MUITOS ABADÁS
“Dicaszinhas”!!!
Então… O título é podre, mas vamos lá !!!
Adoooooooooooro livros !!! Muitas vezes compro e deixo na estante, mas sei que lerei todos. Espero. Estou, inclusive nessa fase. Tenho alguns até que estou atrasada para fazer a resenha aqui. Atualmente estou no segundo livro da trilogia Cinquenta Tons de Cinza, publicado aqui no Brasil pela Editora Intrínseca. Não se surpreenda por eu ler um livro lançado lá em 2012. Eu sou dessas. Não queria. Mas sou. Ainda mais para quem leu os livros da autora Sylvia Day que, para mim, é a versão melhorada dessa turma de tons.
Eu também comprei um LEV, leitor de livros de digitais da Livraria Saraiva (tipo Kindle) e armazenei vários. Acho que uns trezentos. A louca !!! Decidi começar pelos da autora desse bestseller, a inglesa Erika Leonard James. Assim que terminar darei meu parecer e farei um paralelo com a trilogia (agora quintologia – soube hoje que é assim que se chama quando são cinco livros de uma mesma série) Crossfire de Sylvia, que lançou em Novembro o quarto e eu já li. Uhuhuhuhu !!! Já li quatro livros de novembro para cá. O que pra muitos é pouco, né? Mas que pra mim é um façanha, diante dos últimos acontecimento de my life.
Pra que esse desabafo todo, hein? Ah, lembrei. É porque minha cabeça está fervilhando. Muitas ideias e super na vontade de trabalhá-las. Bom, assim que decidi vir para o Hawaii, tive que pensar em coisas para fazer e, com isso, criar uma rotina que me adaptasse mais rapidamente a essa nova terra.
Number one: Me dedicar mais ao meu blog. Fazer dele um espaço super habitado e ativo. Ok. Tá rolando. Calmamente e sem histeria.
Number two: Meu curso de inglês. Não vou me sentir em casa se não conseguir falar de igual para igual, se não souber a língua do lugar, se não puder ler, escrever, entender, dar meus dixotes, vivenciar o lugar. E para isso, o inglês é necessário. Do you agree? OK. Já me matriculei e estou entrando na segunda semana. Meu nível não é alto, mas tudo bem. Sinto que vai rolar. Para o alto e avante” !!!
Number three: Ser rata da academia. Não só para ficar forte (também), mas pela saúde. Preciso eliminar as toxinas, perder as gorduras indesejadas, ter uma boa resistência e me preparar para minha velhice. Ok também. Super rolando. Me matriculei há alguns dias, mas só há três estou assídua, como tem que ser. Sou louca pelo pilates e já sinto saudades das aulas com Freddy Ortis, mas enquanto não acho nada nessa linha aqui, a academia será de bom tom.
Number four: Achar os chás que sempre me acompanham. Não sei o que fazer para achar algo com igual equivalência ao chá de carqueja (amarga, mas é ótimo para limpar o fígado e o pâncreas das bestagens que a gente consome); chá de boldo (além de limpar o organismo é ótimo para acabar com a dor de barriga) e estigma de milho (ótimo para fortalecer e limpar os rins). Ainda não é OK. Estou começando as buscas, mas não achei nada nem perto. Deixa eu me sentir da galera. Conversando com minhas amigas japonesas, só descobri chás gostosos, para passar o tempo e ser feliz, mas quero para “sair do chão”. Comprei vários para trazer, mas tive medo da alfândega. Vamos ver !!!
Number five: Ler todos os livros da minha biblioteca. Tenho muuuuuuuuuitos livros, não trouxe todos, mas os que tenho aqui já dão um bom caldo. Tenho muito trabalho pela frente. Ok. Já comecei também. Ainda no Brasil. Preciso deixar o meu LEV de lado alguns dias e colocar em dia a leitura dos livros físicos. Todos “agregam valor ao camarote, me deixando ocupada e feliz.
Inclusive, como comecei falando sobre isso, quero falar aqui sobre algumas de minhas escolhas literárias. Minhas primeiras indicações para vocês, fogem um pouco dessa linha romance erótico, que eu falarei (e muuuuuito) depois, em outro post.
Estou bem numa fase romântica de minha vida, vivendo um “amor recíproco e saudável”, mas com o pé no chão. Então, decidi ir por esse caminho.
Vamos a alguns livros?
Estou lendo Manual do Mimimi – Do casinho ao casamento (ou vice versa) – Editora Paralela, de Lia Bock, uma autora paulista, que trabalha na revista Trip. Está rolando em doses homeopáticas, porque quero que demore mesmo. O livro é uma delícia !!! É uma coleção de crônicas bem humoradas sobre relacionamentos. Uma espécie de manual sobre a mulher, suas venturas e desventuras amorosas desde o famoso casinho até o sonhado (ou não) casamento. Adoooooooooro !!!
Eis o trecho da crônica DÁ PRA SER OU TÁ DIFÍCIL?:
“Quinze coisas que todo mundo deveria nascer sabendo: Dizer ‘não’. Fazer um belo sexo oral. A tabuada do 9. Que quem procura, ACHA. O caminho mais curto. Qual é o dia fértil. Que só a gente percebe os três quilos a mais. Quem matou Odete Roitman. A saudação ao Sol. Que o dia seguinte é que é o problema. Onde fica o botão “não vou me apaixonar”. Que o banco nunca está do nosso lado. Que o celular ‘alheio’ é o pior inimigo do equilíbrio emocional. Que um sofá dura tanto quanto um casamento. E que nem sempre a gente tem razão.”
Estou também namorando o livro Americanah, da nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie, publicado aqui no Brasil pela Companhia das Letras. “Americanah” define os nigerianos que vão os Estados Unidos e “se americanizam”. A história é de Ifemelu, uma nigeriana que vai morar nos states e se depara com muitas questões, dentre elas, a discriminação racial.
“Mas Ifemelu não gostava de ter que ir a Trenton para trançar o cabelo. Não era surpreendente que não houvesse um salão de beleza especializado em Princeton – os poucos negros que ela vira ali tinham a pele tão clara e o cabelo tão liso que era difícil imaginá-los usando tranças -. mas, enquanto esperava o trem na Princenton Junction, num atarde incandescente de calor, Ifemelu se perguntou por que não hava um lugar ali onde pudesse fazer suas tranças.”
Me identifico muito com o livro, já que, além de negra, com todas as questões que nos são inerentes, decidi partir para a América do Norte com todos os receios inevitáveis. Também pensei como cuidaria dos meus cabelos (ainda hoje não sei). Na Bahia, as esquinas são muitas. Se a gente não conhece, é só chegar na Liberdade ou no Orixás Center e se informar. Além do que, a gente aprende NA TORA a ser nosso personal hair. Minha mãe fez curso no SENAC pra cuidar das nossas madeixas, porque, na época Soft Shen era caro demais e éramos três cabeludas afros em casa. Aqui em Hawaii a maioria é japanese people. Ou seja, cabelos sem voltas e sem químicas. Mas já vi algumas da minha paleta nas ruas. Qualquer dia desses, com o inglês mais afiado, chamo na xinxa e faço amizade.
Tem também o blog que ela escreve com as suas questões, que tem muito a ver com o que sinto, porém que ainda estou iniciando o caminho. Mas acredito que seja só nesses dois pontos (muitos, para mim) que há uma interseção em nossas vidas. Comprei pela sinopse e estou amando !!! Mas ainda é gerúndio. Estou LENDO. Quando eu terminar (estou com muitos livros ao mesmo tempo, faço uma resenha).
Bom, como o post ficou grande, vou ficar por aqui e vou ali ler o tal “Cinquenta Tons…”. Doida pra terminar. O livro de agora tem 591 páginas. Misericórdia !!!
E sigamos !!!

My english course…
Comecei ontem o my english course. Na verdade, ontem foi a abertura e o teste de nível. A escola fica bem no centro de Waikiki, há dezesseis minutos de minha nova casa. Cheguei lá as 8 da manhã disposta a me matricular e já começar. As recepcionistas, coitadas, estavam loucas com tantas pessoas. Era um bando de aluno, já matriculado, disposto a “englesar”.
Sabe quando você é jogado de paraquedas num lugar estranho? Muitas nações, culturas e línguas diferentes? Me matricularam, escreveram meu nome e um número num adesivo, prenderam numa camisa, me deram um formulário e me enfiaram numa sala com outras tantas pessoas. Tentei preencher tal coisa, mas cadê vocabulário? Depois entendi que o curso tinha regras e seu próprio “dialeto” para estas. Então, ok. Eu estava dentro do normal. Quinze minutos depois, um professor me chama para o que ele chamou de entrevista. Na minha casa o nome daquilo era “se vire nos trinta”. O professor já tinha morado em Floripa e quando não entendia o que eu falava, apelava para o ele achava que era português. Só ele, porque eu segui no eu achava que era inglês. E assim a gente se entendeu. Longos minutos depois, entrou um cara simpático, que nos entregou uma prova com várias perguntas, mais de 100, divididas em três partes e, após mais outro “se vira nos trinta”, entrou outro que nos mostrou a escola, quem era quem no jogo no bicho, um mapa com os arredores de Waikiki, onde comprar o passe de ônibus, onde conseguir desconto de alimentação e outras coisitas. Minutos depois, entra outro simpático e, por vezes, tenso. Esse veio nos explicar as tais regras presentes no tal formulário.
E para finalizar a maratona, entrou o do teste, que fiquei sabendo depois era o responsável pelas questões acadêmicas, com nossos livros e a definição dos níveis. Meu nível, segundo eles, é o dois. Fiquei feliz, porque estava muito certa de ganhar meu nível um. E sem problemas. Meu objetivo ali é aprender english, não brincar de pular nível. Se eu perceber que está muito fácil ou difícil, tenho abertura para conversar com eles e fazer os devidos ajustes.
Hoje foi o meu primeiro dia, de fato. E antes que venham pensar que sou xenofóbica, vou logo esclarecendo que o caso aqui é “choque de cultura”. Total. Lembra da torre de babel? Entrei nela essa semana. E o melhor: Estou gostando. Na minha sala tem oito pessoas, todas do oriente, mais especificamente do Japão. A sensação é de entrar num portal, num outro universo. Quando eles estão falando, não sei onde termina uma frase e começa outra. Na verdade, não sei nem onde estão as palavras. Sei que algum dia eles poderão ler meu blog, mas é o que tenho pra hoje. E já é quase amor. O Hawaii é repleto de japoneses. São oito horas de voo apenas. Ou seja, lá quando menos se pensa é #partiuhawaii. A sensação que eu tenho é de que são gremlins, brotam em todos os cantos, as pencas. Na minha sala, é isso. Sou a diferente, mas não menos acolhida. Pelo contrário. Eles são super amorosos, atenciosos, felizes, brincalhões. Me lembrei muito da ala que fico quando desfilo na Mangueira. Só tem japoneses, todos com o samba enredo na ponta da língua, a “mangueLa” e o “gueleilo” na cabeça. Inclusive, acho ótimo não poder apelar para o português. Lá ou falo inglês ou falo inglês. E para segundo dia, do nível dois, estou ótima e bem empolgada. Nunca tive tanta vontade de aprender. E acho que a companhia também influência. Os “japanese people” são estudiosos, dedicados e obsessivos. Isso inspira, né?
Depois da aula, pra variar, entrei num restaurante… JAPONÊS, pedi uma sopa e voltei para casa. Não estava bem do estômago hoje. Ontem jantei num… JAPANESE STEAK HOUSE e comi demais. Fui dormir e acordei golfando. Aí, para não ficar sem comer nada, apelei para uma sopinha.
Ah! Só um detalhe: Me lembrei tanto de uma festa que fui no Rio e uma carioca me perguntou se eu meu torso era um traje típico na Bahia. Achei a pessoa confusa e desinformada. Só aqui, gatinhos, a camisa estampada é tendência. No curso de inglês a maioria dos professores apostam nisso. Não sei se é farda ou gosto mesmo. Meu inglês ainda não é forte para isso, mas vou descobrir.
Vou ali, terminar meu “homework”. Não posso (me) decepcionar.
No mais, é isso. Let’s go e força na peruca.
Obrigada a meu “amor recíproco e saudável” pela força de sempre. Amo.

Hawaii… CHEGUEI !!!
“O que eu estou fazendo aqui?”
Foi essa a pergunta que fiz quando vi o avião descendo no aeroporto de Honolulu. Após mais de 24 horas de viagem, eis que o encontro aconteceu. Eu nunca morei fora de Salvador. E agora, além de morar bem longe da Bahia, do Brasil, estou num lugar que nunca fui antes, só por fotos e filmes. E só há uma opção: GOSTAR !!!
A viagem começou com o voo Salvador-Guarulhos, que foi tensa. Quando o avião chegou em São Paulo, não pudemos descer logo em Guarulhos, porque uma tempestade não deu trégua e o aeroporto estava fechado para pouso. Quarenta minutos depois, o piloto decidiu descer em Campinas. Não sou medrosa em relação a avião, mas não gosto de ficar voando, voando, sem destino, né? Que nada !!! Felizmente, ao meu lado, uma senhorinha linda me garantiu a paz. Segurou minha mão e disse que estava comigo. Pensei: “Será recado de mamis?”. Me apeguei a medalhinha e a imagem de Nossa Senhora de Aparecida que minha prima me deu antes de eu viajar, pedi a todo exército de Deus e eis que, para nossa alegria, a chuva passou e pudemos descer em Guarulhos, o que também significou não perder a conexão para Los Angeles. Mas naquela altura, só viver era o meu objetivo. Percebi que estava todo mundo “piscando” no avião, quando todos gritaram e aplaudiram quando o avião tocou o solo. rumrum Quem tem c… tem medo.
Em Guarulhos, outra maratona. O aeroporto foi reformado e a parte do embarque internacional é na casa da porra !!! Se eu estivesse atrasada, estaria lascada, porque foi muuuuuuuita andança e pouca sinalização. Ninguém que te informasse precisamente as coisas. U ó.
Por conta do mau tempo, todos os voos atrasaram e só uma hora depois embarcamos. O voo para L. A. durou 12 horas. Muuuuuuuuuuuuito tempo. Fiz, sim, o que os amigos indicaram. Andei, andei, andei… Muitas vezes. Até parada no mesmo lugar, para não incomodar meu colega de poltrona. Em voos muito longos é importante andar para o sangue circular. Tem é caso de trombose, embolia… U ó. Outra coisa: A American Arlines é desprovida de conforto, por isso, o melhor é a gente se salvar.
Chegando em L. A. mais desafios: Passar pela imigração e pegar minhas seis malas e despachá-las novamente. A parte da imigração foi tranks, já estou calejada, mas as malas… Ui. Desde sempre eu sabia que seria puxado, mas o concreto foi pior. “Tive que pedir ajuda aos universitários”. Um dos funcionários do aeroporto super me ajudou. Sou simpática, sorry. Sem ele seria impossível. Até hoje estaria puxando meus carrinhos com as malas.
O voo para Honolulu foi tranquilo, exceto o cinismo da American Arlines (sempre ela), que não serviu nenhum lanche num voo de mais de quatro horas. Ou melhor, até serviu, mas tínhamos que pagar caro por um sandwiche de queijo. Me fingi de louca para meu estômago e segui.
Chegar em minha nova morada foi um misto de sensações. Primeiro, rever meu “amor recíproco e saudável”, que eu não via há meses, depois, por conhecer o lugar que seria meu por um bom tempo. Tudo muito estranho. Rostos diferentes, corpos diferentes, clima diferente, um diferente que teria que ser igual e rapidamente. Me surpreendi com Hawaii, bem diferente daquele dos filmes. New York sempre foi igual a tudo que vi, mas o Hawaii não. Não tenho o hábito de pesquisar antes sobre os lugares que vou. Primeiro eu chego, depois vou atrás dos vídeos, mapas e wikipédia. Eu não sabia que veria tanto oriental com a paleta próxima da minha. São muitos, muitos mesmo. A comida também me surpreendeu e fiquei feliz. Já comi thai food três vezes em menos de uma semana. Adooooooooooro !!!
Já conheci as praias no Norte, a famosa Pipeline, a Cachoeira Waimea Falls, Waikiki (as ruas são uma mistura da Rodeo Drive, Miami, New York e Praia do Forte. Oi?), a Lagoa Ala Moana, mas estou só começando. Minha nova terra promete !!!
Hawaii é muito cara, é turística, é solar, é frenética… Quando cheguei, me assustei, tive medo, receios… Mas agora já começo a me sentir em casa. Já tenho academia (parece um shopping), já quero minhas aulas de english, minhas roupas já cabem no guarda roupa, já durmo no fuso daqui… É, tô chegando e gostando cada dia mais. Pode chegar 2015 !!! Venha bom, venha saudável, venha tranquilo, vem me amando “O melhor vai começar”.
Já falei diversas vezes que quanto mais saio da Bahia mais me sinto dentro. Isso não significa não amar outros lugares. Quer dizer que ela estará sempre dentro de mim. Sou baiana, não quero ser outra. Não saí brigada, não saí com raiva. Saí para conquistar outros territórios, para conhecer outras culturas e para ser cada dia mais eu.
Saudades? Terei muitas. Já tenho. Todos os dias. Da minha irmã, da minha família, dos meus amigos… Mas isso a gente cuida com o skype, vibe, face, email, zap zap, pagando passagem 30 X no cartão… O resto é Deus e seu exército no comando.
Beijo. Até 2015.

Reality bostassssss
Eu gosto, sim, de reality shows. Já gostei mais. E desisti de alguns. Mas gosto.
Lá atrás, já curti muito o “Big Brother Brasil” e o “Fama”. Na época em que tudo era novidade e as pessoas eram mais interessantes. Agora é todo mundo parecido e todo mundo correndo atrás da fama. Big Brother há muito tempo virou uma Big Bosta.
O “Fama”, programa de disputa musical, onde os candidatos eram altamente preparados, treinados e instigados, ficou lá atrás e quase ninguém que passou por ele vingou. Com exceção de Thiaguinho, que é, sem duvida, o mais bem sucedido; de Adelmo Casé e de Marina Elali, que ficaram bem concentrados em suas regiões e de Dan, que vez por outra, emplaca alguma musica na novela, luru… Poderia ter durado mais, mas enfim…
Há pouco tempo conheci o “The Voice” e o “Are You The One?”. E dos dois o único que continuo curtindo é o “Are You The One?”, um programa da MTV, onde 10 homens e 10 mulheres, “presos” numa casa, em algum lugar paradisíaco, precisam usar a cabeça para descobrirem o seu par ideal. Se todos conseguirem, ganham o prêmio de 1.000.000,00 (Hum milhão de dólares) a ser dividido por todos, o que resulta em 50.000 (cinquenta mil dólares) para cada, além da possibilidade de conhecerem o amor de sua vida.
A primeira versão do “The Voice” foi massa ou a gente gostou pela novidade. O fato é que achei os candidatos bons e os técnicos razoáveis. Não dá para julgar melhor os técnicos, já que temos Claudia Leitte e Daniel como técnicos, né? Carlinhos Brown, apesar de falar muita bobagem e de se propor a virar o pateta do grupo, na primeira edição, era junto com Lulu Santos, os melhores. Tanto que Elen Oléria, a ganhadora, era de seu time. Era emoção a cada programa, a cada votação, a cada classificação e eliminação. E Ellen foi, sem duvida foi A VOZ de TODOS os THE VOICES. A segunda temporada foi patética e deu a Sam (quem?) o título. Mas, agora, a terceira edição conseguiu ser pior. Os finalistas são podres. O único que presta é Lui Medeiros, que canta muito bem, mas OK. Nada demais. Tem outro ponto que faz o programa descer a ladeira. Para que tanta gente cantando inglês? O nome não é THE VOICE BRASIL? Socorro!!! Em suma, o programa é medíocre, as análises dos técnicos são rasteiras e o resultados são constrangedores.
Pensa que acabou? Nãaaaaaaaaaaao. Vamos falar da aberração das aberrações? O programa “Esse Artista Sou Eu?”, exibido pelo SBT, onde sete artistas tem o desafio de imitar outros artistas, vivos ou não é disparado o pior de todos. A ideia é interessante, mas a execução, misericórdia. Para mim, o problema é a direção. É deprimente. Sem falar no protecionismo descarado em cima de Vanessa Jackson, que é claramente ajudada pelo programa, pois as suas interpretações são todas próximas de sua chave. Quem já ouviu Vanessa sabe que ela tem uma pegada próxima de Michael Jackson, Whitney Houston, Elza Soares, Aretha Franklin… Todos perfeitamente imitados por ela, enquanto os outros artistas precisam se desdobrar em imitações surreais. Exemplo é Marcelo Augusto imitar Mamonas Assassinas, Christian Chaves imitar Thalia, Rosemary imitar Valesca Pouposuda. Por que desafio para uns e não para a OUTRA? Ok, se todos fossem desafiados nesse mesmo modelo, mas não é o caso. Isso sem falar daqueles jurados que há muito deveriam estar aposentados, pois podem entender de “idolos”, “pop stars”, sei lá, e outras merdas, mas de imitações… SOCORRO !!! Prova disso é que no ultimo programa cabia a Vanessa imitar Lara Fabian cantando aquela musiquinha que serviu de fundo para Carolina Dieckman, como Camila, raspar os cabelos em Laços de Família, novela de Manoel Carlos. A cena foi Vanessa no palco de peruca loura a “la Fabian” e uma imagem no vídeo dela raspando os cabelos e chorando numa imitação à cena de Carolina. Nada contra Vanessa, pelo contrário, ela é a melhor cantora ali. E emocionou mesmo. Mas o desafio dela era imitar Lara Fabian e não Carolina. Foi apelativo, sim. E os jurados poderiam, sim, ter dado esse toque, apesar de toda emoção. Mas eles prefeririam cair na armadilha, típica de programa sensacionalista e dar as melhores notas para ela. Volto a repetir, Vanessa tem a melhor voz. Inclusive, foi a primeira vencedora do “Fama”. Mas atualmente, teoricamente, programa de voz é o “The Voice”. Ou seja, está tudo trocado. Romero, do The Bost, aquela imitação barata de Thiaguinho e/ou Alexandre Pires, deveria trocar de lugar com Vanessa. Decididamente, quando assisto “Esse Artista Sou Eu?” é o vídeo colocado no facebook, e só para ver a performance de Marcelo Augusto, a quem eu muito respeito. De resto, é só ladeira abaixo e pagação de mico.
Com exceção de “Are You The One”, que acabou sua segunda temporada na semana passada e que em breve terá sua versão brasileira, não perco mais meu tempo com esses programas. Aliás, uso o “The Voice” como desculpa para encontrar meus amigos às quintas, quando comemos, tomamos vinho e esperamos “Amor & Sexo”, o melhor programa da TV aberta na atualidade.
Olha só: Não sou crítica de TV, mas sou publico e, como tal, eu falo merrrrrrrrrrrrrmo.

Sarau do Brown e outras coisitas: Tá com tempo?
Domingo foi dia de Sarau do Brown. O primeiro do ano. Para mim, a largada para o início de verão. Adoooooooro !!!
Eu acho Carlinhos Brown genial. Ele sabe puxar foco e fazer som. Não a toa é o “dono” de uma das melhores bandas do mundo: A MINHA TIMBALADA !!! Só quem conhece pode e mensurar o sentimento despertado a cada batida, a cada acorde. SOU LOUCA PELA TIMBALADA !!!
Todos os anos, aqui em Salvador, acontecem os Ensaios pré-carnaval, onde os artistas apresentam suas novas musicas. A turma de Brown faz o Sarau do Brown e o Ensaio da Timbalada. Domingo, dia 14, começou o Sarau, que foi massa !!!
Para começar, Brown foi dirigido. O que não acontece muito. Segundo meu “amor recíproco”, baseado nos últimos anos, o nome do evento deveria ser “falado” e não “show”. Mas surpreendentemente nesse ultimo show ele falou pouco, basicamente o necessário e cantou durante quase quatro horas. Foi tão bom que as participações especiais (Sarajane, Gerônimo, Baby do Brasil e Luiz Caldas) se apresentaram quase no final da festa. E quer saber? Não senti falta. Brown, mesmo não sendo um excelente cantor, cantou com a alma, com o timbal, com a energia… Energia essa que vem dos ancestrais e dos elementos da natureza! E melhor: Não teve nenhum THE VOICE. Adooooro !!! Taí, gostei e indico.
Para não dizer que só falei bem, os pontos negativos também se fizeram presentes. A cerveja Schin periguete a R$ 5,00 (cinco reais) e o ingresso R$ 80,00 (oitenta reais) – que no ano passado era R$ 40,00 (quarenta reais) foi um assalto. Aquela turma já é conhecida nisso. A Timbalada também é facada.
Outro desaplauso foi a participação de Gerônimo, sempre protagonista de participações ótimas, cantou uma musica nova e RUIM. Além de suas backs, que acabarem com a musica “É de Oxum”, que ele canta também. Não se estavam bêbadas, mas aquelas firulas só desceram a ladeira. U ó. Mico também foi o quebra-pote colocado no centro do Museu, onde Brown escolheu duas pessoas para quebrar e jogar bombons do patrocinador. O critério de escolha dos “quebradores” foi o melhor grito. Não, mil vezes, não. Muito grito, muita fala (escapou nesse momento), muita encheção de chouriça.
O povo fica dizendo que a axé music está morrendo. Não foi isso que vi, não, viu? Muita gente feliz, cantando, matando a saudade dos grandes. E como o nome AXÉ não tinha como ser derrocada. É sucesso. O que está morrendo é esse modelo engessado e repetitivo de todos os anos. Essa estrutura falida de tirar dinheiro da gente, sem proporcionar a melhor forma democracia. É tudo caro, tudo vipzado… Quem quiser que se lixe. É preciso fazer festa acessível e para todos. E isso não está rolando, né? Haverá o dia quem as musicas estarão aí, os cantores idens, mas o publico… LURU. Acorda, carnaval !!! Amo carnaval, mas me amo muito mais. #FicaADica












