CADA UM TEM A PATRÍCIA QUE MERECE!

CADA UM TEM A PATRÍCIA QUE MERECE!

14 de agosto de 2016

Simone Biles | #REPRESENTATIVIDADE

E Simone , da ginástica? História de vida forte, de superação, de garra, de vontade de dar certo. E deu. Já é. A MELHOR !!! Queria ser amiga dela. Comprar maquiagem (amando aquele brilho) com ela, ir à “Borracharia” (boate), aprender umas piruetas (ela voa), dar um giro na Disney (inclusive)… Uma pessoa que dá aquelas modalidades de saltos (no esporte e na vida) é pra ter por perto, gente. Saber da vida, preparar uma caipirinha, um açaí e dizer: Good job !!! Vem cá, Simone. Dê cá um abraço!‪#‎Representatividade‬ ‪#‎PoderDaPreta‬?

 

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20 de julho de 2016

REPRESENTATIVIDADE : PAQUITA PRETA?

“QUEM NUNCA QUIS SER PAQUITA?”

Essa é a frase que mais a gente ouve quando lembra das meninas vestidas de soldadinhos, que trabalhavam com a apresentadora Xuxa Meneghel, em seus programas, nas décadas de 80 e 90. Pois é. A de cá também teve esse sonho básico. Ridículo? Claro! Cafona? Também. Mas tive, sim. A de cá desejou, inclusive, ter nascido loira, só pela chance de ter vivido naquele mundo. Acontece que a de cá também nasceu com a paleta calibrada, os cabelos crespos e numa realidade completamente distante disso. Porém, nada disso, felizmente, me fez uma criança triste. Pelo contrário. Só me transformou numa adulta que cuida para que as crianças negras de agora cresçam com outras referências. As suas referências. Com pessoas que as representem e a façam se orgulhar de si mesmas.

PAQUITAS... Todas juntas!

o  PAQUITAS… Todas juntas! Loiras, loiras e mais loiras

Ontem, encontrei o vídeo Cores e Botas, sobre Joana, uma menina que sonhava ser Paquita. Um belo filme, que retrata bem o que tantas passaram e ainda passam, quando não se veem e querem se inserir num mundo que também não as enxergam.

 

Cores e Botas (Colors & Boots) from Preta Portê Filmes on Vimeo.

Na minha época, negros na TV, não passavam da cozinha ou pertenciam ao folclore brasileiro. Eram Tia Anastácia, Tio Barnabé e o Saci do Sítio do Pica Pau Amarelo, os escravos de A Escrava Isaura e poucos outros no mesmo seguimento. Apresentadoras infantis? A maioria era loira. A única morena era Mara Maravilha. Mas a “cachaça” de todo mundo mesmo era Xuxa. Ela, sim, povoava o imaginário infantil. Com suas frases de efeito, canções, nave espacial, botas, xuquinhas, especiais de fim de ano e um séquito que nos fazia acreditar que aquele era o mundo perfeito. Todo mundo queria pertencer aquele sonho, fazer parte daquilo tudo.

As meninas “sortudas” que trabalhava com ela, eram todas loiras. E, quando entravam morenas, em pouco tempo, tornavam-se loiras também. Negras?! Nunca vi. Soube até de uma que participou de um programa fora do Brasil, mas nunca foi devidamente oficializada.

Todas as gerações... As que não eram loiras naturais, ficavam

Todas as gerações… As que não eram loiras naturais, ficavam

Eu preferia ficar ali, fantasiando, colocando toalha na cabeça, fingindo ser meu cabelo, comprando botas, discos e brincando de copiar as coreografias, colecionando fotos, reportagens, indo a shows, querendo estar próxima, mesmo sem estar. Eu até ganhei 6 meses de assinatura da revista em quadrinhos da Xuxa, por ter desenhando vários modelos para ela, num concurso promovido pelas editoras Globo. Na verdade, ganhei uma raquete e me mandaram a assinatura. O bom é que nunca parei de viver, nem me achei um lixo por isso. O babado era que as minhas referências eram loiras, os meus exemplos tinham os olhos claros, os cabelos lisos, a pela clara… Eu queria ser, queria ter, mas nunca me revoltei com o que eu era. Não que o meu fosse inferior, era aquele que me era vendido como O PERFEITO. E quem não quer “a perfeição”?

Venderam discos, fizeram comerciais...

Venderam discos, fizeram comerciais…

Se engana quem pensa que vim aqui falar que tenho raiva de tudo isso. Pelo contrário. Guardo como lição. E, como já anunciei, faço questão de tentar construir um mundo com mais referências para as crianças negras que estão chegando. Quero que elas encontrem a representatividade que eu não tive. Que se vejam, que se enxerguem, que se orgulhem. Que não precisem mudar para se adaptar. Que tenham orgulho do seu crespo, de suas tranças, de seu tom de pele, da cor dos seus olhos… Que sejam o que são, com dignidade e propriedade. Eu sou quem eu sou, porque, felizmente, tive pais empoderados que, apesar de terem me apresentado ao mundo numa época em que os meus não eram tão meus, em que as referências eram distantes das minhas, nunca permitiram que eu deixasse de me orgulhar de mim. Me criaram para me achar. E eu me achei. Apesar da demora. Tive que entrar na Faculdade, tive que estar em contato com muitas Patrícias, para finalmente me encontrar. Acho que até hoje estou me encontrando. Mas já sei quem sou. Tenho orgulho da minha paleta e não gostaria de ter vindo a esta vida de nenhum jeito que não fosse o meu.

Esse empoderamento é um processo árduo. Hoje, existem outras “Xuxas”, outras fórmulas que querem afirmar que não pertencemos a este mundo, embora estejamos nele. Hoje podemos ver mais negros na TV, no cinema, na vida, porque fomos nos impondo, nos colocando, fazendo “na tora” com que nos enxergassem. Agora “quem é que quer ser Paquita?”. Em 2016 nós queremos e precisamos mais é ser nós mesmos. A gente não precisa pintar nossa pele, nosso cabelo, nem se esconder atrás de sonho de ninguém, nem não pouco acreditar em frases feitas e hipócritas. TUDO PODE SER MESMO, mas NÃO PRECISAMOS de ninguém de xuquinha pra nos avisar. A gente sabe. A gente quer. A gente precisa É SER quem a gente É. E a gente vai. Sem favor.

Super pronta !!!

PRONTA !!!

Hoje temos Taís Araújo, Lazaro Ramos, Sabrina de Paiva (Miss São Paulo), Cris Vianna, Sheron Menezes, Érica Janusa, Érico Brás, Luiz Miranda, Fabrício Boliveira, Barack e Michelle Obama, Rihanna, Beyoncé, as blogueiras Tati Sacramento, Gabi Oliveira, Aline Custódio… E, graças a Deus, tantos outros dispostos e aptos para darem um up nessa nova realidade. Somos muitos. Os desafios são muitos também. Mas nós estamos, nós sabemos, nós queremos e não aceitamos mais que nos coloquem num lugar que não seja o nosso. Não que ser empregado seja indigno, não que a escravidão não tenha feito parte de nossa história, mas nós já estamos em todos os lugares. Mesmo que muitos ainda lutem para que não. Nós estamos. E não vamos mais voltar.

Muitos pretos, todos pretos, atores, cantores, modelos, miss, escritores, presidentes, advogados, bloggers, humoristas… Em todos canto !!!! #Vraaaaa PORQUE REPRESENTATIVIDADE IMPORTA, PORQUE REPRESENTATIVIDADE É ISSO. E tem mais, muito mais !!! Venha de lá !!!

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4 de julho de 2016

PAUSA PARA FÉRIAS…

Oooooi, gente !!!

Desculpa o sumiço daqui. Estou de férias, passeando pela Califórnia e Nevada. Presente de aniversário. Volto, já, já. E cheia de novidades.

Mas o canal está a todo vapor. Quer ver o vídeo de hoje?

O que você acha do POLITICAMENTE CORRETO? Vamos conversar? Venha !!!

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24 de junho de 2016

A TROCA – Cris Santos


 

E aí? Você tem ídolos? Já teve? Vamos brincar de suposições? E se aquele cara que você idolatra de repente ficasse a fim de você? E mais: E se esse tal cara fosse o ídolo de meio mundo menos o seu? Já pensou? Pois é. É mais o menos sobre esse último caso que vamos falar nessa resenha. Vamos conversar? Então, antes de tudo, vamos de sinopse para entendermos o babado? Simbora !!!

 

“Taylor é um ator cobiçado por mulheres do mundo todo. Até vir ao Brasil! No encontro com as suas fãs, uma surpresa: Claire Carter!
Arredia, impaciente, linda. Claire era a fã menos apaixonada daquele salão.
Ela começa a roubar toda a atenção do ator. Ele esquece das que o amam e
olha observa a garota de atitude distante, fria. Ele nem imagina que a sua vida mudará completamente naquele dia. Ele nem imagina que, ao procurá-la, descobre o segredo mais surpreendente e inusitado da sua vida”.

 

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Tive conhecimento de A TROCA, da autora Cris Santos quando estive no Brasil, em meu encontro com a autora top Tatiana Amaral. Ela falou tão bem da história (do livro e de vida) de Cris que, assim que pude, baixei da Amazon e li em minha viagem de volta para Hawaii. O livro é tão envolvente e dinâmico, que li em menos de 24 horas.

Me surpreendi muito porque não é um livro como muitos outros, ao mesmo tempo é como muitos outros, porque fala de amor. Esqueça todas as histórias com roteiros clichês e conheça uma história recheada de surpresas. Imaginar a “mocinha” negando o “mocinho” na história é pura emoção. A “mocinha” faz isso tanto que, muitas vezes, tive raiva dela. Por outro lado, ele é tão insistente que, muuuuuuuuuitas vezes, a raiva recai sobre ele. A TROCA é uma leitura para os fortes. A gente ama, odeia, ama de novo, odeia, ama amar, ama odiar, odeia amar, odeia odiar… E, no final (e que final !!!) sonha para que venha logo a continuação.

Taylor é um ator famoso de Hollywood, que vem ao Brasil e participa de um Encontro com suas fãs. Tal evento poderia ser mais um em sua vida atribulada de celebridade metida a gás com água, se não fosse o fato de conhecer Claire Carter, uma fã (?) diferente de todas. Principalmente, porque Claire não lhe dar a menor bola. Todo mundo questiona: O que faz uma garota estar num encontro com uma cara que não gosta? Eis aí um dos grandes mistérios da trama.

Agora PARA TUDO. Esse é o momento de quem não leu e não estiver interessado em um básico spoiler parar por aqui.

Claire e Donna são irmãs gêmeas idênticas, com a diferença que uma tem o cabelo loiro e a outra pintou a cabelo de ruivo. Claire consegue o convite para tal encontro com Taylor, mas como fica impossibilitada de ir, manda sua irmã no lugar. A ideia é que Donna, usando peruca loira, vá lá, faça uma pergunta previamente elaborada pela irmã, tire umas fotos e pronto. Mas algo imprevisível acontece e a farsa das irmãs é descoberta.

Taylor apaixona-se por Donna e faz de tudo para tê-la. Durante muitos momentos, tive dúvidas se é um relacionamento abusivo, já que Taylor não aceita um “NÃO ” como resposta e cerca Donna de todos os lados, inclusive, usando a família dela. Ele é romântico, ao contrário dela, que é prática e sem paciência.

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Taylor Lautner é o Taylor que inspirou Cris !!!

Desculpe, Cris, mas olhe a minha Donna e o meu Taylor !!! Arrasei, né? kkkkkk #Vraaaaa

Desculpe, Cris, mas olhe a minha Donna e o meu Taylor !!! Arrasei, né? kkkkkk #Vraaaaa

Confesso que me identifiquei muito com ela. Não gosto muito de “mocinha” água com açúcar. Entre Ruth e Raquel, as gêmeas da novela Mulheres de Areia, interpretadas divinamente por Glória Pires, eu preferia Ruth quando estava fingindo ser Raquel, porque Ruth sendo Ruth era um saco. OMG !!! ???

Durante a minha adolescência fui presidente do fã-Clube de um cantor e, ao contrário da maioria da meninas, eu nunca quis ter nada, romanticamente falando, com ele. Meu intuito era ser sua amiga e ver sua carreira crescer, já que amava suas músicas. Eu era do tipo que ameaçava as meninas que faziam escândalo quando o viam. Queria que entendessem que ele era normal e que tinha a vida dele, bem distante da nossa. Eu nem queria que usassem o termo para me atribuir, era outra coisa. Nunca descobri o quê. O fato é que, com o tempo nos tornamos amigos (ele é ótimo!!!) e, apesar de não me arrepender e ter boas recordações dessa fase, jamais repetiria, se tivesse a chance.

Não tenho paciência para esse mundo de celebridades, onde quase (eu disse quase) todo mundo brinca de ser Deus. Aí, quando vejo Taylor investir nela da forma que ele faz, ultrapassando vários limites, fico com raiva, porque acho, muitas vezes, que isso é só aquela dorzinha por ter recebido um “NÃO”. Por outra lado, quem nunca, né? Quem nunca amou e não passou da medida? Quem nunca caiu da laje? Que nunca se desaplaudiu? O meu sentimento por ele muda. Às vezes amo, às vezes o que acho um saco, depois volto a amá-lo… E é isso mesmo. Assim é a minha cachaça com ele.

Donna, ao contrário de mim, não quer nem a amizade de Taylor e, ao contrário da irmã, não vê nada demais para que a outra o tenha na lista de ídolos.

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Mas muita água irá rolar. Tomara que a autora venha logo com o segundo livro e nos livre dessa curiosidade. Se nesse o bicho já pegou, com direito a beijo e vuco vuco, imagine o segundo !!! Quero saber já se Donna vai passar a gostar dele ou se ele vai, finalmente, entender que não pode ter tudo na vida. É claro que serei sempre a favor dos finais felizes e se eles são “os mocinhos” da história precisam SIM ficar juntos. Mas desejo (e muito) que até lá muitas lições sejam aprendidas por e com esses dois.

Se você ainda não leu a história criada por Cris, não perca tempo e baixe logo. É uma leitura imperdível !!! Tive uma grata surpresa, já que é seu primeiro livro e por possuir uma abordagem tão peculiar. A gente quando lê já imagina um filme, uma novela, um seriado… É uma história dinâmica e cheia de ação. Leia e depois volte para me contar o que achou. Adoooooooooro livros que nos possibilitam debater e refletir sobre a vida e o que ela nos apresenta. Esse é um deles.

Dou ⭐️  ⭐️  ⭐️  ⭐️  ⭐️ com gosto !!!

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CRIS SANTOS

É uma Piauiense, de Amarante, que mora no Rio de Janeiro. É mãe de Yago e leva a vida com humor, leveza e cheia de sonhos. Escreveu primeiramente A TROCA no Wattpad e fez tanto sucesso, que resolveu publicar na Amazon. O próximo sonho é torná-lo livro físico e levá-lo para as telas dos cinemas. Guerreira como ela é, aposto que em breve teremos BOAS NOTÍCIAS !!! Parabéns, Cris !!! E conte sempre com abraço da de cá !!!

 

 

 

 

 

 

 

 

Tá com vontade de assistir o book trailler? Enjoy !!! ???

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22 de junho de 2016

O QUE VOCÊ FARIA SE…

A gente faria um monte de coisas, se um monte de coisas, né? A gente adora trabalhar na base do “e se.. e se…”. Normal.

Descobri uma TAG bem legal que é O QUE VOCÊ FARIA SE… Quer ver minhas respostas? VENHA !!!

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