futilidades uteis
Nunca consegui deixar minhas unhas crescer muito. Na verdade, nunca liguei muito para isso. Inclusive, como já disse algumas vezes, nem pintar de cor eu fazia. Só depois que surgiram esmaltes divertidos passei a “brincar de trocar pulseiras”. E com minhas idas aos states comei a colecionar.
Dia desses comprei um removedor da RYCA, que, além de hidratar mais minhas unhas, deixou elas mais fortes. Pelo menos, é a minha sensação. Há um mês sinto que elas estão mais crescidas e saidinhas. Confesso que estou gostando. Além disso, esses esmaltes gringos são tuuuuuuuuuuuuuuuuudo de bom ! Apostei no vermelho da L. A. COLORS (Color Craze). Mas também estou usando os daqui para arrematar. O COLORAMA cobertura intensificadora da cor também tem seu abadá.
Eu sou RICCA !!!
Esmalte vermelho com um color intensive por cima
Brincando de “trocar pulseira”
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Clorofila internética
Clorofila “internética” na veia
Oi, meu povo querido !
Aí a pessoa vai comprar um suco de clorofila (é de polpa e é saudável), após a aula de pilates. Ando “me” mentindo dizendo que agora sou me alimento de coisas saudáveis. #sqn Mas estou tentando. Mesxxxxxxxxmo. Pelo menos, de manhã. No caminho, entre a aula e a minha casa tem uma lanchonete de sucos, que é razoável. Esse suco, por exemplo, custa R$ 6,00 (seis reais) e é muito bom! Nessa polpa tem até pepino.
So…
Aí a senhora que atende descobre que tem poucas polpas no estoque e desabafa com fulano “Ih, eu pensei que tinha 30, mas só tem 5”. Ele: “E agora?”. Nesse momento outra senhora se mete na conversa: “Tem nada, não. Agora é fácil. É só a gente pedir pelo zap zap para beltrano e ele traz amanhã”. Fulano surpreso: “E é?!”. “É, meu filho. A gente agora é internética!”, fala olhando para mim, buscando cumplicidade.
Eu “me” riu, pego meu suco, peço um guardanapo e vou embora desaplaudida carregar meu celular que estava descarregado em casa.
É, interneticos eles estavam, sim. Eu não, né? Celular descarregado não pode, né?
Simbora !!!
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“O Brasil não é só Verde, Anil e Amarelo”
Oi gente !!!
O Brasil não conhece e não respeita o Brasil.
Como nordestina me sinto, muitas vezes, ofendida com alguns atos, profundamente preconceituosos e desrespeitosos proferidos pelos do Sul. Não são todos, que fique claro. Tenho muito amigos sulistas, que me amam e me respeitam e, inclusive, admiram (e muito) o nordeste. Mas, infelizmente, vivemos num lamaçal de ignorância. E não é só regional, não. É geral. “Alguma coisa está fora da ordem”.
Tantas bobagens jogadas ao vento, uma vergonha alheia… Tem gente, por exemplo, achando (no gerúndio mesxxxxmo) que na Bahia a pessoas andam de roupa típica (mulher de roupa de baiana e homem de calça de capoeira) e escovam os dentes com azeite de dendê. Uma vez, num casamento de amigos, no Rio, uma mulher me abordou no banheiro falando inglês, dizendo, ao ouvir minhas resposta em português, que achava que eu era angolona. Esclareci que em Angola as pessoas também speak portuguese. Aí ela soltou a duvida e a vergonha: Se a minha roupa era típica. O detalhe era que a roupa a que ela se referia era um tubinho da The Planet e o meu torso velho de guerra. Oi? Não venha me dizer que sou estilosa, porque pra quem se acha os senhores do mundo, qualquer roupa é roupa e não se meta. Quer dizer… Nem TV, nem internet, nem livro de história, geografia… aquela criatura tinha. Esses globalizados de meia tigela querem mesmo é se manter assim. Porque a impressão é parece chique e pitoresco não conhecer o Brasil. Socorro!
E o Ceará? Certa feita, também no Rio, uma amiga perguntou a um amigo cearense, que hoje em dia mora no exterior e fala quatro idiomas, como teria sido sua infância, já que ele era de Fortaleza, um lugar pobre. Perguntou também se tinha estudado normalmente. Oi? Defina normalmente! Temendo o fim dessa conversa, interrompi e perguntei se ela achava que em Fortaleza as pessoas só comiam rapadura e andavam em cima de pau de arara. Rimos e a vida seguiu.
A primeira vez que voei de avião foi para o Rio de Janeiro (Ô Rio que eu amo demaisxxxxxxxxxx). Pense no sonho !!! Aquela cidade é linda demais !!! Quando estávamos sobrevoando, eu em total deslumbramento, já perto do pouso, um senhor ao meu lado largou: “Finalmente chegamos ao Brasil”. Eu olhei pra ele com cara de “Oi?”. Ele me perguntou se eu era da Bahia e com a minha afirmação me disse: “Desculpa aí, mas é que aqui no Rio, a gente acha que o Brasil é só Rio e São Paulo”. E eu falei, tipo DIXOTE mesxxxxxxxxmo: “Tem nada, não. Tem idiota pra tudo” e me piquei, sorrindo cinicamente, para me livrar de possível murro.
Uma vez no face de um amiga paulista, um rapaz colocou uma ofensa ao Nordeste, dizendo que essas merdas só poderiam acontecer aqui. Não me lembro direito o que foi. Só me recordo de questionar algo a ele. Aí minha amiga me chamou in box e falou que não era para eu levar a serio, pois lá as pessoas gostavam de zoar nordestino. Hã? E não é para eu levar à sério? Eu levo, sim. E muito. Uma vez uma pessoa de Brasília me disse que até gostava da Bahia, só não gostava dessa coisa de todo mundo aqui gostar de ACM e também de fazer macumba. Oi?
Mas eu não acho que seja culpa dos sulistas, não. Pelo contrário. Tem muita gente bacana por lá. Conhece muuuuuuuuitos, sou amiga de outros muuuuuitos. Também não acho que seja culpa do Rio ou de São Paulo, dos outros Estados do Sudeste, nem dos do Centro Oeste, nem tão pouco dos três Estados do Sul, que, inclusive, há alguns anos quiseram se separar do resto do Brasil. Acho que é uma responsabilidade geral, sabe?
Como pode a pessoa conhecer bem a Europa e não ter conhecimento sobre o seu país? Isso é cultural mesmo. Não estou falando só em viajar, não. Falo de vontade, de criação, de também de entrar no google e digitar lá NORDESTE, NORTE, SUDESTE… Por exemplo, você sabe falar TODOS os Estados do Brasil? E suas capitais? Sabe de que cultura vivem? Mas sabem dizer o nome de vários palácios da Europa, né? Rumrum Faça a mesma pergunta para um americano. Pergunte se ele sabe quais são os cinquenta Estados dos Estados Unidos e depois a gente conversa. Lá, ser americano não é só no períodos dos jogos, não. Eles são patriotas mesmo. Em cada casa tem uma bandeira dos Estados Unidos hasteada. Inclusive, você lembra aonde a sua foi parar após os 7 X 1 da Alemanha contra nós? Ao contrário do que aquele cara do avião, que NÃO REPRESENTA O RIO DE JANEIRO, a Bahia é, sim, Brasil. Assim como os outros Estados do Nordeste: Paraíba, Maranhão, Pernambuco, Ceará, Alagoas, Rio Grande do Norte e Piauí. Assim como os do Centro Oeste: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. Do Sudeste: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. E do Norte: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantis. É tudo Brasil. Com defeitos, qualidades… TUDO BRASIL. Querendo você ou não.
Mas é justamente na IGNORÂNCIA que mora o nosso mal. Se as pessoas conhecessem realmente o seu país, saberiam respeitá-lo. Porque é na diferença que mora a semelhança e vice-versa. É saber que nada exclui o outro, só acrescenta.
Fico #chateada quando sinto na pele os sinais claros do preconceito. É quando alguém me pergunta o que ainda estou fazendo aqui na Bahia? E por que não estaria? Posso sair, sim. Para viver outras coisas, para acrescentar, não subtrair, negar. E pode ter certeza de que, quanto mais saio, mais me sinto baiana. E tenho muito orgulho desse dendê que corre em minhas veias.
Isso que aconteceu com a Miss ceará, altamente ofendida nas redes sociais por ser do Ceará é inaceitável. Desculpa, mas a melhor, esse ano, foi a daqui. E se a gente não incomodasse tanto, a reação seria de enaltecimento, porque ela nada mais é do que uma mulher do Brasil.
E querendo ou não, o Brasil é isso: Pluralidade de etnias, naturalidades, cores, tamanhos e sotaques. Se você não se conforma com isso, talvez é chegada a hora de carimbar seu passaporte e se picar pra outras paragens. Aí lá fora, sendo diferente, você vai entender o real sentido da palavra RESPEITO.
Como diria o “filósofo” Carlinhos Brown: “O Brasil não é só Verde, Anil e Amarelo / O Brasil também é Cor de Rosa e Carvão / Patrimônio de Antônio Anônimo Nômade / Homem que rompe Adão com facão”.
Copiou?
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Morando sozinha V – Bazar da Preta e Disk caruru
Olá, gatíssimos !!!
Ontem foi dia de Cosme e Damião (“Crê-se que foram médicos, e sua santidade é atribuída pelo motivo de haverem exercido a medicina sem cobrar por isso, devotados à fé” – wikipédia) e aqui na Bahia, durante o mês de Setembro, em homenagem a eles, algumas pessoas oferecem caruru. Na verdade é um conjunto de coisas (caruru, vatapá, arroz, pipoca, feijão preto, feijão fradinho, xinxim de galinha) que leva o nome de “caruru”. Pense numa comemoração que eu amo. É um dos momentos em que a Bahia é mais Bahia !!! Uma delícia !!!
Esse mês resolvi vender algumas coisas minhas num bazar. Na verdade, uma desculpa esfarrapada para rever os amigos. Como escolhi dia 27 para realizar o evento, optei dar um caruru. Mas como fazer isso se não sei cozinhar nenhuma dessas iguarias? O FACEBOOK, amigo de muitas horas, também serve para isso. Perguntei se alguém tinha indicação de quem fizesse caruru para encomenda e choveu possibilidades. Resolvi então contratar os serviços de uma prima (Arrasou Aline – Doces e Salgados), que agora trabalha com fornecimento de refeições, doces e salgados. Pedi para 20 pessoas. Nervosa, né? Porque meu AP é muito pequeno. Além disso, muito estranho pedir e só no dia saber se era bom ou não. Nunca havia experimentado nada. Mas foi isso. Confiei e não me arrependi. Tudo muito bom !!!
Muitos amigos presentes. Infelizmente, por morar numa caixa de fósforo (que eu já amo e não posso me apegar) não pude chamar muita gente. Mas fiquei feliz com quem veio. Fica como uma espécie de despedida. Vendi coisas o suficiente para pagar meu caruru. kkkk Ok, ok. É muito bom receber quem a gente gosta.
Convidei as pessoas através de um evento no facebook. Descobri que nem todo mundo presta atenção nesses convites. E também percebi que nem todo mundo que “diz que” vai está falando sério. Por outro lado, essa ferramenta alcança quem a gente menos imagina. Descobri também que com internet e um disk a gente vai longe.
Isso também me fez revisitar meu passado. Lembro-me de quando era criança que muitas vezes a gente tinha dois, três carurus no mesmo dia pra dar conta. Era sair de um, entrar em outro e cuidar pra não encher tanto a barriga. Agora está escasso. Poucas pessoas oferecem, não sei se por terem menos fé, se porque os mais velhos e mais devotados já partiram o se são os tempos bicudos mesmo. É uma pena. Mas sigamos experimentando outras formas. Eu já tinha decidido dar “meu caruru” desde a semana passada, mas não sei se por coincidência (será?) essa semana, fui ao caruru do Café Terrase, de Kate, e no meu prato veio um quiabo inteiro. Segundo a tradição, isso significa que a pessoa tem que dar o caruru. Ok, ok. Sem querer, já iria resolver isso dois dias depois.
Agradeço a todos que vieram. Com certeza, vocês fizeram a minha tarde muito especial e divertida. E os que por acaso não ficaram sabendo, teremos outras oportunidades. Os amigos que não estão em Salvador, desculpem o bullying. É isso mesmo. Whatever…
Abaixo algumas fotos cedidas por Karol Senna. Faltando gente, viu?. Fernanda Paquelet, Marília Castro, Alexandre Moreira, Saulo Viana, Victoria, Linda, Fabiana, Magali, Alicinha, João Sanches, Mariana Moreno… Valeu todo mundo !!! Foi massa !!!
Iguinho, o melhor ajudante do mundo e Thais fazendo a tímida !!! Adooooooooro… os dois !!!
Baconzetes na área brincando de “RA”
As vendas com Gildon, Karen e Karol
Adelia, Anjo da guarda da família na área
Ói elas – Karen, Bianca (de vestido), Karol e eu… Sensualizando
Hummmmmmm Tava bom demaisxxxxxxxxxx
Rumrummmm
Adooooooooooooro !!! 😉
Beijo e tudo de bom.
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MORANDO SOZINHA IV – O que eu vou comer?
Rapazxxxxxxxx,
Tá babado ter que comer bem nessa terra, viu? Estou me referindo a comer saudavelmente. Fui ao médico e ele me confirmou que meu colesterol “ruim” está no limite. Ou seja, nada de remédio, mas preciso fazer uma boa dieta. Aí vocês vão me perguntar. Como assim colesterol alto com esse corpo? Preciso responder? A gente sabe que isso independe da gente ser magro ou não. O fato é que “alguma coisa está fora da ordem”. Com isso, tem sido um saco me alimentar. Percebi que quase tudo que a gente come tem a tal da “gordura saturada”. Ler rótulos de produtos se tornou o meu hooby. Entro toda hora na loja “Mundo Verde” e faço uma verdadeira caça ao tesouro. Nem tudo ali é gostoso, vamos combinar? Passei duas semanas almoçando no Restaurante Ramma, que é naturalista. A comida é boa, mas como tudo que é demais enjoa… Resolvi dar um tempo.
Essa semana minha mãe completaria 76 anos se tivesse viva, aí tristezinha resolvi jantar fora (por ela). Infelizmente, não consegui companhia, então fui sozinha. Fui ao shopping. Pense na saga !!! Foi a minha procurando um lugar pra comer que tivesse comida gostosa e saudável. Não estava afim de salada. Aí decidi entrar no Tokai, um restaurante oriental bom e caaaaaaaro. Aí vão falar: RICA. Não, rica não. Quero ser. Um dia. Mas era dia da minha mãe.
Estava sozinha, pessoas me olhando… De repente você percebe o olhar de um “tio-velho” querendo se bulir pro seu lado, por achar que pelo fato de você estar sozinha ali, estava disponível para ele ou para qualquer outro. Momento em que você precisa tirar aquele bicão do repertório e lança um olhar de “O QUE É? PERDEU ALGUMA COISA?”. Feito isso, recado dado, vamos a escolha do prato. Quase tudo saturado, né? Entende-se também por saturar jogar qualquer oleosinho na panela e deixar fritar um pouco. Isso significa SINAL VERMELHO. Decidi ficar com um temaki, um ceviche e um suco de tangerina. Inclusive, o garçom me alertou que aquele suco de tangerina dali era meio amargo e sugeriu que eu escolhesse outro. Olhei o cardápio de disse: “QUERO MEU SUCO DE TANGERINA. E SEM AÇÚCAR”. Ele foi pegar, eu pisque os olhos e eis que surgiu na mesa o tal “amargo”. Dou o primeiro gole e o que seria amargo era puro mel. Duvidei até que ali não teria açúcar e sugeri que ele revisse o conceito de amargo na vida dele. Que tal um jiló?
Comida japonesa não era a comida preferida de minha preta-mãe. Uma vez levei ela ao So-ho (outro restaurante oriental caro) e ela achou tudo péssimo, até o sprite. Disse que o de Cajazeiras era melhor. É, minha mãe era uma figura !!! Se tivesse que fazer-lhe uma homenagem, através da comida que ela gostava muito, seria quiabada, feijoada ou um cozido. Macarrão também tinha seu lugar. Mas como estou no momento “ALERTA”, preferi homenagear com essa saída e com a alegria, pois apesar da falta que minha pretinha me faz, sei que ela está por perto. Sinto isso. Não é conversa de “acabei de ler um livro de auto ajuda”.
Ui, ui, ui… Adoooooooooro !!!
Estou de dieta, sim. Mas não é nada radical. Até porque ainda não fui a um nutricionista. Inclusive, preciso, estou em busca. Mas tento me manter na leveza. Eu sabia que no outro dia comeria caruru (esse é o mês de Cosme e Damião e aqui na Bahia todo mundo come caruru) e, à noite, jantaria massa com meus amigos, assistindo ao The Voice. Ou seja, leveza, leveza, leveza. Um dia de casa vez, pegando leve num dia, pra pegar pesado no outro. E muita, muita, mais muita atividade física. Simbora !!!
E deixe-me ir. Amanhã tem mais caruru. Viva Cosme e Damião !!!
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