própria, inclusive.
A verdade é que num belo dia você acorda, depois de já vim há algum tempo trabalhando o desapego (é normal querer que passe logo, mas vai durar o tempo que tiver que durar) e percebe que “já deu”. Aí é só oficializar essa morte e partir para outra vida, que não necessariamente é uma nova paixão. Ou talvez até seja, uma nova paixão por você mesma. Uma outra coisa é certa : Enquanto não se tem coragem de se oficializar essa morte, é porque ainda existe vida. E enquanto existe vida, há esperança de que algo (mesmo que em meio a um turbilhão de obsessões) ainda vai acontecer.
Fui “idiotamente” apaixonada por um cara há alguns anos. Na verdade, minha única “grande obsessão”, graças a Deus! Mesmo sem saber na época, vivi minha crise dos trinta. Sempre vivi muito bem minha solteirice, minhas festas, meus livros, minha TV, meu blog, meus “amores”… até o dia em que todas as minhas amigas estavam “enroscadas”, “paridas” e me pressionando. Sabe aquele olhar ou texto “Quando será a sua vez, hein? O tempo está passando”?  Eu dava de ombros, mas aos poucos fui sentindo o peso e de repente me agarrei a primeira “historinha que criei” e queria muito que desse certo. O cara não era feio, era independente, morava fora de Salvador (estava em crise com minha cidade)… era tudo que pedi a Deus. Só que a historinha era minha e o “príncipe” não passava de um “sapo”.
No fundo, eu até sabia, mas quis pagar pra ver e paguei caro. Perdi minha paz, perdi minhas milhas, perdi muita coisa… Por mais que o bom humor não me faltasse, eu perdi muita coisa, principalmente, meu precioso tempo. O cara foi u ó, daqueles de criticar roupa, perfume… E mesmo mal, no ápice da minha consciência (sempre quis ser forte), escolhi assumir e viver TUDO até o fim, até esvaziar, até não ter para onde ir, a lágrima pra secar… E outra coisa é verdade: As vezes, o tal cara foi péssimo comigo. Com outra pessoa, talvez, ele seja legal. Até porque ninguém faz com a gente o que a gente não permite. E a maluquice foi minha.Só valeu, porque talvez se eu não tivesse passado por isso, não teria a maturidade e a tranquilidade que tenho hoje para viver minha “boalação”, o meu “amor maior, recíproco e saudável”… Independente do que nos reserva o futuro, já valeu a pena. Amo muito tudo isso.
Ontem, na formatura de uma amiga, ocorreu um fato engraçado e curioso. Em meio a turbulência que vivia na época do desaplauso, a mãe, a tia e a senhora que trabalha na casa dessa amiga, sempre me diziam que pediriam a São José (o santo da família) para cuidar de mim e me dar um homem de verdade. Quando eu ia lá, elas perguntavam “E aí? Estamos rezando, viu?”. Era engraçado. Eu nem acho que estar numa relação resolva os nossos problemas. Pelo contrário, acho que a gente só consegue ficar bem com o outro, quando consegue lidar bem com o estar sozinha. As pessoas não podem ser as responsáveis pela nossa felicidade. Quando as reencontrei, ontem, e elas viram meu gatinho-delícia vieram logo me falar “Menina, São José exagerou! Seu bofe é lindo!”. Eu “me” ri e soltei “É, São José arrasou mesmo!” E era eu reencontrá-las pela festa e gritar “Obrigada, São José!”.
É, não tenho que me queixar, não. Deus, São José, Oxum… arrasaram !!! Na verdade, eles arrasam sempre e a maluquice é nossa !!!
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27 de fevereiro de 2012

Sou carnaval !!!

O carnaval pra mim é sinônimo de festa e de reencontros. Minha casa fica sempre cheia (amigos, inquilinos temporários, colegas, conhecidos…), meus dias ficam mais completos, mais alegres e cheios de disposição. Nunca pensei que tivesse tanto fôlego. Brinco os seis dias (aqui em Salvador são muuuuuuuitos dias), sem contar com os shows pra esquentar.
Eu gosto disso tudo !!!
Por conta da gravação do DVD da Timbalada resolvi ir aos ensaios no Museu do Ritmo. Minha ansiedade para que chegasse logo um desses shows era enorme por conta da participação dos ex-timbaleiros Ninha, Xexeu e Amanda. Foi bom demais !!! Na verdade, minha Timba é boa demais !!! E na boa, por mais que eu gostasse desses ex-participantes (Ninha, Gogó de Ouro), não sinto falta de nenhum. A Timbalada é a Timbalada por causa de Brown e só vai acabar quando ele desistir. Denny arrasa no comando da banda, do bloco e quem é timbaleiro, apesar de reconhecer a importância dos que se foram, não está nem aí. Quem vive de passado é museu. E nesse caso não é do ritmo. Acho o fim da picada quando um desinformado vem falar “Ah, a Timbalada só era boa nos tempos de Ninha!” Ah, vai cagar. Já saiu no bloco? Acompanhou os shows? Então, por que fala merda? Essa semana uma pessoa falou que Brown já abandonou a banda. Estou dizendo que é desinformado mesxxxxxmo. Para quem não sabe, ele acompanha todos os Cds, Dvds e shows da banda de perto. Às vezes, torço para ele não ir. Fala demaaaaaaaaais. É ele quem produz e estabelece as coisas. Ele é o patrão, é o cacique. Então, faz um favor e cala a boca !!! Whatever…
Turminha da pesada !!!
Esse ano nos 21 anos da banda, completo 14 anos de bloco, firme e forte. Lembro que na primeira vez, em 1998, fui sozinha. Minhas amigas desistiram na ultima hora e eu decidi bancar minha porra. Pensei: “Nasci sozinha. Vou lá!”. E fui. É claro que você acaba reconhecendo e conhecendo pessoas no percurso, mas a emoção de estar perto daquele batuque é única, pessoal e intransferível. De uns anos pra cá descobri Sérgio, outro timbaleiro, um companheiro de emoção, de grito, de choro, de carnaval… Ele é da bagaça como eu. E é do tipo que curte até os últimos acordes. Com esse amigo já ri, já caí, já bebi… sempre na avenida, uma vez por ano. Imagine amigo que você vê uma vez na vida, mas que é mais próximo do que muitos que você vê o ano todo. Eu sou sortuda. Costumo pensar que não sou rica, mas tenho muitos, muitos, muitos amigos bons. Mesmo. Amigos que vieram pra se entregar, pra se jogar e ser feliz. Estou cansada de tanta gente 100% reclamação. A vida é tão puxada, tão dura… se a gente levar tudo pra o ranço, só ganha rugas, preocupações e úlceras. Se carnaval não presta, por que me desperta esses sentimentos e pensamentos bons? Se as músicas da Timba embalam o meu amor, o meu esporte, a minha ida de buzu pra Cajas…? Por que não presta? É claro que o carnaval tem uma euforia, uma maluquice, regada a bebida, a desmedida, que não são legais, mas pra que pensar nisso se tem aquilo? Eu sou uma eterna fã da folia de momo. E não só pela Timba, mas como por Ivete, por Chiclete, por Saulo, por Márcio Vitor…  por tantos outros, tantos encontros…
De Mangueira…
Salvador está acabada, está destruída, está agonizante, mas ao contrário do que muitos “intelectualóides” vendem por aí, não está alienada. Apesar do carnaval, tem muita gente que reconhece a nossa realidade. Eu vi isso na ruas, em textos, em manifestações, nas mais diversas formas. Só não dá pra gente sair daqui e dizer “Ok, Salvador está mal, vou ali viver o carnaval de Recife ou do Rio”. Belos marinheiros que abandonam um navio à deriva. U ó. Eu não vou mentir, eu até fui ao Rio também, curti minha Mangueira (MangueiLa pros Japas da minha ala), um bloquinho no Flamengo… Mas não como fuga e sim porque acho importante a gente conhecer o nosso Brasil. O mundo não gira em torno de mim.
De bloquinho no Rio…
“Me perdoe, Brasil, mas não há igual, é lalalalalalalala”
Eu curti, sim, o carnaval. Curti porque amo, curti porque respeito, curti porque não sou a culpada pelo prefeito bosta que a gente tem que detonou a cidade. Sou até responsável. Principalmente porque, apesar de não ter votado nele, não convenci outras pessoas a fazerem o mesmo. Por isso, esse ano, a eleitora que há em mim estará ativa, atenta e na pista. Eu vou falar, eu vou fazer campanha, eu vou pra rua… porque do jeito que está não pode ficar. Salvador merece respeito e eu também. Sou contra reeleições. Política não é emprego. Resolva a porra no tempo que for lhe dado de direito. Mais do que isso é balela.
Ui. Desabafei.
Voltando ao meu carnaval, foi bem “fraquinho”. Fui atrás da Timba, lógico, de Ivete (Menino, o Coruja está cada vez mais Tiete Vips. Tomei muuuuuuuuuuito empurrão, mas foi divertido), de Mangueira (Minha primeira vez no sambódromo foi demaaaaaaais. Claro que nervosa, mas tudo bem, como diz Fanta Maria “tudo é experiência que o ser humano adquuuuuire”), de bloquinho no Rio (Mais para um encontro entre amigos do que bloquinho em si. A banda lá na casa da porra e ouvindo uma freupa de música. Valeu pela alegria de me fantasiar, de reencontrar os meus amigos Eduardo e Lucia e estar no meu Rio amado!), de Arrastão (Nunca tinha ido por puro preconceito. Julgava violento. Que nada !!! Muito bom !!! Só gente boa,  tranqüila e apegada ao carnaval. Fui acordada pela voz de Brown, arrastada por minha Timba e por Ivete. Delícia, delícia…) e fechei com chave de ouro, na Ressaca do Abadá Vermelho (No sábado de carnaval o trio da Timba quebrou e o show foi interrompido bem antes de final do circuito, então, pra compensar, eles fizeram esse show ontem. Pense numa coisa boa !!! Só música boa, das antigas, Denny estava inspirado, parecia uma festa entre amigos. Revi muitos timbaleiros e eu e Mike, fechamos a noite dando a volta no Ritmo).
De “ressaca”
Termino aqui, já saudosa, mas com desejo de que o ano passe logo e que no próximo carnaval eu continue feliz e que minha cidade esteja ajeitada, cheia de boas e novas perspectivas já com o novo prefeito. Sai do chão, Salvador !!!
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