18 de novembro de 2012
De que movimento eu sou?
Nunca fui feminista. Minto. Nunca me dei esse título. Compartilho (e muito) da luta pelo direito da mulher ser o que quiser. Mas detesto rótulos. Não sei se por medo, mas acredito que é porque me limita. E também por me colocar num lugar de concordar com tudo que o nome representa. Por isso, se for pra rotular não sou feminista, sou feminina. Não sou do movimento negro, sou uma negra em movimento e por aí vai. Conheço muitas feministas. Mulheres corajosas, que querem e exigem respeito, que lutam pelos seus direitos, que estão cagando pras convenções, que sabem falar, questionar e exigir o cumprimento das leis… Mas conheço outras que se dizem também, mas que no raso mesmo só querem aquela briguinha chata com o ser masculino. Eu gosto de homem. Não é só sexualmente falando, não. Até porque isso não é da conta de ninguém. Eu gosto é da mistura. Homem, mulher, preto, branco, pobre, rico, gay, hetero… Gosto de compartilhar, trocar, receber, oferecer… Mas também tenho consciência que fazemos parte de um mundo capitalista, machista, racista… Ô saco !!! E nessas horas, só o radicalismo mesmo pra dar um susto em tudo isso.
Por outro lado acredito que, embora “a união faça a força”, são os atos individuais que tem feito a diferença nessa sociedade louca atual. Minha queixa é que existem muitas mentiras por aí se aproveitando de causas legítimas. Esse ano estive envolvida em três espetáculos que abordam as minorias: Entre Nós – uma comédia sobre diversidade que discute a liberdade sexual, Sob Todos os Olhares, que fala sobre a mulher e Olorum, que é sobre a lenda dos Orixás. Durante esse tempo estive procurando entidades com quem pudéssemos trocar trocar experiências, discutindo o tema, compartilhando com os demais, enriquecendo o conteúdo… Achou você? Porque até hoje estou na busca. Mandei e-mail, liguei, falei com pessoas e poucas foram as respostas. Do público, de certa forma, não posso reclamar, mas reclamo, sim, de quem se diz “dos movimentos”, da imprensa sempre tão oportunista e conveniente… Essa política de “pedinte” e “mendigo” é um saco. Cadê? A gente está cada vez mais preso aos termos. Eles são importantes, sim (não me chame de escurinha, favor não economizar na tinta), mas não pode ser só isso. Dizer que é preto, é afrodescendente, é afro isso aquilo, que é gay, é homo-afetivo, é isso aquilo… é um ponto perto da questão maior: A falta de respeito generalizada, que vem do preconceito também generalizado. Não é do que eu te chamo, e sim de como eu te chamo e porquê eu te chamo. Acredito que preconceito só se acaba com conhecimento. E conhecimento não é só ver filme, ler livros, viajar e estudar sete línguas. É conhecer o outro e a sua história, é estar aberto às diferenças, é não se achar melhor do que ninguém, é não desdenhar… Mas não vou só bancar a reclamona, não. É só pra constatar e seguir adiante. Uma vez me disseram que eu só sabia reclamar, porque não queria fazer algo que era meu, do jeito que estava sendo feito. Taí, mais um preconceito. Eu também poderia dizer a pessoa que ela só sabia julgar e analisar os outros, ao invés de olhar pra si própria. Mas me calei e me arrependi do chilique que não dei. Por que não dei, meu pai? Preferi acreditar que, de forma torta, ela só tentou ajudar. E de certo vou usar aquela experiência pra próxima. Desabafei. Whatever…
Há tempos desisti dos partidos, dos movimentos, das entidades, das associações… Cada vez mais acredito nas pessoas, nos indivíduos, nos encontros… Tem muita gente lutando por aí, sem medo de intimidação, ameaça, fracasso de bilheteria, críticas… Ainda acredito nas pessoas. Tem muita gente (individualmente falando) que quer mudar e é a ela que quero me juntar.
Em resumo, não estou aqui pra pintar a cara, me vestir de vermelho, mostrar os peitos ou me vestir de baiana. Só quero respeito. E isso é uma busca diária. Mas ninguém falou que viver seria fácil, né?

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18 de novembro de 2012
Coisas que se faz quando ninguém vê…
Tem coisas que são abomináveis, outras aceitáveis quando “in off”, outras muitas ninguém nem precisa saber que alguém faz, evite até comentar… Imaginar, por exemplo, Kate Middleton fazendo é quase impossível. E Xuxa? Não, não, não. O pior é quando você começa a namorar. Imaginar seu gatinho (a) trabalhando em algumas modalidades é de lascar. Mas o fato que é todo mundo faz pelo menos uma. E pensar nisso é assustador. Bom, mas como bem disse nosso gênio Strinberg: “Os seres humanos são dignos de lástima”. E eu acrescento um: Whatever…
Vamos à lista:
- Votar no candidato do contra. Ou até votar no a favor. Votar tem sido quase sempre uma lástima.
- Tirar meleca, remela do olho e cera do ouvido. Tá dizendo “Eca”? Dá nojo só de penar, né? Mas quantas vezes você não viu mil gentes compartilhando isso com você? E tem outras mil gentes que os fazem escondidos. É escatológico, mas limpar é sempre preciso. Uns preferem o banheiro, outros compartilham… Na frente ou atrás, é sempre uma lástima.
- Peidar. Todo mundo precisa também, é obvio. Pra que prender gás? Mas tem gente que adora socializar. Tanta gente descarada, cínica, atrevida… E muitas nem precisam ter intimidade com alguém pra soltar o rojão. Tem gente até que ri, outras que fingem que nada aconteceu. Mas, de fato, ninguém merece o gás alheio.
- Fazer xixi no boxe do banheiro. Uia. Chegou a hora do banho, você lá, em baixo do chuveiro e, de repente, aquela vontade de fazer xixi. Você sai do boxe pra fazer no vaso? O coelho. Duvido. Mas sempre que conseguir, ótimo. Porque xixi no chão do boxe quando está seco é foda.
- Coçar a bunda e cheirar. A bunda coçou, você coçou e… deu aquela vontade de dar uma cheiradinha? Pra que? Tem mau cheiro mesmo, não duvide.
- Cuspir no chão. Ah, esse é para atletas. E muitos homens pensam que é sinônimo de masculinidade. Eu nunca consegui cuspir. Nem no chão, nem em qualquer lugar. Mesmo quando estou gripada.Esse eu até entendo. Mas em geral gostaria de saber. Por que se cospe, hein?
Bom, e a lista é bem maior. Só não me lembro agora. Sei que isso não vai acrescentar nada em nossa vida, mas botar pra fora as curiosidades é sempre bom pra mente, pro coração… Eu acho.
E, na boa, essas coisas só servem pra gente entender que independente de classe, religião, cor, profissão… vou até mais do que Strinberg, o ser humano é digno de desaplauso. Mesmo. Thundercats, Ô !!! Ô besteira. É o que tenho pra hoje.

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17 de novembro de 2012
Eu super indico OLORUM !!
Pra quem quiser viajar e conhecer mais pouco a cultura dos Orixás, uma boa pedida é OLORUM, primeiro espetáculo do NITA (Narrativas Teatrais e Audiovisuais), formado pelos artistas Jhe Oliveira, Mariana Freire, Jussara Mathias, Elisa Mendes e Gildon Oliveira.
O espetáculo está em cartaz aos sábados e domingos de Novembro, celebrando o Mês da Consciência Negra, no Teatro Xisto Bahia, as 16 horas.
O elenco é formado por Evaldo Maurício (Capitães da Areia), Marinho Gonçalves (O Sumiço da Santa), Karol Senna (Idas e Vidas), Mariana Freire (Casa Número Nada) e pelos bailarinos Denys Silva, Claudionor Neto e Beatriz Costa. A direção é de Elisa Mendes e o texto de Gildon Oliveira.
Agora só tem quatro apresentações: 17, 18, 24 e 25 de Novembro. Não percam !!! 😉

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16 de novembro de 2012
Frases que poderiam derrubar, mas é sempre bom lembrar e levantar !!!
Quando a gente fica “doente” por um Sr. Erro ouve muitas coisas que poderiam envergonhar, se eu não se conhecesse de verdade, se não tivesse tido uma criação que “dá de ombros para algumas críticas”, se apesar de abalada a auto-estima não tivesse bombando, se a pessoa não fosse uma idiota, se eu não se curtisse como poucos, se eu não tivesse nascido pra ser feliz…
Poderia até esquecer, vem aquela máxima de que “o que vem de baixo não me atinge”, mas quem “diz que” é pra esquecer? Principalmente, porque o ideal é que nunca se repita. Que ninguém tenha o “topete” de brincar com sua estima, que jamais faça de peteca os seus sentimentos, que te faça de otário e que enxergue em você um banana que na verdade o próprio ou a própria é. Sabe aquele história de “não sou feliz ninguém mais vai ser”? “Tenho cicatrizes, vou provocar outras em outras”? e por aí vai? O que não falta é gente maluca nesse mundo, que não tem coragem de olhar pra dentro de si, gosta de jogar defeitos nos outros e tem como lei “amar ninguém, sem olhar a quem”. Pois bem. A esses e essas todos os momentos são para mandar partir. Partir, se picar, se danar, se lascar… e outras coisitas que hoje não me cabe falar. Só por hoje.
Tem gente que acha que guardar é coisa de quem ainda não superou. Engano, em alguns casos. Como canceriana, não esqueço nada que me falam, desde as coisas boas às medonhas. Guardo tudo. E utilizo sempre que precisar. Não esqueça, não. Só não fique remoendo, como mágoa… Isso é nocivo. Guarde todas as palavras e use como antídoto. É tiro e queda na hora da desintoxicação. E mais pra frente você conseguirá até rir. De tudo, do outro, de você, de ter passado por isso. Eu, por exemplo, morro de vergonha e arrependimento. Principalmente, pelo tempo, pela paz, pela tranquilidade, pela saúde mental e emocional que momentaneamente perdi. Como já passou, você olhará com leveza e mais na frente conseguirá até tirar várias lições. E o que é melhor: a menos que seja masoquista, jamais irá repetir. Melhor ainda se você encontrar alguém especial que, sem saber, só vai solidificar a sua vitória.
Uma vez reencontrei um cara que tinha me feito muito e achava que ainda poderia fazer. Ao invés de afrontá-lo preferi observá-lo. Ficava pensando o porquê tinha me envolvido tanto por ele, ouvia suas grosserias, sua maledicência, falta de educação, pseudo-sedução e em alguns momentos até fingi estar envolvida. O cara, um alcoólatra, quis até me convencer de que ele era são e que eu bebia demais. Quando veio passar o carnaval em Salvador, ficava comigo num bloco num dia, e com outra mulher num outro, em outro dia. Começando a entender a dinâmica, na minha cabeça estava muito certo que era chagado o momento do desapego. “Ninguém faz com você o que você não permite”. Então foquei, assumi que ainda estava envolvida e que era me preciso me desintoxicar. Ouvi todos os absurdos e guardei numa caixinha. E quando voltei pra casa, sempre que minha cabeça queria fazer uma novela romântica, eu tirava as frases da gaveta e tomava meu baque. Até que um dia, determinei que era ali a linha e deletei ele e tudo que vinha acoplado da minha vida. Inclusive, escrevi um poema de desapego e enviei pra todo mundo, inclusive, pra ele. E ali acabou. Não vou e nem quero esqueci essa passagem. Se desse pra voltar no tempo, certamente apagaria tudo da minha vida. Me arrependo horrores, mas já que não tenho esse poder da “borracha”, que eu tenha o da “leveza” e é assim que enxergo tudo, com serenidade, desapego, vergonha e uma pitada de humor. Porque ali vivi desaplauso para mil encarnações.
Uma vez ouvi de um amigo, recém saído de um namoro, que a ex era uma vagabunda porque já tinha ficado com outro, após o fim dos dois. Perguntei se ele tinha ficado com alguém e ele disse que com umas dez. Só não desliguei o telefone porque a necessidade de respondê-lo era maior. Que mundo é esse em que homem pode tudo e mulher pode nada? Ou melhor: Que mundo é esse em que a lei é a da nossa conveniência?
Uma vez ouvi de um amigo, recém saído de um namoro, que a ex era uma vagabunda porque já tinha ficado com outro, após o fim dos dois. Perguntei se ele tinha ficado com alguém e ele disse que com umas dez. Só não desliguei o telefone porque a necessidade de respondê-lo era maior. Que mundo é esse em que homem pode tudo e mulher pode nada? Ou melhor: Que mundo é esse em que a lei é a da nossa conveniência?
Ah !!! As frases? Vamos a elas !!! Catei algumas que ouvi, outras que minhas amigas contaram, que ouvi por ai… Algumas vocês até se identificarão, outras você se surpreenderão, outras se indignarão… O fato é: Levante a mão quem nunca desceu a ladeira e isso não se faz e não se fala com ninguém. O resto é tchu e tcha.
Essas encontrei num site sobre cafajestes, com as velhas desculpas dadas:
– Só a cabecinha meu amor.
– Eu estava bêbado.
– Desculpe , mas não me lembro de você.
– Vou comprar cigarro e já volto.
– Você é a única na minha vida.
– Você vai acreditar na sua(eu) amiga(o) ou em mim?
– Meu amor … eu te amo.
– Relaxe… eu não vou fazer nada que você não queira.
– Prometo que não vou te trair de novo.
– Eu posso explicar…
– Entenda …já estou me separando dela.
Essas encontrei num site sobre cafajestes, com as velhas desculpas dadas:
– Só a cabecinha meu amor.
– Eu estava bêbado.
– Desculpe , mas não me lembro de você.
– Vou comprar cigarro e já volto.
– Você é a única na minha vida.
– Você vai acreditar na sua(eu) amiga(o) ou em mim?
– Meu amor … eu te amo.
– Relaxe… eu não vou fazer nada que você não queira.
– Prometo que não vou te trair de novo.
– Eu posso explicar…
– Entenda …já estou me separando dela.
Essas estão espalhadas por ai:
“Qual é o seu perfume? Quero saber pra comprar todos e execrar do mundo”.
“Qual é o seu perfume? Quero saber pra comprar todos e execrar do mundo”.
“Fala, mala!” (quando recebe uma ligação)
“Lá vem você com essa toalha na cabeça” (ao ver o torso).
“Você pensa que vai dormir aqui?” (depois de pegar levar pra casa)
“Você não me deixa te procurar, sentir sua falta…”
“Mulher é tudo um bando de vagabunda”
“Se eu me encher muito executo a amnésia programada. Esqueço você e tudo que te diz respeito”.
“Não vai rolar, você não é o que eu esperava”.
“Não gosto mais de você.”
“Você não se veste bem, não quero mais”.
“Mulher é tudo um bando de vagabunda”
“Se eu me encher muito executo a amnésia programada. Esqueço você e tudo que te diz respeito”.
“Não vai rolar, você não é o que eu esperava”.
“Não gosto mais de você.”
“Você não se veste bem, não quero mais”.
Mas a melhor é a de Carrie, de Sex And The City, seriado que como já falei me inspira (e muito):
“Mas a relação mais excitante, desafiador e significativo de todos é o que você tem com você mesmo. E se você pode encontrar alguém para amar o que você ama, bem, isso é simplesmente fabuloso. “
Tem muito cara legal por aí. E esse tipo, com serenidade, a gente percebe desde sempre. Todo mundo algum dia se depara com alguém especial, que faz feliz, tira e bota no chão, com serenidade, saúde, amor e muita calma. Isso não tem nada a ver com perfeição. Ele é só o nosso número e eu achei o meu. 😉
“Mas a relação mais excitante, desafiador e significativo de todos é o que você tem com você mesmo. E se você pode encontrar alguém para amar o que você ama, bem, isso é simplesmente fabuloso. “
Tem muito cara legal por aí. E esse tipo, com serenidade, a gente percebe desde sempre. Todo mundo algum dia se depara com alguém especial, que faz feliz, tira e bota no chão, com serenidade, saúde, amor e muita calma. Isso não tem nada a ver com perfeição. Ele é só o nosso número e eu achei o meu. 😉

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15 de novembro de 2012
Como fazer o esmalte durar?
Nunca gostei de usar cores nas unhas. Sempre usei incolor ou cintilante, só para dar o aspecto de limpas. Além disso, não tenho o hábito de fazer as unhas. Eu mesma corto, limpo, uso o alicate nas unhas do pés quando preciso e pinto. Não tenho paciência pra frequentar salões e nem paciência pra deixar alguém ficar mexendo. Eu mesma resolvo.
Mas de uns tempos pra cá, quando inventaram essa história de cores diferentes, confesso que comecei a olhar os esmaltes com bons olhos. Mas eles não me curtiram muito. Ai, ai, ai… Esmalte não para em minhas unhas. E nem é preciso lavar roupa pu prato pra ele sair. Quero dizer, não paravam. Tive a cara de pau de entrar num salão perguntar pra manicure o que faria a pintura durar mais e ela me indicou uma belezura. Trata-se do INTENSIFICADOR DA COR, da COLORAMA, que além de deixar as unhas com caras de recém pintadas, dá uma segurada no esmalte. Adorei e viciei. Quer experimentar?

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