19 de outubro de 2011
English?
O facebook afastou um pouco o meu blog de mim. Os desabafos mais curtos acontecem por lá, mas não desisti daqui não.
Hoje, por exemplo, estou pensando no meu ENGLISH. Cadê? Estou tentando a técnica de um pouquinho cada dia, vamos ver no que vai dar.
Tenho que ir. Vou ali tentar. 😉

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11 de outubro de 2011
Capitães da Areia ?
Acho Capitães da Areia um dos melhores livros de Jorge Amado, com uma narrativa instigante, poética e envolvente. A história dos meninos de rua de Salvador, liderados por Pedro Bala, que viveram na década de 30 e que cometiam meninices, malandragens, roubos… fez arte da minha vida bem no ápice da minha adolescência, quando passei a ler finalmente “livros de gente”.
A montagem teatral da obra, realizada pela Companhia Baiana de Teatro, dirigida Por Fernanda Paquelet e Lelo Filho, foi um dos espetáculos mais lindos que vi nos palcos baianos. Os atores eram incríveis e a narração de Maria Bethânia era simplesmente maravilhosa !!! Toda vez que me lembro fico arrepiada.
Sei que sou suspeita pra falar, sou amiga de quase todos os envolvidos, mas acredito que muitas pessoas compartilham desse pensamento !!! Aqueles capitães, agora “marechais” (;-) arrasam na pele de Pedro Bala (Igor Epifânio), Pirulito (Nilson Rocha), Professor (Jarbas Oliver), Volta Seca (Psit Mota), Boa Vida (Francisco Píton), Grande (Fabrício Boliveira), Gato (Alan Miranda, depois Vinícios Nascimento), Sem Perna (Ricardo Fagundes)… apesar de, na época, já terem passado (e muito) da fase infantil. Assisti trocentas vezes, além de ter feito parte da equipe técnica, numa turnê pelo interior do Estado.
Tudo isso me voltou à cabeça a semana passada, quando fui assistir a pré-estreia do filme Capitães da Areia no cinema. Com direção de Cecília Amado, neta de Jorge, poderia classificar a obra como um ótimo vídeo clip de Carlinhos Brown, por quem eu tenho imensa admiração artisticamente falando, e que pega o filme e coloca no bolso. A trilha sonora é TUDO DE BOM !!! A gente se arrepia e se envolve o tempo todo !!! Só não posso dizer o mesmo das interpretações dos protagonistas. Nunca pensei que pudesse dizer isso, porque não gosto muito dos relatos de alguns colegas que já tiveram experiências com ela, mas faltou uma dose de Fátima Toledo na receita. Nessas horas a gente entende que o trabalho que a famosa Toledão fez com os meninos de Cidade de Deus tem o seu lugar. Ao assistir a cena em que a personagem Dora morre, após prevaricar com Pedro Bala, é brochante. Na história, ele só percebe que a menina jaz quando acorda, pela manhã. Pois não é que o menino sacudindo a menina para acordá-la não desperta nem a pessoa com o sono mais leve da face da terra? Imagine dead people !!! Ela não voltaria nem como fantasma. Whatever…
As imagens são lindas, a trilha é um espetáculo, Salvador linda como há muito não vejo (FORA, JOÃO HENRIQUE), mas os “capitães” estão mais para “marinheiros de primeira viagem”. Talvez a diretora acreditasse que os veteranos segurassem a onda, sei lá, mas a verdade é que não deu. Dou um suuuuuper desconto para os garotos que fazem Professor, Gato, Boa Vida e Dora (essa toda trabalhada no sotaque suuuuuuuuuuuuuper carioca de Ipaneeeeeeeeeeeema em plena Salvador da década de 30). Tá valendo, eles estavam bem, pelo menos, em algumas cenas.
Sei que é cruel comparar, nem vou, inclusive, porque acho que não foi um erro de escolha de elenco. Talento até existe, mas, para mim, faltou diretor ou preparador de ator. Além do mais, isso é um “achismo” meu, principalmente, porque conheço a obra de trás pra frente. Whatever de novo.
Por outro lado, valeu reencontrar os capitães de Jorge, personagens tão significativos na minha adolescência, recuperados pelo espetáculo teatral e releembrados agora com o filme. Além disso, é um filme bonito de ver e prestigiar. A gente sente seriedade e comprometimento. E, felizmente, assim caminha o cinema nacional. Cada dia mais digno de salas cheias. Simbora !!!
Novo parágrafo, outra coisa importantíssima (para mim): Foi só ouvir os tuntuntuns e pra ca tuns de Carlinhos Brown pra timbaleira que há em mim se manifestar e desejar ansiosamente pela chegada do carnaval. Tem coisas que só um timbau ou timbaleiro tem condições de fazer. Simbora, minha timba !!! Simbora, minha porra !!!
Fico por aqui toda trabalhada na “CRÍTICA” de cinema. Whatever final. Ponto.
Trailer

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8 de outubro de 2011
Justin Bieber é o quê, hein?
Sr. Bieber !!!
Parece que agora ele É O CARA !!!
Whatever…
Toda vez que me deparo com a histeria das meninas e meninos (por que não?) ao verem o ídolo-teen-emergente, Justin Bieber, tenho certeza de que está na hora de “Jesus passar”. Não é possível, gente. É surreal ver gente passando uma semana em frente a estádios, hotéis, aeroportos… pela possibilidade de vê-lo de perto. Por falar em estádio, eu lá sabia que o sucesso desse garoto daria pra encher um? Como assim? Qual foi a linha que estabeleceu isso? Um dia fui dormir e quando acordei esse menino era O CANTOR, O POP STAR… Boogie do milênio, eu sei. E um menino !!! Menino, sim. Sem barbas, sem bigodes, cheirando a leite… sendo alvo de tietagem de A, de B, de Beyoncé… Como um BEBÊ desperta o interesse das pessoas dessa forma? De Mike Tyson à Stivie Wonder, passando por Rihana e Katy Perry (a maluca do refrigerador com porta de vidro do Rock In Rio), todos caídos de amores pelo dono do hit “baby, baby, baby”. Ou o pai de santo dele é muito bom, ou eu tô louca ou ele nasceu com os países baixos voltados pra lua (ou tudo ao mesmo tempo agora).
Isso faz me lembrar minha época de menudete (cada qual com a sua queimação, eu tenho as minhas), quando curtia os cinco meninos do grupo Os Menudos. Cheguei até a vender alguns brinquedos para comprar o ingresso do show na Fonte Nova. Mas, é claro, que minha mãe não deixou eu ir, né?. Ela me levou para vê-los no aeroporto e para comprar suvenires deles no Shopping Itaigara. Quem for “ploc” deve lembrar da foto deles enoooooooooooorme na entrada… Surreal !!!
Os Menudos (Ô fase boa !!!)
É incrível como o ser humano é carente de ídolos e bons exemplos, né? Lembro-me também da época em que virei fã de Marcelo Augusto, que cantava no programa do Gugu. Virei mesmo, porque, até então, eu amava Fábio Assunção (amava a novela Vamp!) e achava Marcelo bonitinho e talentoso. Então, escrevi uma carta para os dois, mas só Marcelo respondeu. Depois fiquei sabendo que outra pessoa tinha a tarefa de responder por ele. Mas aí tudo bem, já estava encantada por ele e suas canções. Cheguei à ir Sampa participar do Domingo Legal e do Sabadão Sertanejo, a criar jornalzinho de fã e fazer amizade com meninas de igual amor por todo o país. Coloquei na cabeça que seria sua amiga e só sosseguei quando consegui. Inclusive, acrescento à minha lista a Xuxa e o grupo Dominó. O que sentia por eles era vontade de estar perto, de ser amiga, de compartilhar desse mundo, até então, mágico e misterioso para mim. E só sosseguei quando consegui. Virei amiga de Marcelo Augusto. E os que não consegui, fui deixando pelo caminho, nos baus da minha casa. Teve também Delano Avelar, um ator que trabalhou na novela Tropicaliente, que eu até curtia e consegui me aproximar, manter contato, trocar cartas, até o dia que descobri que era tratada como “a fã” e que só servia pra dar autógrafo. Eu sempre pensava, apesar de ter alguns, o que faria com aquele pedaço de papel riscado. Aí, tratei de esquecer, joguei tudo fora.
Eu e Marcelo Augusto “tricotando” no aeroporto há anos !!!
Por isso eu até tento entender essa histeria toda em torno de Bieber. Coisas de adolescente. Nessa idade a gente precisa estravasar e cuidar dos hormônios mesmo de alguma forma. Uma vez me disseram que existiam outras formas de se fazer isso. Olhei pra pessoa e disse: “A sua é que não é, né?”. E nunca ela falou comigo. Lu ru. “É tempo de murici, cada um que cuide de si”. Nunca fui histérica, nem quis me casar com eles, nunca quis ficar correndo atrás de carro, dormindo em aeroporto… Sempre imaginava o que eles deveriam estar fazendo enquanto eu estaria no frio, com fome… Regados à sushi, sashimi e cobertores quentinhos… e abortava tudo. Sempre tive muita preguiça de sofrer. Que nada !!!
Por essas e outras que tenho bem certeza que Jesus tem que passar NOW. Tá tudo dominado !!!
Whatever…

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28 de setembro de 2011
“Festival de Verao In Rio”?
Não estou nada satisfeita com o Rock in Rio. Ou melhor, “Festival de Verão In Rio”. Das muitas atrações, você conta cinco dignas de um Festival com esse tema. As pessoas teimam em encher a grade com bobagens e justificar que é uma mistura. Me poupe !!!
Vocês podem me dizer o que Cláudia “Chatinha” Leitte estava fazendo lá? Não tem nada a ver com mérito (apesar de não gostar dela e nem de sua música, reconheço que existe profissionalismo e esforço para que haja qualidade), tem a ver com “a ver” mesmo. Por que ficar puxando o saco de Katy Perry (eu até acho as baladas dela legais) para que ela nos brinde com um play back muito do mal feito. E o pior: O que essa menina fez um com um camarim creme ou rosa, banquinhos em tons pastéis, abajures em estilo francês, mesa de centro com design moderno, refrigerador com porta de vidro, frutas orgânicas e vegetais frescos fatiados? E a música ficou em que lugar?
A novidade agora foi Kadu Moliterno, que já foi apresentador do evento, na época em que era considerado “menino do Rio, calor que provoca arrepio, dragão tatuado no braço…”, que pediu um convitezinho para prestigiar esta edição e ganhou um “luru”. Nem convite, nem satisfação. Fico tentando imaginar o que aconteceria se Fred Mercury estivesse vivo, decadente e IDOSO !!! Se bem que acabaram com ele mesmo morto, né? O que foi aquele homicídio à Love Of My Life? Amo Milton Nascimento, mas cada um no seu quadrado, né? “Se não sabe brincar, não desça pro play”, pô. Kadu queria só um convitezinho. Aquele mesmo kit vip que chega facilmente às mãos dos galãs emergentes de Malhação, de Rebeldes, revoltados e outras “academias”. O cara só iria lá, beberia algumas doses de red label, comeria uns sushis e sashimis, vomitaria no banheiro, cantaria junto com Katy Perry e seu play back e iria embora !!!
Para quem não sabe, vovô Kadu foi um dos inventores de “Armação Ilimitada”, um dos seriados mais bombados da década de 80
, quando rock era rock e rock era roll, mesma época do surgimento do finado e saudoso Rock In Rio !!! Pelo menos, Juba tinha mais a ver com tudo isso do que a “Chatinha” Leitte. E ele nem queria cantar “samba”.
, quando rock era rock e rock era roll, mesma época do surgimento do finado e saudoso Rock In Rio !!! Pelo menos, Juba tinha mais a ver com tudo isso do que a “Chatinha” Leitte. E ele nem queria cantar “samba”.
Ai, ai, viu? Todo mundo, se estiver vivo, será velho um dia !!! Melhor se ligar nos idosos, viu? Principalmente, nos que fizeram história. Seja ela qual for.
Vocês vão me perguntar como sei de tudo isso se estou em Salvador e o Festival de Verão In Rio é no Rio, né? E Sky, G1 e etc servem pra quê? Ah, me deixe, viu?
Ah !!! E ontem foi dia de caruru, dias dos meninos Cosme e Damião. Mas quem “diz que” a de cá comeu? Tá tudo mudado. Ninguém mais dá caruru nessa terra, não. Estamos sem rock, sem caruru… Ê boogie do milênio da porra !!! Felizmente, consegui descolar um no sábado. Vou comer até dizer chega !!! “Cosme e Damião, vou comer seu caruru…”.
Tô de olhos, ouvidos, tatos… sentidos ligados !!!

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22 de setembro de 2011
Muito cuidado com as sublinhas !!!
Sem paciência pra esse negócio de “primeiro beijo gay…”, “primeira transa lésbica…”, “primeiro negro protagonista da novela das nove, das seis, da sessão da tarde”, “primeiro presidente negro…”, “primeira president(a) do Brasil”… Saco !!! Ou a gente começa a enxergar a existência do gay, do negro, da mulher… como normal (É NORMAL) ou isso será sempre tratado como aberração ou coisa exótica. Tão dizendo por aí que tudo agora é racismo, tudo agora é homofobismo, tudo agora é machismo… Tudo?!Agora?! A diferença é que AGORA tá doendo mais. Parece que estão querendo inverter as coisas e enfraquecer as legítimas causas. Não sou de movimento nenhum, mas por estar sempre me movimentando, eu me respeito. Olhos, ouvidos, tatos… sentidos ligados !!! 😉

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