CADA UM TEM A PATRÍCIA QUE MERECE!

CADA UM TEM A PATRÍCIA QUE MERECE!

8 de agosto de 2013

Toda trabalhada em muita coisa !!! ;-)

Eu sinto falta de escrever aqui, mas sei que é o fluxo norma da vida. Aqui tem facebook, instagram, twitter… é muita concorrência. Mesmo, assim, não te largo.
Ando sem tempo mesmo. A vida tá uma loucura. As ultimas semanas foram puxadas pra de cá, mas aos poucos estou colocando no lugar.
A DA PRETA PRODUÇÕES está crescendo. E crescer dói, né? Mas é bom também.
Após apresentações vitoriosas em Miami, esse mês ENTRE NÓS vai estar no Teatro Itália, em Sampa, estrearemos CORAÇÃO DESOLADO, no Martim Gonçalves, produzirei também o TABULEIRO DAS SEGUNDAS, no Xisto Bahia e tem o GAMBOA, que agora faço parte da turma. Muita coisa? Que nada !!! Eu quero é mais !!!
Ao mesmo tempo estou tentando voltar com novidades. Quero mudar a cara do site/blog, colocar mais interatividade, sabe? Convidar as pessoas e fazê-las estar sempre por aqui. Vamos ver !!!
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3 de agosto de 2013

Saindo do armário !!!

Essa semana a novela Amor a Vida pegou fogo. Felix (Matheus Solano) teve seu segredo revelado e foi empurrado pra fora do ármario. A família toda passada por ele ser gay, como se ele escondesse. O discurso machista e homofóbico do personagem de Antônio Fagundes é assustador. Chegou a fechar um bloco com o texto: “Entre você e esse rapaz quem é o homem e quem é a mulher?”. Hã? O filho alegou que o pai também “errou” quando traiu a mãe, inclusive, gerando uma filha com a amante, ao que o pai responde tranquilamente: “Mas isso é normal, já que eu sou macho de verdade?” Hã? E Felix dizendo que Edith que  agiu errado, quando o traiu com outro. Hã?
Acho que finalmente Walcyr Carrasco tratou de um tema com inteligência. É forte? É. Mas é exatamente assim que pensa nossa sociedade machista e homofóbica. Homem de verdade trai, não usa perfume, não faz as unhas, tem calos nas mãos… E é realmente importante para esses saberem num relação gay quem é o ativo e o passivo. Por quê? E, sinceramente, acho que essa curiosidade vem do desejo embutido e enrustido de experimentar. Algo que os mesmos sequer tem coragem de confrontar consigo mesmo, preferindo entender isso questionando os outros. Para ele homem pra ser homem ter que ter várias mulheres, para mim homem que é homem tem que ser homem, independente de sua orientação sexual. E o próprio Felix mostra o quanto também é machista quando não aceita que a mulher o traia, mesmo tendo-a traído por toda vida.
Felix, para mim, não é homem. Um dia será, talvez. Mas esse medo desesperador de se confrontar com quem é de verdade, só o transforma num ser frágil, que não pode nem ser comparado a mulher. Ele não é homem, nem mulher, ele é um frouxo. Adoro essa discussão vir à tona dessa forma, como exatamente acontece. Com alguns apoiando, outros revelando o seu “eu” mais cruel, porque nos aproxima, nos indigna, nos coloca num outro lugar. O espectador se sente provocado. E as provocações nos tiram do mesmo lugar. E só em sair de um lugar já nos movimenta. E movimentar é o movimento.
Veja a cena: Confronto de Félix com o pai !!!
Que ator bom é esse Matheus Solano, hein? Aff !!!
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28 de julho de 2013

Cheguei !!!

Tenho muitas coisas pra contar sobre minha passagem pelos EUA. Desta vez não tive a internet tão disponível, mas foi massa !!! Muitas vezes isso é providencial. Te desconecta do que não precisa. Como era nossa vida antes da internet, hein?

Ando trabalhando muito e isso, muitas vezes, desespera. Mas adoooooooooooro !!! Muitas coisas vão aparecer agora no segundo semestre. 

Daqui a pouco volto com meu Moleskine.

Por enquanto tenho que trabalhar. Em pleno domingo.

Obrigada !!!
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28 de julho de 2013

Manual da produção.

Menino “rosto_livro”, entendi. Produtor não tem que ser legal. Tem que ser eficiente. Ele só aparece quando tudo ou algo dá errado mesmo. É isso mesmo. Mas tá tudo certo. 


Desabafei. É o que tenho pra hoje. Se joga. 

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15 de julho de 2013

Sylvia Day é doida?

Eu sempre gostei de livros que misturam romance e mistério, mas nunca dos melosos e agressivos. 50 tons de cinza achei chulo, não consegui ir muito adiante. Isso nada tem a ver com o conteúdo erótico. Disso eu até gosto. A abordagem que para mim foi rapadura, ao invés de açúcar mascavo. 

Sou louca por uma livraria. Tenho mais de 10 livros em minha casa que ainda não consegui começar, mas enfim… Dia desses, bisbilhotando uma dessas book store da vida, uma capa me chamou a atenção: TODA SUA (por que não?), de Sylvia Day. Li a sinopse e comprei pra ver qual era. Normalmente, uma pessoa veria na net, receberia uma indicação… Mas eu não. Primeiro,comprei, depois investiguei. Vi que estava bombado nos Estados Unidos, muitos críticos julgando melhor que a trilha lá dos tons e ainda tinha como cenário minha  New York querida. Nada mais estimulante. Resolvi me jogar e não deu outra: Terminei em dois tempos. Só não foi mais rápido porque a de cá precisa trabalhar pra comprar mais livros e outras coisitas. Mas devorei muito rápido cada página. O livro é realmente instigante. Uma espécie melhorada e remasterizada de Sabrina, Júlia e Bianca, tempero que a canceriana que vos escreve cai de quatro. Adorei. Forte, envolvente, protagonistas cativantes, bem escrito, enfim… Fiquei com gosto de quero mais.O que era perfeitamente normal, já que fazia parte de uma trilogia. A dita Crossfire.


O enredo é sobre Eva e Gideon. Ele, um executivo bem sucedido e extremamente sedutor, ela, a mocinha que chega à New York com um amigo para refazer sua vida  e se recuperar de fantasmas do passado. Aí vem mais clichê: Eles se encontram, se apaixonam e vivem uma história pra lá de caliente. Isso mesmo. O livro é erótico, por muitas vezes, nos permitindo ficar sem ar. Não tenho problema nenhum com clichês, desde que sejam bons e não me chamem de idiota. Aí na mesma cadência vem o segundo PROFUNDAMENTE SUA (lá ela), só que com mais mistério, mais aventura, com direito a assassinato e beijo de Eva num ex. O segundo me pareceu o melhor. Porque além dos ingredientes bons presentes no primeiro, ainda tinha esse tom de “o que vai acontecer a seguir?”. E sempre uma surpresa, um bom desenrolar. Aí, é claro, todos nós ficamos ávidos pelo terceiro e “último”.

E eis que ele vem. Mas para minha decepção não é o último. A maluca que escreveu, sem grandes explicações, “diz que” ainda tem mais. Ok, que teria mais eu já sabia. afinal, ninguém terminaria uma história tão sem graça daquele jeito. Eu ela não terminaria nem um capítulo. Ridículo. Chama todo mundo de imbecil. Fiquei furiosa. Mesmo. Sinceramente. E, além de tudo, esse último me deixou profundamente irritada. Os outros mostraram personagens estereotipados, mas muito próximos da verdade. Os clichês eram perfeitamente aceitáveis. Mas em PARA SEMPRE SUA (o coelho) Eva se tornou uma espécie de “a bambam bambam”, o mundo girando em torno, todo mundo atrás, todo mundo com inveja, a mãe dela (uma senhora que se separou do pai dela por este ser pobre) cada vez desequilibrada, o amigo gostosão cada vez mais surtado, o ex-namorado astro do rock emergente ensandecido atrás dela, a ex-namorada de Gideon caindo no batido “ele não me quer, me encho de compridos e tento o suicídio”, uma repórter ex-pega dela, que cai de paraquedas e por ter sido desprezada fica na obsessão de destruir sua vida… Ou seja, um bando de gente tantan e uma história mistura de Agnaldo Silva com Manoel Carlos, Carlos Lombardi e Walcyr Carrasco. Ou seja, ACABOU. E detalhe: Com o pior de cada, é claro. Tanta culhuda que até constrange. Aí os dois se casam e quando você fica feliz pensando que acabou mesmo, aparece a mãe do cara, cheia de um ódio que você não sabe de onde nasceu. Aí, é claro, acrescentamos a isso uma pitada de Sófocles, a la Jocasta. É quando a maluca que escreveu “diz que” tem mais livros, que a trilogia deixou de ser três para ser cinco. Ou seja, propaganda enganosa.

Tá doida? Sabe quanto tempo perdi nessa palhaçada? Esperei janeiro pelo segundo, junho pelo terceiro, agora vem me dizer que tem um quarto e um quinto de algo que já  deu o que tinha que dar? Que nada. Nunca gostei de protagonistas. Sempre me interessei mais pelas antagonistas. Achava as mocinhas chatas, melosas e senhoras da razão. Mas quando vi Eva cheia de traumas e atitudes humanas, vi ali a possibilidade de ver algo interessante. Neste ultimo, essa Eva é exatamente a pessoa de quem sempre corri. A que julga, a que está certa sempre, a ansiosa, neurótica, insegura, a detalhista, quase uma Camila de Laços de Família.  Isso sem falar que a história é machista, machista. Quero não, tá boa? E a pergunta que não quer calar: Sylvia Day é doida?

Vou ali ler uma revista em quadrinho que eu ganho mais.

Pra quem quiser perder tempo, eis a capa do terceiro.



Pra bom entendedor: CROSSFIRE. 😉
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